30.04.2010 - BOGOTÁ.- O presidente da organização Leigos pela Colômbia, Carlos Corsi Otálora, afirmou que aqueles que atacam o Papa Bento XVI pelos casos de pedofilia, o fazem porque não suportam a moral cristã sobre sexualidade; mas esquecem que personalidades como Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir assinaram em seu momento uma clemência para alguns pedófilos em 1977.
Citando um artigo aparecido em 26 de março no semanário francês Rivarol, escrito por Camile-Marie Galic; Otárola afirmou que este "traz à colação uma tremenda e esclarecedora denuncia" sobre um fato ocorrido há mais de três décadas.
"… em Janeiro l977, em petição publicada no jornal Le Monde da França, Jec Lang, Bernard Kouchner, Daniel Cohn Bendit, André Gluckmann, Pascal Bruckner e ainda Georges Moustaki, tinham solicitado clemência para pedófilos que deviam comparecer no Tribunal de Yvelines", informou o artigo.
Entretanto, foi mais adiante e revelou que embora "é verdade que estes florões da comunidade não eram os únicos a estimar que ‘o desejo e os jogos sexuais livremente consentidos têm seu lugar nas relações entre crianças e adultos’", a petição também foi assinada por Louis Aragón, Louis Althusser, Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
"Com o retrocesso do tempo é divertido pensar que a Senhorita Beauvoir se envaidecia de ter sido (brevemente) inquietada pelo Regime de Petain (Vichy) por causa de seus jogos sáficos (lésbicos) com suas jovens alunas, às quais remetia em seguida a seu amante Sartre. Se ela tivesse ensinado em um colégio católico e ensinado até nossos dias, ela se encontraria em 2010 no banquinho dos acusados", indicou o artigo aparecido no semanário francês.
Corsi Otárola disse que aqueles que buscam acusar o Papa de encobridor, "rechaçam frontalmente a moral cristã sobre a sexualidade, a qual é o fundamento da condenação universal a pederastia. Trata-se, sem dúvida, de ver a palha no olho alheio sem olhar a viga no próprio, segundo a sentença evangélica".
"O testemunho virgindade de sacerdotes celibatários, de religiosos fiéis a seus votos e dos Leigos jovens e adultos, celibatários e casados que vivem a virtude da pureza, a qual tem como paradigma Santa Maria Goretti, uma menor de onze anos de idade que com sua vida defendeu sua pureza para ser fiel a Cristo, os leva ao desespero", afirmou.
Fonte: ACI