31.03.2010 - Ultimamente tem aumentado muito o ódio a nosso Divino Salvador. Em diversas nações, basta alguém se dizer cristão para ficar sujeito a uma perseguição atroz.
A organização Renew America publicou em janeiro, no seu site, uma reportagem intitulada O silencioso holocausto de mártires cristãos — uma advertência do que está por vir?. Para que os leitores sintam a gravidade do problema, e também para que rezem na intenção desses mártires a fim de eles persistirem na fidelidade à fé, seguem alguns trechos.
“Está havendo um holocausto silencioso de mártires cristãos em todo o mundo. Enquanto se relatam, por vezes, fatos individuais de assassinato e mutilação, o padrão geral de violência é ignorado pela mídia, pelas Nações Unidas e pela maioria dos governos nacionais. Os autores das atrocidades pertencem essencialmente a dois grupos: os governos islâmicos fundamentalistas e os controlados pelos comunistas.
Queima de várias igrejas na Malásia; mortes de cristãos coptas a tiros, após a missa da meia-noite, quando saíam das igrejas; batidas policiais na Arábia Saudita, contra os grupos de oração privada. Todos os ataques tiveram o mesmo resultado: morte e destruição.
Na Arábia Saudita, nenhuma igreja cristã é permitida. A polícia religiosa do país está sempre em estado de alerta em relação às atividades não-muçulmanas, incluindo grupos privados de oração, leituras da Bíblia.
No Egito, assassinato de sete cristãos coptas e uma tentativa de matar o bispo copta da área; estupros, seqüestros, conversões forçadas ao Islamismo.
Perseguição de muçulmanos a cristãos estão documentadas na Nigéria e na Indonésia. Ataques implacáveis contra cristãos levaram 400.000 a 500.000 cristãos iraquianos a fugir do país, e muitos dos restantes são refugiados internos, cidadãos deslocados em sua própria nação, com medo de retornar às suas casas.
Fanáticos hindus também têm causado sofrimento grave e permanente aos cristãos na Índia, atacando o clero, religiosas, fiéis e igrejas.
* * *
Politicamente inspirada, a opressão dos cristãos continua como uma característica constante do mundo comunista, apesar das ‘reformas’.
Os líderes comunistas do Vietnã deram ordem a cerca de 1.000 policiais para destruírem um grande e centenário crucifixo num cemitério. Alguns fiéis protestaram e foram agredidos. Dois deles foram levados para um hospital, onde lhes foi negado tratamento. O pároco e os membros da congregação paroquial tomaram as vítimas com ferimentos graves e as levaram para outro hospital.
No vizinho Laos, funcionários do governo comunista acusam o Cristianismo de ser uma ‘religião estrangeira que deve ser abominada’; e ameaçaram grupos de cristãos com a morte, caso persistam em suas crenças.
Na China, a Igreja Católica não oficial, que não aderiu ao comunismo, vive sob constante ameaça de ataques. Paroquianos, sacerdotes e bispos convivem com a possibilidade – e por vezes com a realidade assustadora – de serem detidos, sujeitos a interrogatórios prolongados e prisão. Membros de igrejas protestantes enfrentam destino semelhante.
Na neomarxista Venezuela, o virtual ditador Hugo Chávez acusou a Igreja Católica de ser um ‘tumor’ na sociedade venezuelana. Em Cuba e na Nicarágua, a tensão persiste entre a Igreja e o Estado comunista.
Bispos católicos estão enfrentando lutas semelhantes no Equador e na Bolívia, onde clones de Chávez tentam substituir a fé cristã pela doutrina do Partido Comunista, ou então miná-la com apelos às religiões ‘tradicionais’ (pré-colombianas), cujos líderes cooperam com o governo marxista.
A perseguição de militantes islâmicos e comunistas às populações cristãs vulneráveis é um aviso a propósito das coisas que estão por vir para o resto da humanidade”.
* * *
No Brasil, essa perseguição ainda não adquiriu um caráter abertamente sanguinário, mas vai crescendo através de leis, sentenças judiciais e atos do Executivo.
Fonte: Revista Catolicismo
---------------------------------------------------------------------------------
Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Palavras do Papa Bento XVI, em 26.12.2006
Confio à Virgem Maria "todos os que são perseguidos e sofrem, de diversas maneiras, por dar testemunho e servir ao Evangelho. Toda a Igreja admira o exemplo" desses católicos e reza para que "tenham a força de perseverar"
"Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo". (Mt 10,22)
* * *
Papa Bento XVI recorda que perseguição jamais faltará na história da Igreja
29.08.2008 - Cidade do Vaticano - Celebra-se hoje a memória litúrgica do Martírio de São João Batista: o papa indica, a todos os cristãos, a pessoa da primeira testemunha de Jesus. A fé nos chama a proclamar, com clareza, a verdade do amor evangélico, "sem temores e reticências, jamais cedendo aos condicionamentos do mundo" - ressalta o pontífice.
"A perseguição jamais faltará na histórica da Igreja, mas a própria perseguição se torna fonte de missão de novos cristãos", porque "a verdade do Amor não pode ser silenciada" _ afirma Bento XVI. Assim, João Batista anuncia a verdade sem temor:
"Como autêntico profeta, João deu testemunho íntegro da verdade. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, mesmo quando os protagonistas eram os poderosos. Assim, quando acusou Herodes Antipas e a cunhada Herodíades de adultério, pagou com a vida, sigilando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa" (Angelus de 24 de junho de 2007).
Todavia, João Batista não buscou o martírio. E assim, explica o papa, os mártires de todos os tempos querem somente testemunhar que "o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio":
"Não buscaram o martírio, mas estavam prontos a dar a vida para permanecer fiéis ao Evangelho. O martírio cristão se justifica somente como supremo ato de amor a Deus e aos irmãos" (Angelus de 25 de março de 2007).
O Santo Padre confia à intercessão de João Batista "todos aqueles que seguindo o seu exemplo introduzem no mundo a justiça do reino de Deus":
"Com especial proximidade espiritual, penso também naqueles católicos que mantêm a sua fidelidade à Sé de Pedro sem ceder a pactos, por vezes também a preço de graves sofrimentos. Toda a Igreja admira o seu exemplo e reza a fim de que eles tenham a força de perseverar, sabendo que as suas tribulações são fonte de vitória, mesmo se no momento podem parecer um falimento" (Angelus de 26 de dezembro de 2006).
Perdoar os perseguidores, amar os inimigos: essa é a revolução cristã, possível somente se nos deixarmos plasmar pelo Espírito que, na união com Cristo, transforma a morte em vida:
"O mártir cristão atualiza a vitória do amor sobre o ódio e sobre a morte. Rezemos por aqueles que sofrem por causa da fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Maria Santíssima, Rainha dos Mártires, nos ajude a sermos testemunhas críveis do Evangelho, respondendo aos inimigos com a força desconcertante da verdade e da caridade" (Angelus de 26 de dezembro de 2007). (RL)
Fonte: Rádio Vaticano
----------------------------------------------------------------------------------------
Diz na Sagrada Escritura:
“O dragão vendo que fora precipitado na terra perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. (...) Este (o dragão), então se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus". (Ap. 12,13;17-18)
"Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos". (2Cor 4,9)
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Rm 8,35)