Conforme a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae sobre as Universidades Católicas, do Papa João Paulo II, “uma Universidade Católica, enquanto católica, inspira e realiza a sua investigação, o ensino e todas as outras atividades segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos” (Art. 2, § 2).
O mesmo documento prevê, em seu artigo 4º, que “a responsabilidade de manter e de reforçar a identidade católica da Universidade compete em primeiro lugar à própria Universidade. Tal responsabilidade, enquanto está confiada principalmente às Autoridades da Universidade (compreendidos, onde existam, o Grão-Chanceler e/ou o Conselho de Administração, ou um Organismo equivalente) é partilhada também em diversa medida por todos os membros da Comunidade, e exige, portanto, o recrutamento do pessoal universitário adequado — especialmente dos professores e do pessoal administrativo — que esteja disposto e seja capaz de promover tal identidade. A identidade da Universidade Católica está ligada essencialmente à qualidade dos professores e ao respeito da doutrina católica. É da responsabilidade da Autoridade competente vigiar sobre estas duas exigências fundamentais, segundo as indicações do Direito Canônico”.
E ainda: “cada Bispo tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito e o dever de vigiar sobre a preservação e o incremento do seu carácter católico” (art. 5, § 2).
Os católicos não podem deixar de expressar à autoridade competente sua repulsa ao ver um defensor do aborto empregado em uma universidade católica. Pedimos, pois, a nossos leitores que enviem sua mensagem respeitosa ao senhor grão-chanceler da Universidade e arcebispo de São Paulo, Sua Eminência, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, clicando aqui.
Eminência, zele pela casa de Deus! Esclareça os católicos, apascente seu rebanho, defenda-o dos lobos!
Fonte: http://fratresinunum.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Universidades católicas devem ser realmente católicas, diz Reitor na Costa Rica
10.02.2010 - O novo reitor da Universidade Católica da Costa Rica, Pe. Fernando Muñoz Mora, explicou que os centros de estudos como o que agora dirige devem ser verdadeiramente católicos, inspirados nos ensinos da Igreja e orientados à busca da verdade através da correta investigação.
O Pe. Muñoz, que também possui um doutorado em Psicologia pela Universidade Ibero-americana do México, recordou em entrevista concedida ao professor Oscar Lobo Contrillo que a Universidade nasceu do coração da Igreja, como indica o venerável João Paulo II na exortação apostólica sobre as universidades: ex-corde ecclesiae.
Seguidamente indicou que um elemento essencial o assinalou "quem fora reitor da universidade em que obtive o grau em psicoterapia: 'uma universidade tem que ser universidade e uma universidade católica tem que ser católica' (Pe. Michael Scanlan). Com isto não digo que se faça algum tipo de discriminação a quem pense ou crê de maneira diferente a um católico, mas sim se deve definir de maneira clara nossa identidade de universidade, e com um caminho claro definido pelo Magistério da Igreja".
O Reitor explicou também que "dentro do afazer da instituição o elemento fundamental são os estudantes a quem estou destinados a formar. Para eles vai nosso esforço para que seu ser e atividade profissional tenham um impacto na sociedade".
O Doutor em Psicologia detalhou logo a urgência de ter alunos que se dediquem à investigação assim como professores que sejam bons profissionais que animem esta importante prática. Ao falar logo do avanço tecnológico e das ferramentas que este disposta na investigação, o Pe. Muñoz disse que é necessário "irromper no âmbito dos meios de comunicação, não é possível que tenhamos meios de informação tão manipulados" e indicou que é necessário que toda universidade católica marque "uma diferença no que fazemos porque o fazemos com qualidade".
Depois de exortar a não ficar "atrás das universidades católicas que iniciaram esta aventura do ensino no século XI", o sacerdote reconheceu que "houve enganos, como em tudo o que está constituído por humanos, mas na sistematização do pensamento a Igreja Católica teve um maior aporte e o manterá por meio da Universidade".
O Pe. Muñoz fez um mestrado em Psicologia na Franciscan University of Steuvenbille, Estados Unidos. Escreveu o livro: Psicologia e Religião. Um diálogo necessário (2002). Tem vários artigos em revistas nacionais e internacionais. Participou de diferentes encontros e eventos nacionais e internacionais sobre auto-estima, orientação sacerdotal e vida religiosa da psicologia.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Universidade Católica da Polônia autoriza professores homossexuais
30.01.2008 - Os homossexuais já podem lecionar na Universidade Católica João Paulo II da província de Lublin, no leste da Polônia, o centro de estudos católico mais importante do país, onde foi aprovado um novo regulamento que rejeita a discriminação dos candidatos em razão de sua orientação sexual.
Com a medida, impulsionada pelos próprios docentes da universidade, o centro se adapta à legislação polonesa, que impede que um trabalhador seja discriminado em razão de sua sexualidade, apesar de o centro preferir incluir o princípio em suas normas reguladoras.
"Onde está a tradição e a moral?", questiona hoje o jornal ultracatólico Nasz Dziennik, habitual inimigo das mudanças que chegam à Polônia e porta-voz de grupos de extrema-direita.
A Universidade Católica João Paulo II (Kul, em polonês), fundada em 1918, é uma importante instituição neste país, já que durante o período comunista foi o único centro de ensino superior com estas características em todo o bloco socialista.
Hoje, cerca de 20 mil alunos estudam no centro, divididos em suas oito faculdades, onde a partir de agora, pelo menos teoricamente, poderão ter aulas com professores homossexuais.
A KUL se encontra em uma das regiões mais conservadoras da Polônia, eleitora fiel do partido dos gêmeos Kaczynski, Lech e Jaroslaw, e bastião dos valores tradicionais do país.
Fonte: Terra notícias