Revistas alemãs oferecem prémios a quem acusar falsamente o Papa de abuso


26.03.2010 - A revista alemã, originalmente nazista, “Der Spiegel” está a oferecer 1 milhão de euros a quem acusar, falsamente, o Santo Padre de abusos sexuais. Isso porque o objecto declarado é levantar rumores difamatórios.

Enquanto isso, a Revista Schmiermagazine oferece a mesma quantidade a seminaristas dos anos 60 e 70 que tenham estudado com o Papa que o denunciem como pedófilo.

Do mesmo modo, não se faz questão de veracidade.

A revista Stern oferece “somente” 50.000 euros a quem acuse o Papa.

Uma reportagem sobre isso foi feita
pelo site católico de vídeos «Gloria.tv».

É deveras lamentável este tipo de conduta. Depois, os do costume ainda nos atacam por discordarmos pontualmente do Santo Padre em questões concernentes à Fé. Mas ninguém os vê a atacar publicamente os progressistas que tanto mal causam à catolicidade. Ó contradições liberais!

Será que não lhes pesa na consciência a esta gente? Quando li a notícia até me custou acreditar. Como é que há gente assim no mundo? Uma revista não devia ser uma fonte de informação e estar ao serviço da verdade – ou pelo menos de convicções pessoais dos editores, mas convicções genuínas, baseadas na honestidade, no carácter e nos princípios?

Nunca foi tão fácil enlamear o nome de alguém como hoje. Com a maior rapidez possível se espalham boatos saídos não se sabe bem de onde. Acaba-se com a honra, com a reputação, com o bom nome de uma pessoa numa fracção de segundos. E com mentiras, acusações falsas, boatos que uns inventam e outros reproduzem fielmente sem saber a sua procedência, com coisas de difícil verificação. E tudo porquê? Por maldade, por inveja, sei lá!

Isso deixa-me profundamente triste.

Muitas vezes me queixo dos que se espalham sobre mim, mas comparados com isto que estão a tentar fazer com o pastor supremo da Igreja, eu deveria mesmo era ficar calada! Já viram se agora pega esta moda de sujar o nome do próximo?

Isto, esta campanha orquestrada contra o Santo Padre é nojenta, causa-me náuseas, repulsa, repugnância. Estas pessoas, sem carácter, que inventam, que mentem, que espalham calúnias sobre os outros, são desprezíveis.

Sabemos bem que os abusos sexuais a menores – ou a qualquer pessoa – são sempre deploráveis, um crime horrendo que merece punição e não encobrimento. Sabemos que, infelizmente, a Igreja está a passar por uma situação muito adversa no seu peregrinar pela terra. E sabemos também, perfeitamente, que as trevas que hoje vivemos – e que cobrem de tristeza e vergonha qualquer católico decente e que se esforça por alcançar a santidade – estão a ser muito bem aproveitadas pelos inimigos da única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo para a costumeira desonestidade intelectual – e moral - que os caracteriza.

A estupidez não paga imposto. De contrário, muitos estariam já todos carimbados.

É exactamente o mesmo – embora salvaguardando-se as devidas proporções - que afirmar que, porque Dom Williamson é machista, então toda a Fraternidade tem o mesmo pensamento. Fazer esse tipo de generalizações é ilegítimo, indevido e um insulto à inteligência do interlocutor; tirar esse tipo de ilações é, no mínimo dos mínimos, um abuso de linguagem, uma quebra na lógica e no raciocínio e uma grandessíssima desonestidade moral e intelectual de quem assim procede.

Só alguém perverso, maquiavélico, doente, é que pôde não sentir a dor que o Papa manifestou na sua recente carta acerca das vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes católicos.

É óbvio que o encobrimento deste tipo de crimes é um pecado gravíssimo. Isto não seria necessário afirmar se todas as pessoas supostamente interessadas em proteger as vítimas estivessem nisto de boa fé e não somente para destruir a Igreja.

