30.05.2010 - “[A]inda que ficasse somente o Papa na Igreja, ela não acabaria. Pois ainda seria uma comunidade unida a Trindade. Que maior comunidade pode haver, senão aquela unida com o Pai, o Filho e o Espírito Santo? Jesus, quando disse que as portas do inferno não prevaleceriam, não fala com quantas pessoas. Pois só o Papa, guiado pelo Espírito Santo, que ‘sonda tudo, mesmo as profundezas de Deus’ (1 Cor 2, 10), é capaz de por abaixo toda a horda demoníaca.”
- Ian Farias em Trindade, fonte e origem da Igreja
O Papa afirmou recentemente que “ninguém é capaz de apascentar o rebanho de Cristo, se não vive uma profunda e real obediência ao Cristo e à Igreja” (Audiência Geral, 26 de maio). A missão da Igreja não é agradar aos homens, mas a Deus. Não importa o tamanho da comunidade, desde que esteja unida verdadeiramente a Cristo e à Igreja, afinal, a Igreja deseja salvar almas, mas precisa, sobretudo, buscar a glória de Deus; precisa estar unida à Trindade.
Às vezes as pessoas nos interpelam dizendo que o Papa deveria “abrir” a Igreja ao mundo, como se a Igreja fosse uma democracia, como se o desejo do povo fosse prioridade. A essas pessoas devemos responder, dizendo que a missão da Igreja é cumprir a vontade de Deus. Ao contrário de muitas seitas mercenárias, que só desejam arrecadar dinheiro e arrebanhar clientes, a Igreja de Cristo quer fiéis comprometidos com uma adaptação dos costumes ao Evangelho. Adaptar-se ao Evangelho, i. é, ser fiel a Cristo.
“Que maior comunidade pode haver, senão aquela unida com o Pai, o Filho e o Espírito Santo?” Que maior comunidade pode haver, senão aquela que busca servir ao Evangelho de Nosso Senhor? Que a Virgem Santíssima interceda por todos aqueles cristãos que estão na igreja, para que se incorporem à Igreja, de alma e coração. E que os fiéis vivam as palavras do Cristo na sua radicalidade, pois é a obediência – e não o comodismo – que agrada a Deus.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/