As imagens que seguem abaixo são resultado de uma associação lamentável. É aquela terrível teimosia, aquela triste insistência em achar possível unir as coisas de Deus com as coisas do mundo. É a desobediência ao conselho do apóstolo Tiago: “Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4, 4). É a corrupção infiltrando dentro de nossas próprias igrejas. É o escândalo que ofende a Cruz de Cristo e confunde as ovelhas.
A notícia vem do estado de Goiás. É que, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS), a Diocese de Goiás decidiu distribuir kits com camisinhas (!) para os fiéis. Lê-se numa faixa na entrada da Catedral de Sant’Ana: “A AIDS está distante de mim, não faz parte do meu mundo e não me interessa. Será que isso é verdade? Será que isso não diz respeito a mim?” A foto que você pode acessar abaixo foi publicada no blog Exército Católico e editada, a fim de evidenciar o que estava escrito em um dos cartazes colocados no mural da igreja.
No cartaz esta escrito: Camisinha depois dos 50, experimenta.
O ensino moral da Igreja em relação à contracepção é claro. Segundo João Paulo II, “[a contracepção] contradiz a verdade integral do ato sexual enquanto expressão própria do amor conjugal (…) [e] opõe-se à virtude da castidade matrimonial” (Evangelium Vitae, 13). Ora, a camisinha é um método anticonceptivo, e, portanto, está incluída nesta condenação moral do Magistério pontifício de João Paulo II. Logo, não há argumento que justifique a distribuição de preservativos e o incentivo do uso deste material por pessoas da própria Igreja Católica. A situação é escandalosa e a atitude irresponsável dos organizadores deste infame projeto é digna de severa repreensão.
Quanto à maneira pela qual os católicos devem combater a AIDS, o remédio proposto pela Igreja é justamente a castidade. E a experiência mostra que esta alternativa tem dado certo. Uganda, país localizado no continente africano, optou por uma campanha que incentivava a abstinência e a fidelidade matrimonial como métodos de combate ao vírus HIV. O resultado foi convencedor. Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%. É recomendada a leitura deste artigo de Fábio Zanini, da Folha de S. Paulo, no qual ele reconhece a eficácia da política adotada em Uganda para a prevenção do vírus da imunodeficiência humana.
Uganda tem muito a ensinar aos católicos do Brasil, especialmente a esses que, ignorando que a Igreja deve sobretudo salvar almas, distribuem material contraceptivo nas igrejas, ensinando os nossos jovens a banalizar a sexualidade, doação íntima vivida pelos esposos no sacramento do Matrimônio.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/
www.rainhamaria.com.br
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