Em Fátima, Papa Bento XVI condena aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo


13.05.2010 - O Papa Bento XVI considerou o aborto e o casamento entre pessoas de mesmo sexo umas das mais "insidiosas e perigosas" ameaças do mundo atual, proclamando ensinamentos da igreja em seguida e tentando deixar para trás os escândalos de pedofilia.

Bento XVI fez os comentários após celebrar uma missa diante de mais de 400 mil pessoas em Fátima, Portugal, onde o Papa visitou o túmulo dos três pastorinhos que testemunharam as aparições de Nossa Senhora em 1917.

O porta-voz do Vaticano, o Reverenod Frederico Lombardi, elogiou a presença em massa em Fátima e disse ter sido "lindo e encorajador" o fato de peregrinos não terem deixado de comparecer e de permanecerem fiéis mesmo após meses de revelações de abusos cometidos por sacerdotes.

O Pontífice orou ajoelhado diante dos túmulos, que ficam no interior da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, logo após presidir uma missa na esplanada do Santuário de Fátima, a qual foi assistida por meio milhão de fiéis.

Os três pastorinhos são os irmãos Jacinta (1910-1920) e Francisco Marto (1908-1919), beatificados há exatamente dez anos pelo papa João Paulo II, e a prima deles, Lúcia de Jesus (1907-2005), conhecida como Irmã Lúcia do Coração Imaculado. Ela foi beatificada em 13 de fevereiro de 2008, no terceiro aniversário de sua morte.

Iniciada na última terça-feira e prevista para terminar amanhã, a viagem apostólica de Bento XVI a Portugal tem como objetivo principal a celebração dos dez anos de beatificação de Jacinta e Francisco e dos 93 anos da primeira vez que a Virgem apareceu para as crianças, em 13 de maio de 1917.

Durante a missa na esplanada, o Pontífice destacou que "se ilude quem pensa que a missão profética de Fátima está concluída". O Pontífice ainda contou que viajou ao local "como peregrino", já que "esta é a 'casa' que Maria escolheu para falar conosco nos tempos modernos".

Fieis do mundo inteiro compareceram à cidade portuguesa para acompanhar a celebração presidida pelo Papa. Alguns peregrinos percorreram 60, 80 ou 100 quilômetros a pé no "Caminho de Fátima", enquanto muitos espanhóis, poloneses, italianos, franceses, americanos e chineses assistiram à solenidade.

Também nesta quinta-feira, o Vaticano relembra os 29 anos do atentado cometido na Praça de São Pedro contra o papa João Paulo II pelo turco Mehmet Ali Agca, o qual recentemente tentou obter um visto de entrada em Portugal para se reunir com Bento XVI.

A visita apostólica a Portugal foi iniciada na terça-feira e terminará na sexta-feira. A viagem inclui passagens por Lisboa, Fátima e Porto, além de celebrações e reuniões com autoridades políticas e religiosas locais.

Fonte: Da Agência O Globo

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Lembrando...

A sociedade que ampara o aborto se autodestroi, adverte Bispo peruano

02.04.2009 - LIMA .- O Bispo Prelado de Ayaviri, Dom Kay Schmalhausen, advertiu que “uma comunidade social que consciente a eliminação de seus filhos no ventre das mães, não pode mas encaminhar-se à sua própria destruição e deterioração moral”.

Ao comemorar o Dia da Criança por Nascer, o Bispo do sul andino lembrou que “a vida humana aparece no mundo de hoje desvalorizada” e possivelmente muitos conflitos familiares e sociais “se devem a esta prática do aborto que não pode senão desencadear uma desumanização da mulher chamada a ser mãe, do homem que foge irresponsávelmente de sua paternidade, dos muitíssimos agentes de saúde que se convertem em cúmplices mas também em atores principais no drama do aborto, das sociedades e estados que toleram ou promovem legalmente a matança maciça de seus filhos”.

“O aborto, a eliminação da vida humana, nunca é uma solução. É e permanecerá sendo sempre um muito grave problema de terríveis conseqüências pessoais e sociais”, advertiu.

O Prelado explicou que o aborto é “um atentado direto à vida e um verdadeiro assassinato embora, muitas vezes, não querido por parte das mães grávidas, forçadas a um beco sem saída. Quantas vezes não foi a Igreja testemunha discreta, consolo e fonte de paz do sacramento da reconciliação daquelas ‘Raquel’ que choram a morte de seus filhos”.

Dom Schmalhausen assinalou que “são cada vez mais os testemunhos pavorosos de mulheres, vítimas do síndrome post aborto, que na procura por sarar - já seja no sacramento da confissão ou o acompanhamento terapêutico - as terríveis feridas morais e espirituais causadas pela morte do filho em seu próprio colo, confessaram a absoluta indiferença e inclusive cumplicidade tão social como do estado ante o drama de uma coação de fato condizente ao aborto”.

“Elas padecem hoje, por que ontem não se lhes ofereceu a ajuda adequada para encontrar uma saída que faça justiça às duas vidas humanas em jogo, a da mãe que sofre em solidão e a do filho com desejo e direito a viver”, adicionou.

Finalmente, alentou a defender “a vida humana desde sua concepção até seu término neste mundo; defendamos a nossos filhos que são a alegria de nossos lares; reconheçamos sempre a vida como um verdadeiro dom de Deus a ser custodiado em meio de nossas famílias”.

Fonte: ACI

 


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