20.10.2010 - CARACAS.- A Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Baruta, padroeira do município, informou que no sábado 16 de outubro roubaram da sagrada imagem dois terços de ouro de 24 quilates que datam da época colonial.
A Comunidade Paroquial informou que os ladrões profanaram o nicho onde se encontrava a imagem colonial de Nossa Senhora do Rosário de Baruta, uma das imagens mais antigas da Venezuela. Os dois terços levados pertencem ao ano 1700.
Segundo as primeiras averiguações policiais a pessoa que cometeu o roubo teria se escondido dentro da igreja porque –conforme informaram– não se forçou as portas da mesma.
Os membros da paróquia expressaram que "a perda não tem só um significado meramente religioso, mas também um valor histórico. Pelo qual fazemos um chamado a evitar que estes objetos sejam fundidos por antiquários ou ourives".
A paróquia informou que há vários anos em Baruta aumentou o número de furtos de peças e imagens religiosas que quase não se recuperam.
O furto dos pertences da imagem de Nossa Senhora do Rosário, ocorreu na véspera de sua festa patronal que se celebrou em 17 de outubro.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Roubos sacrílegos constituem uma triste desgraça, denuncia Arcebispo salvadorenho
31.07.2007 - SAN SALVADOR - O Arcebispo de São Salvador, Dom Fernando Sáenz Lacalle, denunciou que os roubos de imagens de distintas igrejas no país constituem "uma triste desgraça, em primeiro lugar porque é um sacrilégio, em segundo pelo valor artístico-histórico que estas imagens têm como um patrimônio nacional e pelo valor material que têm".
Em coletiva de imprensa depois da Missa dominical, o Prelado se referiu assim ao roubo de quatro imagens em distintas igrejas do país em menos de um mês. A última, roubada no 11 de julho, foi a imagem de nossa senhora da Mercê que se encontrava na histórica igreja de mesmo nome e que tinha um valor de mais de 60 mil dólares.
Para lutar contra este tipo de roubos, o Arcebispo exigiu à Polícia Nacional Civil para que esteja mais "atenta" e afirmou que "é necessário que tenha mais controle desta rede de ladrões de objetos sagrados que funciona há 50 anos".
Na opinião de Dom Sáenz, em El Salvador se perderam "muitíssimas peças de grande valor", especialmente nos povoados Panchimalco, na periferia sudeste da capital e Huizúcar, no centra de La Liberdad.
Fonte: ACI