Adicionado ao www.rainhamaria.com.br em 26.10.2010 -
21.10.2010 - Mais uma grave blasfêmia contra os sagrados valores da nossa fé católica acontece nos palcos do Teatro. É a peça “Decameron – o sagrado profano” -, uma adaptação da obra de Giovanni Boccaccio, conhecido ator erótico do século XIV. A peça é realizada pelo grupo teatral “BlasFêmeas”, a ser apresentada em outubro.
Escondendo-se atrás da “arte”, os atores representam quatro das novelas da obra: “A sacanagem”, “O convento”, “A beatificação” e “O purgatório”, todas com cenas pornográficas envolvendo religiosos. A direção é de Wladimir Pereira.
A apresentação está prevista para acontecer no Centro Cultural da cidade de Taubaté (SP).
Não há como não ver uma tentativa de desenterrar uma obra erótica do passado para jogar lama na Igreja e nos religiosos. Pode ter havido erros dos filhos da Igreja – eles são também pecadores -, mas daí a levar esses erros a público, em forma de comédia satírica, é tentar desmoralizar a fé católica e os religiosos. Por que não se faz isso com outras crenças? Por que não daria Ibope? Por que haveria ameaças de morte? Por que não daria fama?
É notório que profanar a Igreja chama a atenção, porque ela é a Instituição mais bem avaliada diante do povo, como mostram as pesquisas. Então, investem nesse tipo de atividade aqueles que querem “faturar” à custa dela, numa aliança sórdida com o desejo também de profaná-la.
A liberdade de expressão existe e é necessária, mas desde que não se ofenda as pessoas e sua fé; especialmente, os seus sagrados valores. Isso é um desserviço à cidadania e ao bom relacionamento; provoca ódio e reações fortes nas pessoas. Não se pode confundir liberdade com libertinagem. O meu direito de dar socos no ar vai até o limite de eu não ferir o nariz do meu irmão. Isso não seria mais liberdade, mas libertinagem.
Cabe aos católicos e às pessoas de boa conduta, boa vontade e ética, e que ainda prezam pelos bons costumes, manifestarem–se contra essas ofensas e blasfêmias maldosas, de modo não violento nem agressivo, mas firme e corajoso. Defender a fé e os bons costumes é um preceito da nossa Igreja.
Por Professor Felipe Aquino
É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”.
Fonte: http://blog.cancaonova.com/
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Lembrando...
Brasília: Peça de Teatro ofende a Igreja e a Eucaristia
28.03.2008 - Mais uma vez a fé católica e a Igreja são ridicularizadas pelos artistas. Desta vez é uma peça que está em cartaz, no Teatro Goldoni (Casa D’Italia, na 208/209 Sul), em Brasília, até o dia 6 de abril; uma comédia que, a julgar pelo conteúdo do material de divulgação faz piada com a sagrada Eucaristia e ridiculariza a fé dos católicos. Tem a direção de Sergio Sartório.
O teatro é uma arte importante e bonita, mas não podemos concordar e permitir que manifestações como essa abusem da liberdade democrática para zombar da nossa fé.
O cartaz de propaganda da peça mostra um homem vestido de sacerdote, com um crucifixo pendurado ao pescoço, segurando numa das mãos um recipiente em forma de cálice cheio de preservativos; e, na outra, como se estivesse oferecendo uma hóstia, uma camisinha. No verso, ao lado de um homem fantasiado de freira, há uma embalagem de preservativo com a mesma imagem do anti verso e a inscrição “Mistérios Gozosos”.
Na referida peça, a Sagrada Escritura é motivo de escárnio, com simulação pelos atores de excitação e sexo de padres ao lerem a Bíblia, objetos considerados sagrados pela comunidade católica são apresentados com deboche, o cálice com preservativos, a hóstia referenciada pelos católicos é zombada, o vinho é citado como bebida vagabunda e rala, a figura do sacerdote é apresentada como pedófilo com o menino Jesus.
É doloroso ver que os valores mais sagrados de nossa fé, a Eucaristia, o sacerdócio, o Cristo, são desrespeitados e ofendidos de maneira tão ofensiva, tão baixa e grotesca.
