Escolas Espanholas devem retirar as cruzes


15.11.2010 - Madri (KNA) Uma família de Almendralejo, no sul da Espanha, recorreu a um tribunal pedindo que todos os crucifixos e outros símbolos religiosos fossem retirados da escola de seus filhos. Após cinco anos de disputa judicial, o Supremo Tribunal da Região de Extremadura, no sul da Espanha, reconheceu o direito da família de que a cruz e outros símbolos religiosos, como, por exemplo, estátuas de Maria, tiravam dos pais a liberdade de educar seus filhos segundo as suas convicções filosóficas. Igualmente as festas e cerimônias tradicionais católicas não devem mais ocorrer na escola, informou a Rádio espanhola na quarta-feira.

Já no final de semana o Papa Bento XVI criticou a “secularização agressiva” na Espanha durante sua visita a Santiago de Compostela e Barcelona e apelou para que se respeitasse o sinal da cruz. Como em outros países europeus, existe também na Espanha uma grande discussão sobre o papel da Igreja nas escolas e estabelecimentos públicos. Nesse contexto, o governo do primeiro-ministro socialista Jose Luis Rodriguez Zapatero planeja uma nova lei sobre a liberdade religiosa, que, por enquanto, foi suspensa devido à pressão de nacionalistas bascos e do partido regional das Canárias.

No ano passado houve uma disputa semelhante envolvendo crucifixos perante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Naquela época os juízes de Estrasburgo decidiram que cruzes em ambientes escolares violavam a liberdade religiosa. A decisão judicial foi de que cruzes cristãs em salas de aula não seriam compatíveis com a Convenção Européia de Direitos Humanos. Houve um caso julgado na Itália, que, segundo a declaração dos juízes, deveria valer também para outras nações.

Fonte: FSSPX – Distrito Alemão

Fonte: http://fratresinunum.com

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?

Sábado da 32a semana do Tempo Comum : Lc 18,1-8
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 115, 1; PL 38, 655 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 447)

«Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Se a fé desaparecer, a oração extingue-se. Com efeito, quem poderia rezar para pedir aquilo em que não crê? Eis pois o que o Apóstolo Paulo diz, exortando-nos à oração: «Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo». Depois, para mostrar que a fé é a fonte da oração e que o ribeiro não pode correr se a fonte estiver seca, acrescenta : «Ora, como hão-de invocar Aquele em Quem não acreditaram?» (Rom 10,13-14) Acreditemos, pois, para podermos orar e oremos para que a fé, que é o princípio da nossa oração, nunca nos venha a faltar. A fé expande a oração e a oração, ao expandir-se, obtém por seu turno o fortalecimento da fé.

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