Sociedade relativista não tolera que a Igreja defenda a vida, afirma bispo argentino


09.09.2010 - Buenos Aires.- O Bispo de Avellaneda-Lanús, na Argentina, Dom Rubén Oscar Frassia, alentou os fiéis a seguirem testemunhando a Cristo a pesar de que a sociedade relativista despreze a Igreja, e não tolere sua defesa da família e da vida em todas suas etapas.

“Hoje a Igreja Católica está como desprezada e desconhecida, fundamentalmente porque sustenta um argumento antropológico humano-crente e isso não é tolerado; uma das coisas que mais se critica em relação à Igreja -há outras que são de pretexto-, é que defende a vida desde sua concepção, porque a Igreja defende a família integralmente”, expressou o Prelado.

Durante a peregrinação diocesana ao Santuário de Nossa Senhora de Luján, Dom Frassia explicou que “o mundo está mudando vertiginosamente, e muitas vezes, as leis do mundo são despóticas, e o despotismo do que nos fala o Papa fundamentalmente é o relativismo; tudo é relativo e tudo está reduzido a uma experiência, privada e individual”.

O prelado indicou que nestes casos a resposta do católico não deve ser ficar calado ou fechar-se na sacristia. “Hoje mais que nunca, o serviço que nós prestamos à Igreja e ao mundo é saber que Deus é o princípio de toda vida e que todos nós formamos a família humana!, que todos nós somos filhos de Deus!”, expressou.

Por isso, pediu à Virgem de Luján “que nos ajude a dar-nos conta de que temos que viver da esperança, que Deus não é nenhuma idéia, nem um nome, nenhuma hipótese, é a realidade!, e é Deus quem faz a realidade de toda vida humana!, de toda existência! O melhor serviço que podemos apresentar ao homem é acreditando em Deus, vivendo em Deus, confiando em Deus, sendo fiel a Deus e dando a Deus a outros”.

Fonte; ACI


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