Idéia do filho não desejado é estratégia feminista para promover o aborto


12.09.2010 - A Fundação Vida em Misericórdia criticou a feminista Florence Thomas por justificar o aborto para acabar com os chamados "filhos não desejados". A fundação considera que esta estratégia permitiu às feministas impor uma prática que acaba com a vida de seres inocentes e que rende a elas benefícios econômicos.

John Ferney Valencia da Vida em Misericórdia criticou as declarações de Thomas em um programa televisivo, onde ela disse que não deveria nascer nenhuma criança não desejado porque só o amor de uma mãe "humaniza" o feto.

Thomas acrescentou que se for permitido que as mulheres abortem quando "não desejam seus filhos" obter-se-ia uma sociedade com mais "filhos desejados", porque ao "liberá-la dessa suposta carga teriam uma melhor experiência de maternidade e a sociedade seria quase um paraíso.

Ferney Valencia recordou que a estratégia do feminismo radical foi difundir a idéia de que um filho não pode não ser desejado. "É preciso sublinhar que os filhos são chamados ‘não desejados’ antes de mais nada porque nos ensinaram a chamá-los assim. Quando eles nascem nos perguntam se quisemos concebê-los ou não e a estatística os etiqueta dessa maneira para o resto da vida, nós simplesmente respondemos a pesquisa dizendo: sim ou não, assumindo essa classificação como algo normal", indicou.

Entretanto, advertiu que isto foi parte da estratégia para promover o aborto como "liberação" da mulher, pois jogaram a culpa da pobreza e de ser uma carga ao não nascido.

"O feminismo radical que encarna Florence se beneficia disso", afirma o perito ao explicar que os abortistas se beneficiaram com o discurso maternidade-pobreza, já que foi "a fachada perfeita para promover o aborto sem fazer evidente o controle natal que se esconde atrás dele".

"Tristemente quando Florence sugere que só nasçam os ‘filhos desejados’, está promovendo a morte dos filhos dos pobres, e uma cultura que despreza a vida, como se faz evidente na França onde abunda a esterilidade, e as pessoas preferem gastar milhões em suas mascotes antes que arruinar sua vida com um incômodo filho. Por isso o feminismo radical de gênero deverá pedir perdão e dar contas à sociedade", expressou.

Fonte: ACI

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Secretaria da Saúde do Estado do Ceará: Foram feitos 10.304 abortos em 2009

04.09.2010 - Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), em 2008, foram registrados, no Ceará, 11.007 abortos, em 2009, apesar do número ter diminuído, ainda é significativo,10.304. No Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo Fundo Nacional de Saúde, uma em cada cinco brasileiras de 40 anos (22%) já fizeram, pelo menos, um aborto. Quando consideradas mulheres de todas as idades, uma em cada sete (15%) já abortaram.

Diante desse cenário, o Movimento Nacional Brasil Sem Aborto lançou, ontem no Ceará, a campanha "A Vida Depende do Seu Voto". O intuito é fazer com que a população conheça os candidatos que são contra a legalização do aborto, além de estimular a discussão sobre o tema que já virou problema de saúde pública.

Para Lenise Garcia, professora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília (UnB) e presidente do Movimento Nacional da Cidadania Pela Vida - Brasil Sem Aborto, a legalização da prática não é solução para diminuir o grande número de casos de aborto nem a mortalidade materna no Brasil.

Segundo ela, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), nos países onde a prática é legalizada, ainda há um aumento no número de abortos provocados principalmente por gestantes adolescentes. "Essa situação banaliza a vida. Milhares de indivíduos morrem sem poder se defender, e a sociedade, a cada dia, fica mais doente", frisa.

Ela ressaltou que, apesar de o Brasil ter uma legislação sobre o aborto, há uma conivência das autoridades com as clínicas clandestinas e o uso de medicamento. Para ela, o que falta também são políticas públicas para evitar a prática ilegal. "Muitas vezes, o aborto é colocado como um direito da mulher, mas o que observamos é que as mulheres que abortam são pressionadas e fazer isso porque não têm outra saída", afirma.

Clandestinidade

A professora destacou que o discurso de quem é a favor do aborto, geralmente, gira em torno dos problemas de saúde ou das mortes que ocorrem devido à prática clandestina. Contudo, ela afirmou que a mulher que realiza o aborto legal, além de ficar traumatizada para o resto da vida, apresenta distúrbios psiquiátricos a longo prazo e problemas de saúde, como infertilidade e dificuldade para engravidar novamente.

Lenise acrescentou que querer justificar a política de legalização do aborto baseando-se na quantidade de mulheres que morrem é desculpa, pois, no País, menos de 100 mulheres morrem por ano em decorrência do aborto ilegal. "Querem diminuir a mortalidade materna e esquecem das crianças. Aborto sem morte não existe, teremos sempre o óbito do bebê", refletiu a especialista.

Conforme ela, nem a OMS nem o Ministério da Saúde podem provar a quantidade de abortos clandestinos no Brasil, já que não há como comprovar a entrada das mulheres nas unidades. Contudo, ela disse que, mesmo sem exatidão, a OMS estima que cerca de um milhão de abortos clandestinos aconteçam, por ano, no Brasil.

Diante dessa discussão e devido a uma lei de legalização do aborto que ainda tramita no Congresso Nacional, a campanha nacional "A Vida Depende do Seu Voto" foi lançada. De acordo com Fernando Lobo, representante do Movimento Pela Vida no Ceará, no site www.brasilsemaborto.com.br, a sociedade poderá saber que candidatos são contra ou a favor da legalização da prática.

MAIS INFORMAÇÕES:
SE VOCÊ quer saber se seu candidato ou candidata é ou não a favor do aborto, acesse o site: www.brasilsemfoto.com.br

Fonte: http://www.brasilsemaborto.com.br (visita recomendada)

Enviado por Marcelo Canale - Jundiaí - SP


 


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