14.02.2011 -
A cada ano milhares de peregrinos visitam o Mosteiro Franciscano em Široki Brijeg, cerca de uma hora de distância de Medjugorje. No dia 7 de fevereiro de 1945, os soldados comunistas chegaram e disseram “Deus está morto, não há Deus, não há Papa, não há Igreja, não há necessidade de vocês, saiam mundo afora e trabalhem.” Os comunistas se esqueciam de que os franciscanos trabalhavam. A maioria dos franciscanos lecionava na escola vizinha. Alguns deles eram professores famosos e tinham escrito livros. Os comunistas lhes pediram para retirar os seus hábitos. Os franciscanos se recusaram. Um soldado iracundo pegou o crucifixo e o atirou no chão, dizendo: “agora vocês podem escolher entre a vida ou a morte.” Cada um dos franciscanos se ajoelhou, abraçou a cruz e disse: “Vós sois o meu Deus e o meu Tudo.” Os trinta franciscanos foram levados para fora e assassinados e seus corpos foram queimados em uma caverna, onde os seus restos permaneceram por muitos anos. Hoje em dia eles estão sepultados dentro da igreja dos franciscanos. No nosso Evangelho de hoje Jesus diz: “se alguém se declarar a meu favor na presença dos homens, eu me declararei a seu favor na presença do meu Pai no céu.” Os trinta franciscanos mártires de Široki Brijeg são um exemplo poderoso de se declarar na presença de outros por Jesus. Eles viveram alguma coisa a mais que Jesus também disse no Evangelho, “Não tenha medo daqueles que matam o corpo, mas não podem ater a alma; receie aquele que pode destruir tanto o corpo quanto a alma no inferno.”
Dar testemunho de Jesus e seguir o caminho de Deus ajuda a outras pessoas que não têm coragem de seguir Jesus. Um dos soldados no pelotão de fuzilamento em Široki Brijeg disse mais tarde: “Desde criança, em minha família, eu sempre ouvia de minha mãe que Deus existe. Ao contrário, Stalin, Lenin, Tito sempre afirmaram e ensinaram a cada um de nós: não há Deus. Deus não existe! Mas quando estive diante dos mártires de Široki Brijeg e vi como aqueles freis encararam a morte, rezando e bendizendo os seus perseguidores, pedindo perdão a Deus pelas faltas de seus executores, foi aí então que eu me lembrei das palavras de minha mãe e pensei que ela estava certa: Deus existe!” Aquele soldado se converteu e hoje em dia ele tem um filho sacerdote e uma filha freira. Como disse, dar testemunho de Jesus e seguir o caminho de Deus também ajuda as outras pessoas na multidão que não tem coragem de seguir Jesus.
Fonte: In God’s Company e http://fratresinunum.com/
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