03.09.2010 - O Bispo do Oruro e presidente da Fundação “Vida e Família”, Dom Cristóbal Bialasik, advertiu à sua paróquia que as autodenominadas “Católicas pelo Direito de Decidir” não formam parte da Igreja e confundem os fiéis com sua aberta promoção do aborto.
Em um artigo publicado no jornal ‘La Patria’, o Bispo denunciou que as CDD são “uma organização abortista americana e que seu objetivo principal é eliminar o maior opositor do mundo contra o aborto, a Igreja Católica”, esforçando-se “por convencer católicos e não católicos de que o aborto é uma alternativa eticamente válida para as mulheres católicas, desprezando e ridicularizando os ensinos fundamentais da Igreja, promovendo agressivamente a anticoncepção e o aborto“.
O Bispo advertiu que as CDD “financiam suas atividades com milhões de dólares recebidos de grupos americanos abertamente anti-vida como a Fundação Ford” e na América Latina sua agenda é claramente abortista e anti-católica.
“Quero esclarecer, que segundo o ensinamento da Igreja Católica, não se pode matar a um bebê nem sequer para salvar a vida da mãe porque ambas são vidas humanas independentes. Se teoricamente se der o caso, nada pode ser feito e nunca é lícito ‘fazer o mal para que daí provenha o bem’”, recordou.
Dom Bialsik considerou que o grupo deveria denominar-se “Pelo direito a abortar”, algo que “é completamente contrário e contraditório com o autêntico ensino da Igreja Católica, aonde se afirma sem lugar a dúvidas que o aborto é um crime”.
Fonte: ACI
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Lembrando também...
Católicas pelo direito a decidir são abortistas, adverte Arcebispo peruano
04.10.2009 - LIMA.- O Arcebispo de Cusco, Dom Juan Antonio Pérez Ugarte, alertou aos fiéis católicos pela chegada ao Peru do grupo abortista "Católicas pelo direito a decidir" (CDD), uma associação que estaria formada por feministas do grupo Manuela Ramos que sob esta franquia "tentam confundir os fiéis e procuram promover o aborto".
Conforme informa uma nota da Conferência Episcopal Peruana (CEP), este grupo anti-vida "chegou a Lima em agosto passado, e usam inapropriadamente o nome de 'católicas' com o propósito de surpreender as instituições da Igreja".
O que procuram estas feministas, diz o texto da CEP, "é promover a despenalização do aborto no Peru e América Latina, favorecendo a legalização dos 'novos tipos de família' ou as uniões homossexuais".
Por estas razões, explica a nota, Dom Ugarte, "ecoando da preocupação da Coordenadora Nacional Unidos pela Vida e a Família, recomenda a todos os sacerdotes, em especial de sua Arquidiocese, a que alertem os fiéis e evitem a infiltração e difusão de idéias contrárias à doutrina de nossa fé".
Quem são elas?
A junta diretiva das CDD no Peru está formada pela Eliana Cano Seminario, Kelly Cieza Guevara, Gioconda Diéguez Monzón, Eleana Rodríguez Valero e Raquel Asencios Angulo, feministas militantes de Manuela Ramos.
Este grupo foi baseado em 1970 para promover o aborto. Sua estratégia é confundir os paroquianos e sua agenda fomenta a anti-concepção, a esterilização, o lesbianismo, a homossexualidade, o feminismo radical e as doutrinas New Age.
Embora se apresentem como um grupo de laicas católicas dissidentes, as CDD foram denunciadas por bispos e entidades pró-vida em vários países do mundo como uma organização anti-católica, anti-vida e anti-familia.
Seu primeiro presidente foi o ex-sacerdote jesuíta Joseph O'Rourke expulso da Companhia de Jesus em 1974. Entre 1980 e 2007 sua presidenta foi a ex-religiosa Frances Kissling, que trabalhou como diretora de uma das primeiras clínicas de aborto legal em Nova Iorque e é fundadora da Federação Nacional do Aborto.
Kissling apresentou sua organização como se fora a voz legítima de dissensão entre os católicos.
Em todos estes países nos que se encontram, as CDD elas formam um frente abortista que recruta personalidades do mundo feminista anti-católico. Carecem de bases, não têm representatividade numérica e recebem financiamento de transnacionais abortistas e da fundação Playboy, cujos recursos provêm da distribuição de revistas e filmes pornográficos.
Embora assegurem que foram "fundadas" no Peru a inícios deste ano, já no ano 2005 o Arcebispado de Lima advertiu por encargo da Secretaria de Estado do Vaticano sobre uma campanha das CDD no Peru para reunir assinaturas de líderes religiosos a favor do conceito de "saúde reprodutiva", que inclui o aborto, na cúpula Millennium+5 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Falso frade
Em sua apresentação no mês de agosto em Lima, as CDD promoveram uma conferência do falso frade mexicano Julián Cruzalta, quem abandonou há cinco anos os dominicanos e ganha a vida dando conversas sobre a "urgência" de mudar a doutrina católica para favorecer a legalização do aborto.
Embora se apresente como "Frei Julián Cruzalta O.P.", o auto-proclamado perito em teologia moral foi desautorizado pela Ordem a Dominica por usar esta família religiosa para seus próprios fins.
Cruzalta percorreu o México com movimentos abortistas, feministas e ativistas homossexuais e há uns anos trabalha como assessor das CDD, a qual não duvida em apresentá-lo como sacerdote e o converteram em um dos porta-vozes mais ativos de sua agenda.
Em recentes declarações à imprensa mexicana Cruzalta repudiou em nome das CDD as iniciativas aprovadas em 16 estados mexicanos para proteger a vida desde a concepção qualificando-as de "aberração jurídica" e "vingança" pela despenalização do aborto na capital mexicana.
Além disso, Cruzalta dirige a polêmica Comunidade Ecumênica Magdala que participa de campanhas a favor das práticas homossexuais.
Para ver nosso vídeo sobre as CDD, visite: http://www.youtube.com/user/acidigital#play/uploads/17/aDqpuDQ6yKc
Fonte: ACI