27.10.2010 - O líder da principal organização de suicídio assistido da Suíça diz que quer que familiares dos pacientes que cometem suicídio tenham também o direito de se matarem.
Ludwig Minelli, presidente da organização pró-suicídio “Dignitas”, disse para um jornal suíço numa entrevista recente que “exige-se uma mudança da lei que dê mais oportunidades aos que sofrem de demência e às suas famílias”.“O parceiro deveria ter permissão de ter uma prescrição para essas drogas até mesmo quando não têm uma doença terminal. Em tais casos os parceiros têm muitas vezes idade similar e um não quer ficar sem o outro”, acrescentou ele.
Ludwig Minelli “não está preocupado com o fato de que muitas pessoas passam por um tempo escuro em suas vidas em que precisam ser protegidas e certamente não mortas”, disse Alex Shadenburg, da Coalizão de Prevenção à Eutanásia, que acrescentou que “Minelli se enriqueceu de forma incrível com sua clínica Dignitas. Ele sugere que os pagamentos que ele cobra são simplesmente para fornecer um serviço. Aliás, ele cobra pagamentos enormes e oferece muitos serviços adicionais por uma taxa a mais. Minelli está realmente esperando fazer mais dinheiro”.
Na Suíça, o suicídio assistido é legal para pacientes que sofrem de doenças incuráveis ou terminais. A organização de Minelli ajudou no suicídio de centenas de pessoas desde 1998.
Num caso recente, Sir Edward Downes, famoso regente de orquestra britânica, que estava sofrendo de cegueira e surdez, cometeu suicídio com a assistência da organização. Sua esposa, vítima de câncer, se juntou a ele. Minelli chamou os suicídios de uma “oportunidade maravilhosa”.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio
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Lembrando...
Aborto e eutanásia ameaçam extinguir conceito de pessoa na Europa, alerta perito
02.07.2009 - O professor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Jaroslaw Mereski, assinalou no 1º Congresso Internacional de Filosofia em Granada, que o conceito de pessoa na Europa "está em perigo de extinção se nos corações dos europeus não existe mais aquele amor por Cristo que alguma vez a fez nascer".
Assim expressou o professor Mereski em sua exposição titulada "Europa e cristianismo"; e recordou aos presentes "a grande tentação do racionalismo moderno, a partir da Ilustração, de dar à vida cotidiana o fundamento para prescindir da religião".
Mereski recordou como "a intenção de unificação da Europa depois da II Guerra Mundial estava claramente inspirada pelas convicções religiosas".
"Agora, em vez disso, uma influente corrente na vida pública européia parece tentar de novo a idéia da Europa que prescinde daquilo que pelos séculos alimentou sua cultura", adicionou.
Sobre o futuro do cristianismo na Europa, o professor Mereski explicou que "desde o ponto de vista cristão, as categorias como otimismo ou pessimismo não são certamente adequadas"; e recordou ao Servo de Deus João Paulo II que "tantas vezes chamou à missão, à nova evangelização, como tarefa do cristão".
Fonte: ACI
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