13.04.2010 - A mídia não se cansa de difamar a Igreja Católica; esbraveja, com um ódio quase que irracional, contra sua obra. Nos últimos meses, as críticas à Santa Sé aumentaram de uma maneira nunca antes vista em decorrência principalmente do desejo exacerbado de se exagerar os casos de abusos sexuais existentes no clero. Os meios de comunicação aproveitam-se da situação dolorosa de pecado em que vivem alguns sacerdotes da Igreja para distorcer notícias e estatísticas, tudo isso na intenção de diminuir o poder que a Santa Sé exerce em nossa sociedade, seja espiritual seja moralmente. Afinal, é fato que a cultura ocidental está completamente moldada pelos valores do cristianismo. O ataque midiático à pessoa do Papa e aos bispos da Igreja nada mais é do que uma tentativa clara de enfraquecer a base moral cristã, alicerce da nossa civilização.
E só os anticlericais cegos não conseguem ver toda essa fúria contra a Igreja. Ora essa, é claro que os crimes de pedofilia são abomináveis, são pecados que clamam aos Céus; mas a mídia, que promove de maneira escandalosa a perversão sexual, não está preocupada nem com as vítimas dos abusos cometidos pelos clérigos, nem com as consequências psicológicas desses terríveis abusos que ameaçam o bem-estar de diversas famílias no mundo inteiro. O que a televisão, a rádio, os jornais querem é aumentar o que de fato aconteceu, mostrar às pessoas que a Igreja é uma “instituição cruel e perversa” que “acoberta casos de pedofilia”; que, ao incentivar o celibato, reprime a sexualidade e faz com que cada vez mais sacerdotes estejam jogados no lamaçal da pedofilia e do crime. Em suma, está tudo armado: no fim das contas, a Igreja tem que ser culpada de tudo.
Mas, por que esse raciocínio está errado? Simplesmente porque os argumentos para a defesa dessa ideologia são fracos e podem ser facilmente derrubados. P. ex., li esses dias – não me lembro onde exatamente – que “pedófilo já estava quase sendo sinônimo de padre”. A frase está embasada em uma estrutura evidentemente precária. De aproximadamente 400 mil sacerdotes em todo o mundo, chegaram à Congregação para a Doutrina da Fé 3000 casos de sacerdotes criminosos, entre 2001 e 2010, dos quais apenas 10% praticavam crimes relacionados a crimes de pedofilia. Em suma, temos, em 9 anos, 300 padres pedófilos. Isso representa 0,075% do número de padres total no mundo inteiro (Veja mais dados sobre o assunto no ótimo artigo do site Religión en Libertad).
E nos EUA, onde a pedofilia aconteceu com uma frequência “assustadora”, segundo noticiou a mídia secular? Conforme um estudo realizado em 2004 pela Universidade John Jay de Justiça Criminal, “os sacerdotes acusados de efetiva pedofilia, em 42 anos, foram 958, 18 por ano”. De todos os 958 acusados, 54 foram verdadeiramente condenados, o que representa pouco mais de uma condenação por ano. E na Alemanha? Desde 1995, no país, foram notificados 210 mil casos de abusos sexuais contra menores. Os casos de suspeitos, dentro da Igreja, foram de 94. Na Irlanda, a situação de casos de pedofilia é a mais degradante; no entanto, não houve nenhum “número endêmico” de casos de abusos. Em artigo publicado ainda no ano passado, o filósofo Olavo de Carvalho analisou de maneira detalhada os números emitidos pelo G1 e pelo O Globo e concluiu que “[s]ó o ódio cego à Igreja Católica explica que o sentido geral dado a uma notícia seja o contrário daquilo que afirmam os próprios dados numéricos nela publicados.”
O fato é que muitos pecados cometidos por sacerdotes no campo da sexualidade estão intimamente relacionados ao homossexualismo. E estatísticas recentemente emitidas por um relatório norte-americano indicam que homossexuais têm três vezes mais chances de serem pedófilos que heterossexuais. Não foi só uma vez que alguns representantes da Igreja se manifestaram afirmando que o problema de pedofilia no clero era causado pelo homossexualismo, mas inclusive o Cardeal Bertone, no Chile, afirmou essa dura realidade, que a mídia secular infelizmente não noticia porque está policiada pela temível Gaystapo.
Enfim, os meios de comunicação prosseguem criando mitos e destruindo a piedade popular do povo que agora deixa de acreditar na Igreja para professar os dogmas midiáticos. Eles estão totalmente desvinculados da verdade, mas quem mostrará ao povo mais simples que os veículos comunicativos exageram, que a mídia ataca o Papa desesperadamente e que infelizmente nem tudo é o que parece? Enquanto todos ficarem de braços cruzados diante das perseguições que sofre a Igreja nos últimos dias, a mentira continuará se instalando no meio de nós e o povo brasileiro ficará cada vez mais preso às farsas indecorosas dos laicistas.
* * *
Leia também: O Imbecil Coletivo no ataque à Igreja, do blog Mídia sem Máscara.
Leia mais: A briga que ninguém quer comprar, por Olavo de Carvalho.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com