Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Salve Maria, nossa Rainha!


26.08.2010 - O Verbo Divino se fez carne. Ele se fez presença em nosso meio. O Altíssimo, para manifestar aos homens o seu terno amor para conosco, desceu até nós.

Com efeito, não nos era possível ascender à glória do Santíssimo. Imunda natureza, corrompida pelo pecado! Desgraçado e pérfido crime de Adão, que tornou a humanidade inimiga de Deus, que contaminou todo o gênero humano, fazendo infeliz o homem que vem a esse mundo. A Escritura fala do pecado de Adão como uma realidade que afeta todos os homens, sem exceções. “Como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo gênero humano, porque todos pecaram” (Rm 5, 12). Triste verdade. A criatura perde a amizade com o seu Criador. O homem se perde e está cego pela maldade do primeiro pecado, cuja conseqüência é sentida, agora, em todo ser humano.

Mas Deus cria o homem e o entrega, por assim dizer, à própria sorte? Deus apenas cria o ser humano e Se esquece dele? O Altíssimo por acaso deixa de interferir na história da humanidade? Longe de nós pensar tamanha estupidez! Na plenitude dos tempos, Deus envia o seu Filho muito amado para habitar no meio de nós. Ó grandioso mistério! Quão grande é o amor que o Senhor manifestou para conosco! Se nós não somos capazes de chegar, por nós mesmos, até Ele, Ele desce até nós, se faz Homem como nós… Para nos salvar, para nos remir de nossos pecados. Institui o sacramento do Batismo, pelo qual os homens se fazem membros do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, pelo qual os homens são perdoados do pérfido pecado original. Institui o sacramento da Penitência, para a remissão dos pecados. Dá aos seus apóstolos plena autoridade para evangelizar, para guiar o Seu rebanho. Tudo isso Deus faz. Ele interfere na história, dando belíssima prova de amor por todos os homens.

Como se deu, porém, a Encarnação do Verbo?

Deus preparou, no seio de Santa Ana, o nascimento de uma Rainha. Preservou-a do pecado original! Aquela mulher que nascia, sem pecado foi concebida. Aquela mulher que crescia, sem defeitos foi gerada. E em que família Deus escolhe habitar? Por acaso optou por grandes palácios, onde havia abundância de alimentos e de riquezas? Por acaso optou por casarões grandiosos, onde eram feitas festas reais e onde eram servidas as mais caras bebidas? Pelo contrário: o Altíssimo se faz homem no meio de uma simples e humilde família de Nazaré. Encarnou-se no seio daquela mulher, daquela santa mulher que, desde a concepção, fora preservada de toda mácula, de toda mancha.

Pérfido é o crime de Adão! Desgraçada é a culpa de Eva! Mas também, bendita é a graça que vem a nós por Jesus Cristo! Bendita é Maria entre as mulheres! Aquilo que era mal, Deus transformou em um valioso e precioso bem. Preciosíssimo bem.

E o Verbo vem até nós por meio de Maria. Não receemos proclamá-la bem-aventurada. Não receemos amá-la e venerá-la por suas virtudes e pela graça que achou diante de Deus. Não receemos proclamar as vitórias que a poderosa intercessão de Maria tem conquistado para todos os homens. Se seu Filho é Rei do Universo e se estreitíssimo é o laço que une o Cristo a essa santa Mulher, não é preciso ter medo de reconhecer Nossa Senhora Rainha dos Céus e da Terra.

Ó poderosa Rainha, rogai por nós! Os vossos rogos são tão doces e conformados à vontade do Altíssimo que podeis tudo junto a Ele. Podeis, por conseguinte, preservar-nos a nós do pecado. Ajuda-nos, ó Maria Santíssima; dá-nos perseverança, ó Refúgio dos Pecadores; salva-nos, ó Mãe de Misericórdia. Por tua intercessão, esperamos chegar à vida eterna, por tua onipotente intercessão.

Nossa Senhora Rainha,
rogai por nós!

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/


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