16.03.2010 - O Vaticano sugeriu nesta terça-feira haver uma campanha contra a Igreja Católica por trás dos atuais escândalos sobre abuso sexual infantil por parte do clero na Europa.
Novas acusações agora surgiram na Áustria, somando-se a centenas de casos na Alemanha e na Holanda, o que levou o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, número 2 na hierarquia vaticana, a admitir que "houve uma redução na fé em todas as instituições, inclusive a igreja".
"A igreja ainda desfruta de grande confiança por parte dos fiéis, só que alguém está tentando abalar isso", afirmou, sem citar diretamente os escândalos. "Mas a igreja tem uma ajuda especial, de cima".
Nas últimas semanas, prelados importantes têm argumentado que casos de pedofilia ocorrem também nas instituições seculares, e que a mídia está exagerando o problema da igreja.
Na Áustria, a imprensa noticiou na terça-feira que um crescente número de fiéis tem deixado a Igreja Católica por causa dos escândalos de pedofilia que chocam o país.
Novas acusações surgiram na província do Tirol, onde cinco clérigos foram suspensos de um monastério que está no centro de um caso existente. Um jornal publicou um pedido de desculpas de um dos homens a seus ex-pupilos, dizendo: "Nunca quis ser um sádico."
Papa
Na Alemanha, onde já apareceram mais de 200 denúncias de abusos em instituições católicas, o escândalo envolve o próprio papa Bento 16, que era arcebispo de Munique na época em que um padre pedófilo foi transferido de Essen (norte) para a sua diocese e, sem o conhecimento dele, foi colocado para trabalhar com crianças, situação em que abusou de mais uma menina.
O Vaticano negou no sábado (13) que ele tenha tentado acobertar abusos, mas muitos alemães criticaram o pontífice por não se pronunciar prontamente na sexta-feira (12) depois de receber o chefe da Igreja Católica alemã, Robert Zollitsch, para discutir o tema.
Fiéis irlandeses já haviam feito uma queixa semelhante no passado, e o papa deve divulgar em breve uma carta pastoral ao povo irlandês falando sobre os abusos sexuais cometidos pelo clero no país, os quais, segundo um recente relatório do governo, foram acobertados pelas autoridades eclesiásticas ao longo de 30 anos.
Fonte: UOL noticias
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Bispo diz que houve tentativa de ocultar casos de pedofilia.
16.03.2010 - O encarregado especial da Conferência Episcopal Alemã (DBK) para questões inerentes a casos de abusos sexuais, Stephan Ackermann, que é bispo de Treviri, afirmou que a Igreja é culpada por "ocultar" episódios ocorridos em instituições católicas.
"Com base em informações que temos atualmente, houve tentativa de ocultar", disse Ackermann. A afirmação consta de uma entrevista publicada pelo jornal alemão Rhein Zeitung em sua página de internet.
"Devemos assumir isso com dor. Onde não houve a vontade real de esclarecer [os fatos], os acusados foram simplesmente transferidos", explicou o bispo.
Na última sexta-feira, os casos de pedofilia envolvendo religiosos alemães foram discutidos pelo presidente da DBK, Robert Zollitsch, em um encontro com o papa Bento XVI.
Após a reunião, Zollitsch revelou que o Pontífice havia aprovado as medidas que seriam tomadas com relação ao tema.
No início da semana passada, causou polêmica uma declaração da ministra da Justiça da Alemanha, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger. Ela afirmou que a Santa Sé teria dificultado as investigações sobre casos de pedofilia vinculados a sacerdotes erguendo um "muro de silêncio" nas instituições católicas.
Em resposta, o bispo de Regensburg, Dom Gerhard Ludwig Muller, definiu a acusação como "falsa e difamatória".
Recentemente, vieram à tona notícias de casos de abusos sexuais que teriam ocorrido em escolas jesuítas alemãs nas décadas de 1970 e 1980 e no coro da catedral de Regensburg, que foi dirigido pelo irmão do Papa, Georg Ratzinger, durante trinta anos.
Fonte: UOL noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Nossa Senhora, em Akita - Japäo.
Em 1984, logo antes se aposentar a uma idade venerável, o Bispo diocesano de Niigata, Bispo John Shojiro Ito, em consulta com a Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu uma carta pastoral na qual ele reconheceu como sendo autêntica, a série extraordinária de eventos que tiveram lugar de 1973 a 1981 em um convento dentro de sua diocese, eram reconhecidas as aparições da Mãe de Deus em Akita, Japão. A aparição foi considerada autêntica, como foram Lourdes, La Salette ou Fátima.
Em junho de 1988, o Cardeal Joseph Ratzinger, na época Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, hoje Papa Bento XVI, proferiu julgamento definitivo sobre os eventos e mensagens de Akita como confiáveis e dignos de fé.
Diz a Máe de Deus: Reze pelo Papa, pelos bispos e pelos padres. O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor.
" O demônio especialmente dirigirá sua ira contra almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os homens aumentarem ainda mais seus pecados em número e gravidade, já não haverá nenhum perdão para eles "