27.03.2010 = Ela teve quase 50% do cérebro removido por ordem médica, e não só sobreviveu como já faz planos para o futuro.
A recuperação de Cameron Mott, de 9 anos de idade, surpreendeu médicos e familiares.
A doença, um gravíssimo quadro degenerativo chamado síndrome de Rasmussen, vinha corroendo o lado direito de seu cérebro havia seis anos.
A lenta destruição causava convulsões violentas que, na opinião médica, só poderiam ser evitadas por meio da pura e simples remoção de metade do cérebro de Cameron.
O caso foi publicado no site do jornal britânico "Daily Mail", entre outros veículos.
Segundo a reportagem, contrariando a literatura médica, a menina já consegue correr e brincar.
As únicas sequelas foram uma “pequena debilidade” nos movimentos e a perda da visão periférica.
Ela teve alta do hospital da Universidade Johns Hopkins quatro semanas depois da hemisferectomia (a extirpação cirúrgica de um hemisfério cerebral) e encerrou há pouco a fisioterapia.
E já avisou aos pais que deseja ser bailarina.
Segundo os neurologistas da Johns Hopkins, a recuperação de Cameron ilustra uma situação raríssima em que o cérebro promove uma "reconfiguração".
Um caso semelhante, noticiado com alarde em outubro do ano passado, é o da americana Michelle Mack , de 37 anos. Nascida com metade do cérebro, Michelle fala normalmente.
O lado direito de seu cérebro também se “reconfigurou” para assumir também as funções típicas do lado esquerdo.
À época, Jordan Grafman, chefe da Seção de Neurociência Cognitiva dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos EUA, explicou o que alguns já qualificavam de milagre: o cérebro de Michelle se reconfigurou, assumindo tarefas do hemisfério inoperante.
Em seu caso, porém, as sequelas foram mais significativas: ela tem dificuldades na compreensão de conceitos abstratos e se perde facilmente em lugares com os quais não tem familiaridade.
Fonte: G1
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Lembrando também...
Marcela: contrariando tudo o que dizem os abortistas, ela insiste em permanecer viva
03.06.2007 - Hoje faz 3128 dias que o ex-Ministro José Serra assinou a Norma Técnica do Aborto em 9 de novembro de 1998.
Hoje faz 900 dias que o ex-Ministro Humberto Costa divulgou mais uma Norma Técnica do Aborto em 15 de dezembro de 2004.
Hoje faz 801 dias dias que o presidente Lula sancionou a Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos, em 24 de março de 2005.
Hoje faz 640 dias dias que o Ministro Saraiva Felipe editou a portaria 1508, que oficializou a prática do aborto no SUS, em 1º de setembro de 2005.
Marcela: o fato que faz calar o argumento
Quando o menino Jesus nasceu, “o rei Herodes ficou alarmado, e com ele Jerusalém inteira” (Mt 2,3). A pequena Marcela, de maneira semelhante, está causando grandes incômodos entre os defensores do aborto de anencéfalos.
Os abortistas insistem em dizer que um bebê com anencefalia nunca poderá viver mais que uma semana após o nascimento. Marcela, porém, já passou de dois meses de nascida, engordando em média cem gramas por semana. Em 30/01/2007, ela pesava 2,9 kg , com 50 cm de altura.
Os abortistas dizem e repetem que a mulher grávida de um anencéfalo carrega um “peso inútil” e que seria desumano exigir da mãe o sacrifício de não matar o bebê. Marcela, porém, longe de ser inútil, está fazendo a felicidade da família. Pelo simples fato de existir, ela é um presente para sua mãe.
Os abortistas, repetindo o que lamentavelmente disse o Conselho Federal de Medicina, afirmam que o anencéfalo é um “natimorto cerebral”, de modo que os órgãos poderiam ser extraídos dele, antes mesmo que a respiração cessasse (!). A exuberante atividade vital de Marcela, porém, faz cair por terra a idéia de que ela está “morta”. Impossível aceitar que a menina seja apenas um repositório de órgãos para transplante.
Os abortistas afirmam que o anencéfalo não pode sentir dor, nem ter consciência. No entanto, Marcela reage a todos os estímulos nervosos. Mamou no peito durante a primeira semana de nascida, e agora é alimentada por uma sonda. Sua mãe Cacilda e sua irmã Débora dão testemunho de ela chega a sorrir!
E Marcela veio nascer justamente na Diocese de Franca. Na mesma diocese em que, poucos dias antes, em 8 de novembro de 2006, uma mulher de 30 anos havia abortado sua filha anencéfala de sete meses, depois de obter autorização de um juiz! Na mesma diocese em que Dom Diógenes protestara veementemente contra a atitude desse juiz!
Entre as visitas que Marcela recebeu está a de uma mãe que abortou seu bebê anencéfalo. Acerca dela, Sra. Cacilda comenta: “A gente vê que ela está sofrendo, que está arrependida. Ela ficou emocionada”.
“Conta-se que Diógenes, diante de quem Zenão de Eléia desenvolvia seus argumentos contra a possibilidade do movimento, contentou-se, em vez de qualquer resposta, em levantar-se e andar...”.[1]
De maneira análoga, diante de todos os defensores da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54 (ADPF 54), em juízo no Supremo Tribunal Federal, que pretende declarar lícito o aborto de bebês anencéfalos, a pequena Marcela, em vez de dar qualquer resposta, contenta-se em permanecer viva junto de sua mãe.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
www.providaanapolis.org.b
{1] MARITAIN, Jacques. Elementos de filosofia I: introdução geral à filosofia. 17. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1994. p. 88
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Marcela: a anencéfala que desafia os abortistas
(nascida em 20/11/2006, ela permanece viva e recebendo cuidados da mãe)
A Diocese de Franca (SP) e, mais especificamente, a cidade de Patrocínio Paulista, foram agraciadas com um presente do Céu: Marcela de Jesus Ferreira, uma menina anencéfala, filha de Cacilda Galante Ferreira (36 anos) e Dionísio Justino Ferreira (46 anos). Aos quatro meses de gestação, Sra. Cacilda soube que seu bebê era anencéfalo e recebeu a sugestão de "interromper a gravidez" ou "antecipar o parto". Católica e temente a Deus, Sra. Cacilda rejeitou totalmente a idéia do aborto. Marcela nasceu na Santa Casa da Patrocínio Paulista no dia 20 de novembro de 2006. O Diácono Fábio Costa batizou-a logo após o nascimento. Mas a criança, contrariando os prognósticos, permanece viva até o dia de hoje, com 28 dias de nascida. "A Marcela é um anjinho, muito amada. Ela é muito bonitinha", diz Sra. Cacilda. Para as mães, ela tem a seguinte mensagem: "Acreditem em Deus. Deus é o mais importante na vida da gente. Só ele dá a vida. Só ele tem o direito de tirar". E acrescenta: "Que as mães que têm crianças saudáveis nunca se esqueçam de agradecer a Deus".
"Sofrer a gente sofre, mas ela não pertence a mim, mas a Deus, e eu cuido dela aqui [...]. Enquanto isso, cada segundo da vida dela é precioso pra mim" (Cacilda Galante Ferreira, mãe de Marcela)