Está evidente a incompatibilidade entre a “ética” do Partido dos Trabalhadores e a moral católica. Está claro que quem quer verdadeiramente ser católico – e isso significa crer em Cristo estando submetido à autoridade da Igreja Católica – não pode de modo algum pensar em se filiar a esse partido abortista e anticristão.
Em recente entrevista à revista ISTOÉ, Dilma Rousseff se posicionou – novamente – acerca de temas como o aborto e sua relação com o catolicismo. Destaco:
ISTOÉ – A sra. defende uma legislação que descriminalize o aborto?
Dilma – Que obrigue a ter tratamento para as pessoas, para não haver risco de vida. Como nos países desenvolvidos do mundo inteiro. Atendimento público para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto.ISTOÉ – A Igreja Católica se opõe a isto.
Dilma – Entendo perfeitamente. Numa democracia, a Igreja tem absoluto direito de externar sua posição.ISTOÉ – A sra. é católica?
Dilma – Sou. Quer dizer, sou antes de tudo cristã. Num segundo momento sou católica. Tive minha formação no Colégio Sion.
A Igreja Católica se opõe a isto. Ela entende, mas, mesmo assim, se diz católica! Quer dizer, se diz, antes de tudo, cristã; mas, afinal, isso muda alguma coisa? Isso diminui a sua responsabilidade? Isso reduz o fato de que está numa situação terrível de hipocrisia? Dar “atendimento público para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto” é dar atendimento a pessoas que desejam matar seus filhos. É crime e até o entrevistador da ISTOÉ sabe que a Igreja Católica se opõe a essa cruel desumanidade.
Mas, a sra. Dilma Rousseff… Perguntada se é católica, responde que sim. No entanto, não nota a melindrosa contradição na qual está com a instituição com a qual diz estar unida. Evidencia-se aqui a existência de um catolicismo de “segundo momento”. Primeiro, é preciso favorecer os interesses particulares do indivíduo; depois vêm a obediência, isso se ela não for contra os desejos individuais da pessoa. As pessoas, hoje, no Brasil, são católicas até certo ponto; até onde o catolicismo lhes incomoda. E aí é comum ouvir: “Sou católico, mas não concordo com algumas coisas que a Igreja fala”. Afinal, que tipo de católico uma pessoa dessas é?
Repito o que aqui já disse: Não podeis servir à Igreja e ao aborto. Não podeis servir a Deus e ao PT. E não venham me interpelar dizendo que estou julgando ou, parafraseando a frase de Madre Teresa de Calcutá, que “quem julga não tem tempo para amar”. Não está na hora de ficar calado, mas de expulsar os vendilhões do templo de Deus.
Quando os católicos de nosso país vão se despir da hipocrisia de pensar que devem ficar calados quando a caridade os obriga a se manifestar?
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com