13.06.2010 -  Não é a primeira vez que uma cantora internacional profana a Cruz de Cristo descaradamente. Madonna já o tinha feito em um show na capital italiana, quando cantou a música Live to Tell em uma cruz, fazendo referência a Jesus Cristo. Segundo revelou a cantora, “as imagens faziam parte de um apelo a um maior envolvimento na luta contra a sida”. Ou seja, Madonna queria ‘mobilizar’ a Igreja a abandonar sua posição que condena o uso de preservativos, como se, com isso, essa estivesse impedindo que as pessoas se prevenissem da AIDS.

A iniciativa da cantora foi deplorada pelo Vaticano, conforme informaram o Diário de Notícias e a Folha Online, em 2006, quando se deu o lamentável acontecimento. O cardeal Tonini, na ocasião, bradou abertamente: “Este concerto é uma blasfêmia à fé, uma profanação à cruz. Ela deve ser excomungada. Como pode uma pessoa como essa carregar o nome da mãe de Jesus?”

A nova mania do momento – a cantora pop norte-americana Lady Gaga – também decidiu se utilizar da blasfêmia para fazer mais sucesso. No seu último clipe, chamado Alejandro, é possível vê-la vestida de freira engolindo um terço; também vê-se, durante alguns momentos do vídeo, cruzes ao fundo, enquanto, à frente, a cantora – completamente mal-vestida – faz insinuações sexuais com rapazes semi-nus.

A primeira pergunta que deve ser feita é quanto à intenção da música. “Não chame meu nome, não chame meu nome, Alejandro…” não tem nenhuma ligação lógica com toda a blasfêmia utilizada na música e, por mais que se procure na letra alguma menção a elementos religiosos – que foi o que fez também o Jorge Ferraz -, não se acha nenhuma. A sucessão de cenas chocantes realmente não tem nenhum sentido. Não que a presença de uma finalidade fixada reduzisse a gravidade da profanação utilizada no vídeo, mas é que a atitude da cantora pop é de tal modo sensacionalista que repugna pensar que uma pessoa possa querer fazer sucesso às custas de um ato tão insensato e que, ao mesmo tempo, ofende tanto o símbolo de uma religião. Parece que Lady Gaga queria somente causar polêmica. Nada além disso.

A segunda questão que se põe é porque essa mania tão irritante de ofender a religião cristã. A pergunta feita pelo Taiguara à cantora norte-americana parece bastante pertinente: Por que não um Alcorão?

O Cristianismo é sempre o alvo dessas profanações idiotas. São tentativas claras de desmoralizar o sagrado e incitar o desprezo à Cruz. Na escola de Madonna, Lady Gaga se oferece para fazer sucesso sustentando-se em blasfêmias. A cantora pop não começou seu sucesso com Alejandro, mas, se o sucesso realmente independe de críticas e ofensas às religiões, por que insistir nessa palhaçada? Virou moda agora sair por aí desfilando indiferença e covardia?

Músicas sem sentido, clipes profanos, sem nexo. Atitudes como essas são insustentáveis e só refletem o grande desequilíbrio moral do qual padece a modernidade.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com