16.08.2010 - Roma- No contexto do 20° aniversário da exortação apostólica Ex-Corde Ecclesiae sobre as universidades católicas, o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, assinalou que só "a universidade católica que conserve sua identidade terá um futuro e contribuirá com o bem da sociedade". Se a identidade católica se perde na universidade, esta se converterá em uma casa de estudos como qualquer outra.
Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, que encabeça o grupo ACI do qual ACI Digital faz parte, para falar sobre este "documento estupendo que proporciona o espírito à universidade católica" e que regula estes centros de estudos em todo mundo, o Cardeal se referiu às duas importantes razões que levaram João Paulo II a escrevê-la e apresentá-la em 15 de agosto de 1990: A primeira, disse, era a importância que dava à universidade católica à qual o Papa peregrino dedica um parágrafo especial ao final do texto sobre o testemunho católico.
A segunda, comentou, era que João Paulo II considerava necessário gerar uma legislação que estabelecesse a missão das universidades católicas, assim como o contorno jurídico para sua criação.
Depois de assinalar que desde que a Ex-Corde Ecclesiae saiu à luz, 250 universidades foram criadas em todo o mundo com a determinação de permanecer nesta identidade, o Cardeal recordou que um teólogo que ensina em uma casa de estudos católica deve ter as coisas claras.
"Para ser teólogo a pessoa deve acreditar nas Sagradas Escrituras e na Tradição, e deve estar unido ao Magistério da Igreja. É arriscado que uma pessoa queira ser mais importante que este Magistério da Igreja", precisou.
Logo depois de recordar a exortação apostólica "segue vigente atualmente em todo lugar", o Cardeal alertou que "se uma universidade católica perde sua identidade, se converte em algo similar a outras universidades, ela se faz então virtualmente menos significativa e isso é um grande desafio, ou um grande problema".
Ao comentar que ele recebeu distintas queixas e reclamações de pessoas que estudam em universidades católicas por receber conteúdos e ensinamentos que não estão de acordo com os ensinamentos da Igreja qualificando este tipo de centros de estudos de "hipócritas e mentirosos", o Cardeal vaticano indicou que elas "têm razão e o mesmo se aplica para as escolas católicas".
"A Ex-Corde Ecclesiae não exige uma ‘grande reforma’, o documento é atual, é uma aproximação muito realista e em si mesmo tem um grande dinamismo para fazer da universidade católica algo muito importante hoje em dia… quando se vive um relativismo cultural e moral que gera muito dano", disse.
"O que se necessita no contexto moderno de permissivismo e relativismo é que a universidade católica defenda a verdade, a verdade objetiva", acrescentou.
Seguidamente explicou que as universidades católicas não se devem comparar umas às outras, mas procurar no documento o contexto para seu desenvolvimento porque "ali se ressalta o ideal da universidade católica, e acredito que estudar o texto é muito mais produtivo" que olhar para as "distintas realidades" ou outras universidades para ter uma guia.
Ao ser perguntado sobre a perspectiva do Papa Bento XVI sobre a educação católica atual, o Cardeal Grocholewski disse que ele é "um grande entusiasta da universidade católica. Ele praticamente se alegra quando a universidade católica progride e preserva sua identidade" e destacou que o Pontífice sempre o alenta a "lutar pelo futuro das universidades católicas".
Fonte"ACI
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Lembrando...
Universidades católicas devem ser realmente católicas, diz Reitor na Costa Rica
10.02.2010 - O novo reitor da Universidade Católica da Costa Rica, Pe. Fernando Muñoz Mora, explicou que os centros de estudos como o que agora dirige devem ser verdadeiramente católicos, inspirados nos ensinos da Igreja e orientados à busca da verdade através da correta investigação.
O Pe. Muñoz, que também possui um doutorado em Psicologia pela Universidade Ibero-americana do México, recordou em entrevista concedida ao professor Oscar Lobo Contrillo que a Universidade nasceu do coração da Igreja, como indica o venerável João Paulo II na exortação apostólica sobre as universidades: ex-corde ecclesiae.
Seguidamente indicou que um elemento essencial o assinalou "quem fora reitor da universidade em que obtive o grau em psicoterapia: 'uma universidade tem que ser universidade e uma universidade católica tem que ser católica' (Pe. Michael Scanlan). Com isto não digo que se faça algum tipo de discriminação a quem pense ou crê de maneira diferente a um católico, mas sim se deve definir de maneira clara nossa identidade de universidade, e com um caminho claro definido pelo Magistério da Igreja".
