23.11.2010 - A fim de deter onda de terrorismo que é 100% islâmica, segurança americana nos aeroportos humilha milhões de passageiros que não são nem terroristas nem islâmicos.
Depois dos ataques de 11 de setembro, quando 19 terroristas muçulmanos — 15 da Arábia Saudita, dois dos Emirados Árabes Unidos e um do Egito e outro do Líbano, 14 deles com “al” nos nomes — tomaram aviões comerciais com estiletes, o governo proibiu objetos afiados nos aviões.
A segurança dos aeroportos começou a confiscar as agulhas de tricô das velhinhas e a quebrar as lixas de unhas dos cortadores de unhas dos passageiros. Surpreendentemente, não se observou nenhuma diminuição no número de tentativas de sequestros feitos por velhinhas ou manicures.
Depois que outro terrorista muçulmano, Richard Reid, vulgo Tariq Raja, vulgo Abdel Rahim, vulgo Abdul Raheem, vulgo Abu Ibrahim, vulgo Sammy Cohen (que era apenas seu apelido no [site de relacionamentos] eHarmony), tentou explodir uma avião comercial com seu tênis carregado de explosivos, o governo proibiu o porte de mais de 85 gramas de líquidos em aviões.
Todos os passageiros foram obrigados a tirar os sapatos para uma inspeção de segurança especial, o que não frustrou um só ataque terrorista, mas deixou os postos de checagem de segurança dos aeroportos muito mais fétidos.
Depois que o terrorista muçulmano Umar Farouk Abdulmutallab, da Nigéria, tentou detonar material explosivo em sua cueca quando o avião em que ele era passageiro estava sobrevoando Detroit no Natal passado, o governo começou a exigir nos aeroportos escâneres que mostram o corpo totalmente nu.
Os equipamentos, que não conseguem detectar substâncias químicas ou material plástico, não teriam conseguido apanhar o homem com bomba na cueca. Então, novamente, nenhum sequestrador foi detido, mas poder ver os passageiros nuzinhos aumentou em 22 por cento o ânimo do pessoal da segurança.
Depois que explosivos foram inseridos em dois cartuchos de tinta e colocados em um avião originário da nação muçulmana do Iêmen com destino aos Estados Unidos, o governo americano proibiu cartuchos de impressoras em todos os voos nacionais, sem resultar em nenhuma melhoria na segurança dos aeroportos, enquanto exigiu que os cartuchos que eram transportados em aviões passassem a ser transportados por trem.
Daí, quando o próximo terrorista muçulmano, provavelmente com o nome de Abdul Ahmed al Shehri, colocar explosivos no próprio orifício anal, o que o governo vai exigir, então? (Se você estiver procurando por uma boa oportunidade de investimentos, posso sugerir luvas de borracha?)
No ano passado um muçulmano que tentou assassinar o príncipe Mohammed bin Nayef, da Arábia Saudita, se explodiu com uma bomba enfiada no ânus. Felizmente isso não aconteceu próximo a um aeroporto, ou a Ministra de Segurança Nacional Janet Napolitano estaria agora exigindo inspeções completas nos orifícios dos corpos dos passageiros antes de embarcarem nos voos.
A busca por explosivos nunca impedirá os ataques terroristas assim como tirar as armas de todo mundo nunca impedirá os crimes.
Na década de 1970, ideias esquerdistas a respeito da criminalidade varreram o país. As pessoas que possuíam armas legais eram tratadas como criminosas, enquanto os criminosos de verdade eram paparicados e soltos. Se apenas tratássemos os criminosos com dignidade e respeito e mostrássemos a eles que o sistema era justo, nos diziam os esquerdistas, os criminosos nos recompensariam com um bom comportamento.
Como se sabe bem agora, a criminalidade explodiu na década de 1970. Foi preciso décadas de políticas conservadoras de imposição da lei e da ordem para fazer a criminalidade voltar aos níveis próximos dos níveis que havia na década de 1950.
É igualmente inútil tratar todos os americanos como se eles fossem terroristas em potencial, enquanto se tenta encontrar e confiscar qualquer coisa que possa ser usada como arma. Não podemos revistar todos os passageiros em busca de explosivos, porque os muçulmanos enfiam explosivos até no ânus. (O tipo de coisa que os americanos não vão fazer mesmo.)