Todo ato que agride os valores cultuados pelas várias religiões não goza de amparo constitucional, pois caracteriza nítida ofensa a direitos consagrados pela Lei Maior. A liberdade de expressão, assim como qualquer direito individual, não é ilimitada. A manifestação da expressão artística que afronta crença religiosa e os valores éticos sociais não pode ser considerada legítima nem juridicamente válida. A Constituição Federal garante a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença (liberdade religiosa) e o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, nos termos do art. 5º, VI e art. 221, IV.
Os católicos, respeitosamente, devem entrar em contato com essas empresas patrocinam esta peça, para lhes dizer que nos sentimos ofendidos com esse tipo de coisa, e dizer que a persistir essa peça, não usaremos seus serviços.
A liberdade não pode ser confundida com libertinagem; posso dar socos no ar à vontade, mas até não atingir o nariz do meu irmão. Pregar a liberdade de expressão sem respeitar os direitos dos outros, equivale a perversão intelectual e volta à barbárie.
O jornalista Carlos Heitor Cony em um artigo “Liberdade de expressão”, na Folha de São Paulo, diz: “Vamos com calma. A liberdade de expressão tem mão e contramão. Ela não é uma exclusividade divinatória dos jornalistas e profissionais da mídia. Qualquer ser humano tem a liberdade de expressar-se. É evidente que há limites legais e morais para esse tipo de manifestação”.
Defender a liberdade absoluta de expressão é muitas vezes uma forma de “corporativismo doentio” de pessoas às vezes mal formadas, sem princípios éticos, que mascara a truculência e o arbítrio, e se esconde atrás de uma interpretação maldosa da lei.
Os que têm fé não podem ser magoados e ofendidos em seus sentimentos mais sagrados. A fé de um povo é algo muito importante, algo como a sua identidade. A prova de que o direito de expressão não é absoluto, é que o Artigo 208 do Código Penal, que trata dos crimes contra o sentimento religioso, diz bem claro: “Art. 208 – “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.”
O Professor Doutor Paulo Adib Casseb, doutor em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP) e Professor de pós-graduação em Direito Constitucional na FMU, garante que a liberdade de expressão não é absoluta, conforme jurisprudência firmada pelo STF no sentido de que no nosso sistema inexistem direitos e garantias revestidos de natureza absoluta (RTJ 173/805-810, 807-808 e decisão de 22/08/2005 cf. informativo 398 do STF).
Mais uma vez a nossa fé e a nossa Igreja são ofendidas, e me parece de propósito no grande Tempo Pascal, para provocar escândalo e chamar a atenção. Então, não devemos dar ocasião à violência e ao desrespeito, mas devemos protestar civilizadamente.
Sabemos que o Senhor Ressuscitado, Vitorioso, caminha conosco.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Essa peça está sendo patrocinada pelas seguintes empresas: Belini Pães e Gastronomia Ltda (tel. 3345-3000); Bendito Suco (tel. 3039-1600), Pousada Bambu (tel. 9554-5686 e 3455-1004); Espaço Cultural Mosaico (tel. 3032-1330); e Herzog Estúdio (tel 3345-1116). O telefone da Casa D’Itália é 3443-0606. Diretor da Peça, Sergio Sartório (61-8413-7972). O teatro onde está a referida peça, é administrado pela NAC - Núcleo de Arte e Cultura, em cujo site: www.nac.org.br ; e- mail: [email protected]
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências". (2Pd 3,3)
"Uma vez que recusastes o meu chamado e ninguém prestou atenção quando estendi a mão, uma vez que negligenciastes todos os meus conselhos e não destes ouvidos às minhas admoestações, também eu me rirei do vosso infortúnio e zombarei, quando vos sobrevier um terror, quando vier sobre vós um pânico, como furacão; quando se abater sobre vós a calamidade, como a tempestade; e quando caírem sobre vós tribulação e angústia. Então me chamarão, mas não responderei; procurar-me-ão, mas não atenderei.
Porque detestam a ciência sem lhe antepor o temor do Senhor, porque repelem meus conselhos com desprezo às minhas exortações; comerão do fruto dos seus erros e se saciarão com seus planos, porque a apostasia dos tolos os mata e o desleixo dos insensatos os perde.
Aquele que me escuta, porém, habitará com segurança, viverá tranqüilo, sem recear dano algum". (Pr 1, 24 - 33)