09.04.2010 - A missa foi celebrada em comemoração ao centenário do estabecilmento da Corte em Honra da Virgem de la Cinta, um grupo de mulheres que cuida da capela e da imagem da Virgem de la Cinta, padroeira de Tortosa. Procurando atrair jovens e “aumentar o seu interesse na figura da padroeira da cidade e na religião em geral”, a corte convidou o Padre Jony, um rock-star, para animar o espetáculo.
Segundo ABC.es, “os músicos se situaram em torno do altar-mor, enquanto alguns sposts projetavam luzes coloridas sobre as colunas do altar e o retábulo da Virgem da Estrela, que data da metade do século XIV. Junto ao altar-mor foi instalado um telão no qual eram projetados durante a missa símbolos e vídeos para acompanhar as canções do padre rockeiro”.
(espere o carregamento do video)
Fonte: http://fratresinunum.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Depois de ver este ultraje (aliás, nem sei que palavra usar) do vídeo acima, reflitamos no excelente artigo do autor abaixo. Boa leitura.
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Artigo de Everth Queiroz Oliveira: A Missa não é um show
01.09.2009 - Na Santa Missa do 22º domingo do Tempo Comum, que foi realizada na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, aqui em Santa Vitória-MG, o Padre Fernando tratou de deixar claro que “a Santa Missa não é um show”. Infelizmente o nosso povo vem se esquecendo dessa santa exortação e tentando incorporar à liturgia da Santa Missa aspectos totalmente incomuns ao espírito do bom senso e da integridade. E é preciso ficar claro que a missa é um ato solene, que deve ser celebrado com a maior seriedade possível, com risco de incorrer em falta grave aqueles que, em um ato de extrema banalização do rito, vão à missa com a maior falta de pudor buscando aquele maligno prurido de novidades, que destrói a tradição da Igreja.
E quando falamos que a Santa Missa não é um show, queremos lembrar não somente da forma como ela é celebrada, mas também da maneira que comparecemos à igreja para encontrar a Jesus Cristo. Muitos, talvez por não conhecerem a grande beleza que se encerra na Sagrada Liturgia, vão à Missa como se ela fosse um evento social ou um simples acontecimento festivo. Não é assim, não! Quando vamos a uma igreja, em primeiro lugar, devemos saber que estamos indo a um lugar sagrado, ou seja, que repele todo tipo de impureza e sensualidade. Mas as pessoas se esquecem disso e comparecem à casa de Deus como se fossem a um desfile de moda. Usam os maiores decotes, estampam as partes íntimas do corpo; outras, com a maior falta de vergonha, ainda andam dentro da igreja como se estivessem numa praça ou em um lugar público qualquer.
E a Santa Missa, meu Deus! Não existe nada mais sagrado nesse mundo do que o ato da Santa Missa, que é o momento em que comungamos o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se faz presença real no Santíssimo Sacramento da Eucaristia! Quando vamos assistir a uma Missa, a primeira coisa que temos que ter em mente é: Eu vou ao encontro de Jesus. Não importa se estou indo com minha companheira ou meu companheiro, com meu esposo, ou com minha esposa. Estou lá para agradar a Deus. E é impossível agradar a Deus vestindo certo tipo de roupa. Por quê? Primeiro porque o nosso corpo, diz São Paulo, é templo do Espírito Santo (cf. 1 Cor 6, 19). Então, é preciso que ele seja fonte de graça. Ora, como um corpo onde é visível o esboço da sensualidade pode ser fonte de graça? A mulher ou o homem que se veste buscando destacar em seu corpo as marcas da sensualidade é fonte de pecado e contaminação. E aí estamos jogando pérolas aos porcos, fazendo daquilo que é sagrado – templo do Espírito Santo – algo profano.
“[O] impuro peca contra o seu próprio corpo” (1 Cor 6, 18), diz São Paulo. Queremos ser impuros e pecar contra os nossos corpos, ameaçando a castidade dos que estão à nossa volta? Ora, que saibamos que “[o]s que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus” (Rm 8, 8). E acaso queremos contristar o Espírito Santo, com o qual fomos selados desde o nosso batismo para que pudéssemos ser sinais da graça de Deus? Ou queremos agradar aos homens? “É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1,10). Aquele – saiba – que quer agradar aos homens não pode ser servo de Cristo, e, portanto, não pode se salvar.
E infelizmente aqueles que banalizam a Santa Liturgia não seguindo os preceitos que a sã doutrina da Igreja propõe estão banalizando o Sacrifício de Jesus Cristo na Cruz. Esses são aqueles mesmos que crucificaram e zombaram de Cristo: “[C]uspiam nele” (Mc 15,19). Não se contentam em desagradar-Lhe com seus pecados, o desprezam crucificando-O novamente.
Precisamos cuidar para não tratar a Santa Missa como um mero evento social ou um simples banquete, pois – ensina a reta doutrina da Madre Igreja – “[a] Missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, o memorial sacrificial em que se perpetua o sacrifício da cruz e o banquete sagrado da comunhão do corpo e sangue do Senhor” (Ecclesia de Eucharistia, 12). “A Santa Missa não é um show”, lembrou bem nosso querido pároco. Que Nossa Senhora nos ajude a lembrar disso e que o Sacrifício de Seu Santo Filho na cruz seja mais honrado e seja dignamente celebrado.
Graça e paz.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com
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Você já assistiu uma Missa Afro? (Que Deus nos ajude e possa perdoá-los)