É preciso mirar e revistar os terroristas.
Felizmente, essa é a única vantagem que temos nesta guerra. Por um golpe de sorte, todos os terroristas são muçulmanos do sexo masculino, pardos e nascidos no exterior. (Pense: “Caras que a Madonna namoraria.”)
Isso para nós seria uma grande ajuda — se ao menos os EUA não estivessem sofrendo de insanidade.
Há alguma dúvida de que nós estaríamos procurando por suecos se os terroristas do 11 de setembro de 2001, o homem do sapato-bomba, o homem da bomba na cueca e o homem do cartucho de impressora-bomba fossem todos suecos? Se o Exército Republicano Irlandês estivesse explodindo nossos aviões, estaríamos procurando por pessoas com sobrenomes e aparência irlandesa, não é mesmo?
Só porque os terroristas são muçulmanos nós fingimos que não percebemos quem fica tentando explodir nossos aviões.
A bordo dos aviões de passageiros nos Estados Unidos é mais fácil identificar muçulmanos do que suecos ou irlandeses. Estrangeiros de pele morena dão na vista em um aeroporto. O público dos voos nacionais americanos é notavelmente homogêneo. Um aeroporto não é uma loja de departamentos da Sears.
Só cerca de um terço de todos os americanos voou pelo menos uma vez no ano passado e só 7 por cento fizeram mais do que quatro viagens de ida e volta. A maioria dos passageiros de linhas aéreas são homens de negócios, brancos, de meia-idade, classe média e com cerca de um milhão de milhas acumuladas em programas de milhagem. Eu apostaria que mais de 90 por cento dos passageiros de voos domésticos nasceram nos Estados Unidos.
Bastaria ao governo apenas conversar cinco minutos com o único passageiro por voo que nasceu fora dos Estados Unidos, e 90 por cento dos agentes do Ministério de Segurança dos Transportes [cuja sigla em inglês é TSA] seriam desnecessários e as linhas aéreas seriam muito mais seguras do que são agora.
Em vez disso, Napolitano não para de dar ordens para impor inspeções mais invasivas em todos os passageiros — exceto nos membros do Legislativo e funcionários do governo, que recebem tratamento VIP, de modo que eles nunca sabem o que ela está fazendo com o resto de nós.
Há duas semanas, Napolitano deu ordens aos agentes do TSA para começarem a apalpar os seios das mulheres e os órgãos genitais de todos os passageiros — crianças, freiras e vítimas de estupro, todo mundo, com exceção de funcionários do governo e membros do Legislativo. (O que é esquisito, porque [o deputado democrata ultra-esquerdista] Dennis Kucinich teria gostado.)
“Por favor, coloque seu órgão sexual para fora e prepare-se para ser acariciado quando se aproximar do posto de checagem de segurança”, dirá o funcionário da segurança.
Esse é o castigo para os passageiros que recusam o escâner invasivo e não querem aparecer nus num vídeo ao vivo ou estão preocupados com o risco de câncer de pele por causa das máquinas — riscos reconhecidos pelo próprio estudo da Universidade Johns Hopkins tão elogiado pelo governo.
Está ficando cada vez mais óbvio que precisamos manter o governo tão longe quanto possível da segurança dos aeroportos e não só porque Janet Napolitano fez seu trabalho de graduação na Coréia do Norte.
—
Ann Coulter é correspondente de assuntos legais de HUMAN EVENTS e autora de “High Crimes and Misdemeanors,” [Crimes Graves e Delitos Leves], “Slander” [Calúnia], “How to Talk to a Liberal (If You Must)”, [Como conversar com um esquerdista (Se você for obrigado)], “Godless”, [Sem Deus], “If Democrats Had Any Brains, They’d Be Republicans” [Se os Democratas tivessem alguma inteligência seriam Republicanos] e mais recentemente, “Guilty: Liberal ‘Victims’ and their Assault on America” [Culpados: As “vítimas” esquerdistas e seu ataque contra os EUA].
Título original: Napolitano: The Ball’s In My Court Now
Tradução do DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
Fonte: O Verbo / www.juliosevero.com
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