07.04.2010 - O meteorologista William Gray, conhecido como "o guru dos furacões" nos Estados Unidos, previu hoje uma ativa temporada dos fenômenos no Atlântico, com a formação de 15 tempestades tropicais e oito furacões, quatro deles de maior intensidade, com ventos acima de 170 km/h.
Gray e o meteorologista Philip Klotzbach, da Universidade do Colorado, disseram que um fraco fenômeno climático El Niño combinado com um forte e "anormal" aquecimento no Atlântico serão os fatores principais para a formação de ciclones e sua intensificação.
A temporada de furacões no Atlântico começa no dia 1º de junho e termina em 30 de novembro.
Gray e Klotzbach disseram que a temporada será significativamente mais ativa que a registrada no ano passado, quando nove tempestades tropicais e três furacões se formaram, dos quais dois se transformaram em ciclones de categoria 3 e 4, as maiores na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de 5.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami, informou que a temporada de 2009 foi histórica, como a de menor formação de tempestades na bacia atlântica desde 1997.
Em uma temporada média são formados 11 tempestades e seis furacões e destes, dois costumam ser de categoria maior.
Os especialistas da Universidade do Colorado também previram uma possibilidade de 69% de que um furacão intenso chegue às costas dos EUA.
Essa previsão inclui 45% de probabilidade de que um ciclone de grande intensidade chegue à terra ao longo da costa leste dos EUA, 44% para a costa do Golfo do México e 58% para o Caribe.
Fonte: Terra noticias
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Lembrando...
Mudança climática já causa 315 mil mortes por ano, diz estudo
29.05.2009 - A mudança climática mata cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Fórum Humanitário Global (FHG), entidade com sede em Genebra. O estudo estima que a mudança climática afete seriamente 325 milhões de pessoas por ano, e que em 20 anos esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da atualidade (6,7 bilhões).
Os prejuízos decorrentes do aquecimento global já superam os 125 bilhões de dólares por ano -- mais do que o fluxo da ajuda dos países ricos para os pobres -- e devem chegar a 340 bilhões de dólares por ano até 2030, segundo o relatório. "A mudança climática é o maior desafio humanitário emergente do nosso tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo", disse nota assinada pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, presidente do FHG. "Os primeiros atingidos e os mais afetados são os grupos mais pobres do mundo, embora eles pouco tenham feito para causar o problema", acrescentou.
Do lado mais fraco
De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento sofrem mais de 90% do ônus humano e econômico da mudança climática, embora os 50 países mais pobres respondam por menos de 1% das emissões de gases do efeito estufa.
Annan defendeu que a conferência climática de dezembro da ONU, em Copenhague, aprove um tratado eficaz, justo e compulsório para substituir o Protocolo de Kyoto. "Copenhague precisa ser o acordo internacional mais ambicioso já negociado", escreveu Annan na introdução do relatório. "A alternativa é a fome em massa, a migração em massa e a doença em massa."
O estudo alerta que o real impacto do aquecimento global deve ser muito mais grave do que o texto prevê, já que sua base são os cenários mais conservadores estabelecidos pela ONU. Novas pesquisas científicas apontam para uma mudança climática maior e mais rápida. O relatório pede especial atenção às 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação. Dos 20 países mais vulneráveis, 15 ficam na África, segundo o estudo. O Sul da Ásia e pequenos países insulares também são muito afetados.
O texto diz que, para evitar o pior, seria preciso multiplicar por cem os esforços de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento. Verbas internacionais destinadas a isso alcançam apenas 400 milhões de dólares por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em 32 bilhões de dólares.
"O financiamento dos países ricos para ajudar os pobres e vulneráveis a se adaptarem à mudança climática não chega nem a 1 por cento do que é necessário", disse Barbara Stocking, executiva-chefe da ONG britânica Oxfam e integrante do conselho diretor do FHG. "Esta flagrante injustiça precisa ser resolvida em Copenhague em dezembro."
Fonte G1
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Lembrando...
Desastres naturais afetarão 375 milhões de pessoas por ano em 2015, diz Oxfam
21.04.2009 - O número de pessoas afetadas por desastres naturais deve aumentar em mais de 50% até 2015 e atingir a média de 375 milhões de pessoas por ano, segundo a organização não-governamental britânica Oxfam.
Os dados fazem parte do relatório Direito a sobreviver, divulgado nesta terça-feira. A Oxfam, que combate a pobreza, usou dados do centro de pesquisa belga CRED, que há trinta anos coleta estatísticas sobre o impacto de catástrofes naturais no mundo, como secas e enchentes.
Os números do CRED mostram que, entre 1998 e 2007, cerca de 243 milhões de pessoas por ano foram afetadas por catástrofes naturais. Os dados indicam um progressivo aumento na incidência desse tipo de problema.
Segundo a Oxfam, a média anual de 375 milhões de pessoas atingidas por desastres naturais até 2015 foi obtida com base em projeções do aumento da população e da incidência de catástrofes naturais entre 1998 e 2007. Apoio humanitário O relatório da Oxfam afirma que se as projeções estatísticas se confirmarem os sistemas de apoio humanitário não terão condições de atender a todos.
A Oxfam alerta que as agências humanitárias podem ficar sobrecarregadas pelo excesso de vítimas de inundações, tempestades e secas.
O diretor da Oxfam, Rob Bailey, disse à BBC que as agências humanitárias não precisam apenas de mais dinheiro, mas que é preciso melhorar a forma como este dinheiro é gasto. O grupo pede que os recursos sejam gastos de forma imparcial, e não de acordo com interesses políticos.
"Nós precisamos nos certificar de que este dinheiro é gasto de melhores formas", disse.
"No momento, as pessoas pobres no mundo em desenvolvimento que enfrentam desastres naturais estão quase que participando de uma loteria em escala global." Segundo Bailey, há uma grande disparidade na forma que o dinheiro chega às agências humanitárias. Ele disse que foram gastos em média US$ 1,2 mil por vítima do tsunami de 2004 na Ásia. No entanto, o gasto por pessoa com as vítimas da recente crise humanitária no Chade foi de apenas US$ 23, em média.
Fonte: UOL notícias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Somente uma pequena observação:
"Desastres naturais afetarão 375 milhões de pessoas por ano em 2015"
Isto se a humanidade conseguir a façanha de chegar até o ano de 2015...
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Profecia de Nossa Senhora de La Salette, aparição na França em 1846, reconhecida pela Igrreja em 1851.
"As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a lua não refletirá senão uma luz avermelhada; a água e o fogo causarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades..."