El Paso Times – Pelo Rev. Michael Rodriguez \ Colunista convidado
Espero sinceramente e rezo para que os católicos de El Paso levem a sério os ensinamentos preciosos e infalíveis da Santa Madre Igreja no âmbito moral, particularmente, aqueles mais relevantes para a nossa cidade nesse momento crítico.
Lembrem-se: Todo católico, por fidelidade à caridade e à verdade, tem o dever absoluto de se opor (1) ao assassinato de bebês nascituros, e (2) toda e qualquer tentativa do governo de legalizar as uniões homossexuais.
Qualquer católico que apóia os atos homossexuais está, por definição, cometendo um pecado mortal, e colocando a si mesmo fora da comunhão com a Igreja Católica Romana.
Além disso, um católico seria culpado do pecado mais grave de omissão se ele/ela deixou de se opor ativamente à agenda homossexual, que prospera em enganar e esconder os seus chifres perversos à guisa de “direitos iguais”, “tolerância”, “quem sou eu para julgar?”, etc.
A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos publicou uma carta pastoral sobre o matrimônio em novembro de 2009, a qual é endossada pelo nosso bispo local, sua Excelência Reverendíssima Dom Armando X. Ochoa.
Essa carta pastoral afirma o seguinte:
“As muitas bênçãos que Deus tem derramado sobre nós em Cristo inclui a benção do matrimônio, um presente conferido pelo Criador desde a criação da raça humana.
“A Igreja tem ensinado ao longo das épocas que o matrimônio é uma relação exclusiva entre um homem e uma mulher.
“Um dos acontecimentos mais problemáticos na cultura contemporânea é a proposição de que pessoas do mesmo sexo podem se ‘casar’. Essa proposta tenta redefinir a natureza do matrimônio e da família e, conseqüentemente, fere tanto a dignidade de cada pessoa humana quanto o bem comum da sociedade.
“Não é injusto opor-se ao reconhecimento legal das uniões do mesmo sexo, porque o matrimônio e as uniões do mesmo sexo são essencialmente realidades diferentes. A negação do status social e legal do matrimônio para formas de coabitação que não são e não podem ser conjugais não se opõe à justiça, pelo contrário, a justiça a requer.”
Rogo a todos os fiéis católicos que tratem os homossexuais com amor, compreensão e respeito. Ao mesmo tempo, nunca esqueçam que o amor genuíno exige que busquemos, acima de tudo, a salvação das almas. Os atos homossexuais levam à perdição de almas.
Recentemente, algumas pessoas escreveram cartas reclamando que em uma democracia cabe à maioria decidir entre o certo e o errado. Essa forma de raciocínio não é apenas falsa, é ridícula!
Embora seja verdade que a maioria dos cidadãos em uma democracia tem o poder político de impor a sua ‘moralidade’ à sociedade, essa realidade jurídica não tem nenhuma relação com o valor moral intrínseco de ações.
Aquilo que faz algo ser bom ou mal é a ordem moral objetiva estabelecida por Deus, que também pode ser entendida e apreciada através do uso da razão humana. Em filosofia, isso é conhecido como a lei natural.
Mesmo os gregos antigos tinham um respeito básico pelos princípios da lei natural.
Para simplificar: Alguém teria que ser moral e medonhamente decrépito para pensar que se 51% dos americanos achassem que o estupro é certo, então, o estupro, com efeito, se tornaria algo normal. Certamente, a maioria é politicamente capaz de tal voto, porém, isso nunca faria do estupro algo moralmente correto.
A democracia corrupta existe; vocês sabem disso!
Os atos homossexuais e o aborto são indubitavelmente males morais intrínsecos. E amigos, essa verdade objetiva não depende da opinião da maioria. Assustadoramente, se a maioria optar por negar a ordem moral objetiva, então, todos nós sofreremos as conseqüências perniciosas.
Pe. Michael Rodríguez é pároco da paróquia de San Juan Bautista.
Fonte: http://fratresinunum.com/