19.03.2010 - VATICANO.- Em um boletim de imprensa em espanhol intitulado "A Igreja, entre a confiança e a desconfiança", a arquidiocese mexicana de Acapulco destacou a mão firme do Papa Bento XVI quem sempre rechaçou os casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero. Deste modo condenou a campanha da parte de alguns na mídia que só procuram agredir a Igreja Católica.
O texto assinala que "os casos de pederastia de alguns sacerdotes em diversas regiões do mundo, sobre tudo na Europa e nos Estados Unidos provocaram muita vergonha e dor. O Papa Bento XVI qualificou esta repugnante conduta como crime atroz que deve ser condenado em toda ocasião, sobre tudo quando é cometido por clérigos".
Depois de reconhecer que somente uns poucos dirigiram a informação nos meios adequadamente, o boletim adverte que "abundaram aqueles que magnificam os fatos com uma intenção dolosa de promover o desprestígio da Igreja e de semear a confusão em muitos dos fiéis".
Logo depois de comentar que a cifra total de abusos em diversos países é muitíssimo maior que o número daqueles cometidos por alguns membros do clero, precisando ainda que isto não os justifica absolutamente, a arquidiocese de Acapulco assinala que "não faltaram personagens públicos que se unissem a uma estratégia orientada a golpear a autoridade moral da Igreja com o fim de desqualificar suas ações e opiniões em campos como a defesa da vida, o respeito à família, a luta contra a corrupção pública e o trabalho pela justiça. Inclusive há quem apregoa que a Igreja deveria calar e argumentam que já não tem qualidade moral para isso".
Esta campanha, prossegue, parece não ter tido "êxito", pois uma recente pesquisa mostra que "a Igreja Católica ocupa o primeiro lugar na confiança dos mexicanos, quando o ano passado ocupava o terceiro lugar".
"Este fato revela que, apesar dos esforços impetuosos de alguns por enterrar a confiança na Igreja, esta se mantém como confiável ante muitos mexicanos de boa fé e que conhecem e valoram o trabalho dos laicos, os sacerdotes e as religiosas na vida cotidiana e em todos os rincões do país", conclui.
Fonte: ACI