Programa do cristão: Viver o amor e misericórdia com os outros, diz Bento XVI


11.07.2010 - VATICANO- Ao meio dia de hoje (hora local) e desde o balcão interno do Palácio Apostólico de Castelgandolfo onde se encontra desde o 7 de julho para alguns dias de repouso, o Papa Bento XVI dirigiu a oração Mariana do Ângelus e assinalou que o programa de todo cristão está em amar a Deus e servir os irmãos no amor e na misericórdia, especialmente com os mais necessitados, como fez Jesus.

Em sua meditação, o Santo Padre se referiu ao Evangelho de hoje que narra a história do Bom Samaritano, aquela parábola que conta como só um samaritano, que não era bem visto pelos judeus, ajuda um homem que tinha sido assaltado e golpeado no caminho e que tinha sido ignorado por um sacerdote e um levita que passaram por ele sem atendê-lo, por considerar que o contato com seu sangue podia poluí-los.

A parábola, disse o Santo Padre, "deve induzir-nos a transformar nossa mentalidade segundo a lógica de Cristo, que é a lógica da caridade: Deus é amor, e dar-lhe culto significa servir os irmãos com amor sincero e generoso".

"Este relato evangélico oferece o ‘critério de medida’, quer dizer, ‘a universalidade do amor que se dirige para o necessitado encontrado ‘em qualquer caso’, quem quer que seja’. Junto a esta regra universal, aparece uma exigência especificamente eclesiástica: que ‘na Igreja mesma, como família, nenhum membro sofra pela necessidade’. O programa do cristão, aprendido do ensinamento de Jesus, é ter um ‘coração que vê’ onde há necessidade de amor, e atue de maneira conseqüente".

O Papa recordou logo que "hoje a Igreja recorda São Bento de Núrcia –o grande Patrono de meu pontificado– padre e legislador do monacato ocidental. Ele, como narra São Gregório Magno ‘foi um homem de vida Santa… de nome e pela graça’. ‘Escreveu uma Regra para os monges… espelho de um magistério encarnado em sua pessoa: de fato o santo não pode não ensinar coisas distintas às que vive’".

O Papa Paulo VI, continuou, "proclamou São Bento Padroeiro da Europa em 24 de outubro de 1964, reconhecendo sua obra maravilhosa desenvolvida para a formação da civilidade européia".

"Confiamos à Virgem Maria nosso caminho de fé e, em particular, este tempo de férias, para que nossos corações não percam de vista nunca a Palavra de Deus nem os irmãos em dificuldade", finalizou.

"Por intercessão da Santíssima Virgem Maria, supliquemos a graça de ter os mesmos sentimentos do coração de Cristo e de peregrinar por esta vida fazendo o bem. Muito obrigado e feliz domingo", concluiu.

Fonte: ACI

 


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