27.10.2010 - Uma paróquia da cidade suíça de Lucerna iniciou uma polêmica campanha para distribuir preservativos entre os jovens. Enquanto se espera uma reação oficial da Igreja no país, a vizinha diocese de Chur lamentou a iniciativa e explicou que se trata de uma grave irresponsabilidade.
O Padre Christoph Casetti, porta-voz da diocese de Chur, considerou em declarações à televisão local que a campanha é irresponsável porque "envia um sinal equivocado" sobre a prevenção da AIDS pois "desde o ponto de vista médico isto está mal posto que sabemos que os preservativos não oferecem uma proteção segura".
A paróquia São João de Lucerna–autora da iniciativa– já repartiu três mil preservativos desde um posto de distribuição na estação local de trem.
A diocese de Basiléia, à qual pertence Lucerna, informou que investigará a campanha e ainda não emite um comunicado oficial.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Reconhecido cientista assegura: Papa tinha razão sobre a AIDS
26.08.2009 - Declaração de Edward Green, diretor do Aids Prevention Research Project de Harvard
O diretor do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polêmica sobre a Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.
Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos máximos especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de março passado no Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.
“O preservativo não detém a Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.
“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adotar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Aids, a imprensa internacional se escandalizou”, continuou constatando.
Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.
“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e se expõe mais”.
“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de caráter técnico e médico não servem para resolver o problema”.
Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Aids que se aplicaram em Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.
“No caso da Uganda – informou – se obteve um resultado impressionante na luta contra a Aids. O presidente soube dizer a verdade a seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”.
Fonte: www.zenit.org
www.rainhamaria.com.br