Toda a gente sabe que a minha loucura são as crianças. Esses extraordinários seres inocentes, delicados, puros – são os seres no mundo que mais merecem a felicidade e uma vida repleta de amor e de cuidados -. Cabe na cabeça de alguém que um anormal qualquer, que não me conhece de lado nenhum, venha aqui ao meu blog – nunca foi convidado a cá vir – acusar-me de encobrir os crimes dos padres pedófilos, só porque ainda não fiz nenhuma abordagem à questão do escândalo dos abusos? Esse pormenor, aparentemente sem qualquer importância, é bem revelador de algo muito maior: ora se me fazem isto a mim que nada sou, com muito maiores e melhores pretextos conseguem ludibriar incautos e colocá-los contra o Santo Padre e a Santa Igreja.

O Papa, embora tenha manifestado a sua profunda dor por todos esses abomináveis crimes, não tem de ser crucificado, nem responsabilizado por algo de que nenhuma culpa tem. Mas a hipocrisia, a superficialidade de pensamento, o ver cada qual só o que lhe convém imperam nalguns meios artificialmente católicos. Tudo serve para deitar abaixo a Igreja – até a instrumentalização da dor das vítimas.

Hipócritas! Vocês não estão preocupados com as vítimas, nem sentem a sua dor, nem sofrem, nem choram, nem nada. Vocês não amam genuinamente as crianças, vocês não sentem em carne própria a dor desses seres. Vocês querem somente usá-los, instrumentalizá-los para crucificar o Papa e tentar destruir a Igreja. Querem somente fazer deles «coisas», objectos que servem somente as vossas conveniências, os vossos interesses. Caiu-vos como uma luva este escândalo agora não? Olha que bom, vamos poder enlamear a Igreja – o que sempre desejámos.

Juntaram-se os inimigos todos da Igreja – internos e externos. Amam as crianças? Preocupam-se com elas? Sentem no mais fundo da sua alma a sua dor? Não. Amam os seus pérfidos interesses anticlericais; amam somente as suas limitações de raciocínio e a sua pobreza de espírito.

Não tenho que dar qualquer explicação da minha dor, do meu sofrimento, da minha vergonha a esta gentalha. Essa gente não é melhor do que outros criminosos – são criminosos psicologicamente, que torturam os outros, escarnecem da dor alheia, instrumentalizam as vítimas que dizem defender e com quem se dizem preocupar. E tudo para quê? Para a consecução dos seus malévolos objectivos anti-católicos.

As limitações cognitivas, intelectuais e morais que vos caracterizam a mim não me condicionam em nada; as trevas e a obscuridade de raciocínio e a estreiteza de espírito que vos envolvem não me tocam. Passo por vocês como se não existissem.

"O meu Imaculado Coração triunfará";
"As portas do Inferno não prevalecerão"

Católicos dignos desse nome, e que não se envergonham de carregar consigo esta fé sacrossanta, única verdadeira, tenham sempre muito orgulho de pertencer à Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Os homens maus de Igreja não são a Igreja.

E os malditos demónios sem carácter que julgam que vão destruir o Santo Padre com as suas mentiras e campanhas de calúnias, saibam que o que é seu ainda está guardado. Aliás, todos os que tentam manchar o bom nome do próximo com boatos de difícil verificação vão ter de Deus o castigo que merecem. Deus lhes seja infinitamente justo, pelo mal que muitas vezes causam a pessoas honestas e íntegras.

Tal como Nosso Senhor Jesus Cristo viveu a Sua dolorosa Paixão, também a Sua única Santa Igreja agora tem de passar pela dor, pela crucificação. "Completai no vosso corpo o que falta à Paixão de Cristo".

Esta passagem tem sido sempre interpretada a favor da mortificação dos sentidos, mas também se poderia bem aplicar ao momento actual por que atravessa a Igreja. Que corpo melhor para completar a Paixão dolorosa do Senhor do que o Seu corpo místico, a Sua Santa Igreja?...

Por Teresa Moreno

Fonte: Tradiçäo Catolica  -  http://emdefesadelefebvre.blogspot.com

 


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