23.03.2010 - Um homem foi preso e outro está sendo procurado pela polícia de Não-Me-Toque, no norte do Estado, por violar sepulturas e furtar objetos no Cemitério Municipal da cidade.
A notícia de que 29 sepulturas teriam sido violadas mexeu com a população da cidade. Assim que o fato foi divulgado, dezenas de pessoas que tem familiares enterrados no cemitério correram ao local. Revoltados, eles encontraram sepulturas abertas, caixões quebrados e até um crânio havia sido separado da ossada e colocado sobre as sepulturas.
Segundo o delegado Arlindo Círio da Cunha, os criminosos procuravam objetos de valor. Um objeto esquecido no cemitério denunciou um dos autores. Márcio Kissmann, 33 anos, que costuma andar pela cidade brandindo um relho, esqueceu o chicote em meio às sepulturas. Na casa dele a polícia também encontrou uma cruz de prata retirada de um dos túmulos.
Kissmann foi preso, autuado em flagrante pela Polícia Civil e levado para o Presídio Estadual de Carazinho. Ele negou o furto e violação das sepulturas, mas reconheceu como seu o relho encontrado no cemitério. Outro suspeito de haver participado da violação já foi identificado e está sendo procurado pela polícia.
Fonte: Jornal Zero Hora RS
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Lembrando...
Sem respeito aos mortos: Cemitérios são alvos de sucateiros em São Paulo
12.08.2007 - Os cemitérios paulistanos são alvos de ladrões que procuram principalmente bronze e alumínio para reciclagem. Nos primeiros sete meses do ano foram registrados 69 boletins de ocorrência desse tipo de crime, o que representa um caso a cada três dias. O número supera o de todo o ano de 2006, quando foram registrados 64 casos.
Com a intensificação da fiscalização, o número de prisões também cresceu: 26 em 2007 contra oito no ano passado. Neste ano, as prisões somam o dobro das realizadas em 2006: 16 contra oito.
Nos túmulos são visados vasos e letreiros de jazigos, normalmente confeccionados em bronze. Os portões que também são confecionados em alumínio estão entre a lista dos preferidos.
Com dificuldade na fiscalização pela grande dimensão das áreas dos cemitérios, as administrações têm orientado as famílias para que sejam utilizados outros tipos de material na confecção dessas peças.
Como os túmulos são concessões e os materiais são comprados diretamente pelos munícipes, a secretaria não soube informar o valor dos bens roubados.
Sem endereço
De acordo com a Secretaria da Coordenação das Subprefeituras de São Paulo, no centro da cidade, a numeração das residências, também de bronze, é procurada pelos ladrões.
"Eles roubam desde postes de 25m, como já aconteceu na zona leste, até os pequenos números de residências e de prédios públicos. O policiamento está atento a esse movimento para que os prejuízos sejam minimizados", afirma o secretário Andrea Matarazzo.
Redação Terra
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"Nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus". (1Cor 6,10)