16.11.2010 - Por Nilo Fujimoto
Já viu alguma vez um supermercado vender caranguejos, siris ou lagostas vivas?
Pelo menos em alguns lugares, é coisa corriqueira. Na Áustria também. Mas segundo o portal IG, de 08/11, uma rede de supermercados e o funcionário responsável pelas lagostas foram condenados pelo Judiciário.
A sentença foi exarada pela Corte Suprema Administrativa de Viena, a máxima instância judicial austríaca. A rede ficou proibida de vender lagostas e o funcionário foi condenado a pagar multa de 316 euros ou cumprir 2 dias e 13 horas de prisão.
O crime
Supermercado: Infringir a lei de proteção aos animais por “não ter respeitado os direitos de boas condições de vida das lagostas que coloca à venda”.
Funcionário: sendo o responsável pela manutenção dos crustáceos no aquário, não proporcionou as condições ideais de sobrevivência.
Argumentação dos juízes
As lagostas eram mantidas vivas “em um espaço muito pequeno, sem um solo adequado (pedra ou areia) e sem nenhuma possibilidade de movimentação, com as pinças atadas”.
Vida às lagostas e morte aos bebês
A decisão abre precedentes para outros processos similares segundo o advogado Josef Ferber, que qualificou a decisão como um “grande passo”.
Rumo a que? Ao abismo. Pois essa sentença coincide com um esforço enorme de certos setores oficiais para condenar milhões de crianças inocentes através da despenalização do aborto. Além de coincidir com a ausência do esforço necessário das autoridades para condenar e penalizar os médicos e demais envolvidos nos procedimentos abortivos.
Defende-se a lagosta e mata-se impunemente a criança por nascer: que inversão é essa?
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
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