27.11.2010 - (Por Matthew Hoffman) — A famosa feminista pró-aborto e psicóloga Florence Thomas publicou um relato do aborto ilegal que ela fez com a idade de 22 anos, feito em meados da década de 1960 na França, no qual ela se refere a seu bebê em gestação como “tumor”.
No relato, Florence diz que sabia que havia “riscos” associados com seu relacionamento fora dos laços conjugais com seu namorado.
“Lembro-me das noites de calor humano e amor. Amor todas as noites, amor ao meio-dia e a euforia de ter o mundo em nossas mãos”, escreve ela. “E sim, enfrentávamos riscos. O amor era digno disso. O amor sempre é digno disso”.
Contudo, quando o “risco” se transformou na realidade de um bebê em gestação no útero de Florence, ela e seu namorado sem demora concordaram em acabar com a vida dele nas mãos de um médico renegado, “expulso e condenado pela Associação de Ginecologistas”, o qual realizava abortos secretamente em sua casa nos arredores de Paris.
Depois que o médico havia desmembrado o bebê em gestação dela, Florence diz que sentiu “um alívio. Um alívio imenso. Esse tumor foi embora, desapareceu. Eu poderia voltar a viver”.
Florence, que mudou para a Colômbia para seguir seu então namorado, é hoje psicóloga na Universidade Nacional da Colômbia e fundadora do Grupo Mulher e Sociedade (Grupo Mujer y Sociedad). Ela é famosa por sua afirmação de que as mulheres precisam da liberdade para exterminar a vida de seus bebês em gestação sempre que o bebê não for “desejado” pela mãe, porque o amor da mãe é o que “humaniza” o feto.
Embora Florence afirme que nunca sentiu nenhuma culpa depois do procedimento que matou seu bebê, ela confessa que depois “sabia que eu nunca mais faria aborto na minha vida. Passei por isso uma vez em minha vida, e não o repetiria de novo. Hoje, continuo a ficar pensando como uma mulher pode fazer um, dois, três ou mais abortos”.
Link relacionado:
Historia de mi Aborto (A história do meu aborto — em espanhol)
Fonte: O Verbo / www.juliosevero.com
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