O Reitor explicou também que "dentro do afazer da instituição o elemento fundamental são os estudantes a quem estou destinados a formar. Para eles vai nosso esforço para que seu ser e atividade profissional tenham um impacto na sociedade".
O Doutor em Psicologia detalhou logo a urgência de ter alunos que se dediquem à investigação assim como professores que sejam bons profissionais que animem esta importante prática. Ao falar logo do avanço tecnológico e das ferramentas que este disposta na investigação, o Pe. Muñoz disse que é necessário "irromper no âmbito dos meios de comunicação, não é possível que tenhamos meios de informação tão manipulados" e indicou que é necessário que toda universidade católica marque "uma diferença no que fazemos porque o fazemos com qualidade".
Depois de exortar a não ficar "atrás das universidades católicas que iniciaram esta aventura do ensino no século XI", o sacerdote reconheceu que "houve enganos, como em tudo o que está constituído por humanos, mas na sistematização do pensamento a Igreja Católica teve um maior aporte e o manterá por meio da Universidade".
O Pe. Muñoz fez um mestrado em Psicologia na Franciscan University of Steuvenbille, Estados Unidos. Escreveu o livro: Psicologia e Religião. Um diálogo necessário (2002). Tem vários artigos em revistas nacionais e internacionais. Participou de diferentes encontros e eventos nacionais e internacionais sobre auto-estima, orientação sacerdotal e vida religiosa da psicologia.
Fonte: ACI
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Lembramdo...
Na 9ª assembléia do Conselho Mundial de Igrejas, uma Igreja gay celebra culto na capela da PUCRS. (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
21.02.2006 - Nótícia do Jornal Zero Hora (RS)
Igreja gay celebra culto na Capital (Porto Alegre)
Uma igreja em que bispos, pastores e fiéis são homossexuais celebrou seu culto ontem em Porto Alegre durante a 9ª assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). Fundada em 1968 nos EUA e com paróquia no Rio desde 2004, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) planeja abrir um templo na Capital.
O culto ocorreu pela manhã, na capela da PUCRS, onde ocorre o fórum religioso. Participaram da celebração três bispas do Exterior e o pastor responsável pela paróquia brasileira, Gelson Piber. O tom homossexual do culto esteve presente em alguns detalhes: na toalha violeta sobre o altar, na estola com as cores do arco-íris de uma das bispas e nas orações em lembrança da comunidade de gays e lésbicas.
A instituição foi fundada por Troy Perry, um reverendo expulso de uma igreja pentecostal quando sua homossexualidade foi descoberta. Hoje, a ICM está presente em 26 países. São 250 comunidades, 20 delas na América Latina. A delegação da igreja na assembléia do CMI, onde participa como observadora, é de 15 pessoas. Normalmente, os membros são pessoas que passaram por discriminação, tentativas de cura e crises de culpa em outras denominações. Nos templos da ICM, os gays são batizados, recebem a Eucaristia e podem se casar.
Gelson Piber afirma que heterossexuais também participam:
- Os homossexuais não são mais pecadores do que ninguém. Pecado é não amar. Jesus nunca falou nada de mal sobre os gays, mas criticou os religiosos hipócritas.
Darlene, casada há dois anos com uma mexicana, afirma que já fez contatos em Porto Alegre e que pretende implantar um templo na cidade. Até o final do ano, a igreja terá três novos pastores no país. (Por ITAMAR MELO)
O que Pregam:
> Preservativos - Devem ser usados em todas as relações sexuais, não importa com quem.> Sexo antes do casamento - Não há pecado, desde que exista amor
> Sexo fora do casamento - A igreja censura a promiscuidade, mas aceita o relacionamento sexual com outras pessoas além do cônjuge, desde que motivado pelo amor.
> Homossexualidade - Não é pecado
> Escrituras - Para a igreja, ao condenar a homossexualidade, outros cristãos interpretam incorretamente a Bíblia. Um exemplo seria a passagem que fala na destruição de Sodoma por Deus. A ICM afirma que isso não se deu porque moradores pretendiam praticar a sodomia com forasteiros, mas sim porque pecaram contra a hospitalidade.
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Nota do Portal Anjo: www.portalanjo.com
O culto ocorreu pela manhã, na capela da PUCRS: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Imagine com esse exemplo, que tipo de formação cristã estão dando para os que frequentam tal universidade, e ainda se diz uma universidade "católica")