'Pulseiras do sexo' devem ser proibidas em cidade catarinense, segundo vereadores


02.03.2010 - Projeto foi aprovado por unanimidade em Navegantes (SC).
Para entrar em vigor, prefeito terá que sancionar lei.

Foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (2), pela Câmara de Vereadores de Navegantes (SC), um projeto de lei que proíbe o uso das pulseirinhas do sexo nas escolas da rede municipal da cidade.

O projeto é de autoria do vereador Marcos Paulo da Silva e para entrar em vigor precisa da sanção do prefeito da cidade.

O vereador explicou ao G1 que além de proibir o uso das pulseiras, a lei prevê que o corpo docente e a direção das escolas realizem reuniões com os pais dos alunos para esclarecer sobre essa medida e orientá-los sobre questões que envolvem relações sexuais.

De acordo com o vereador, a lei deve ser sancionada ainda nesta semana. “Sem dúvidas a lei entrará em vigor. Recebi uma ligação do prefeito dizendo que ele vai sancionar a lei hoje”, disse o vereador.

“As pulseiras não são o único problema. O problema é a conotação sexual que acabou sendo ligada a elas. Várias unidades de ensino do nosso município tiveram problemas com essas pulseiras por causa do apelo sexual. Mais do que a proibição, a orientação dos pais é o mais importante”, afirma o vereador.

Ainda de acordo com Silva, o município não deverá enfrentar problemas na adequação a lei. “Os próprios pais dos alunos deverão conversar com seus filhos em casa. Esperamos que essa lei acabe com a exposição sexual de adolescentes do município”, diz o vereador.

A 'brincadeira'

A “brincadeira” funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.

Fonte: G1

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Lembrando...

“Pulseira do sexo” gera polêmica entre pais e educadores em Säo Paulo

13.12.2009 - Um e-mail com reportagem do tabloide britânico “The Sun” circula na internet alertando os pais de crianças e adolescentes para um jogo que virou febre nas escolas do Reino Unido: o Snap. A “brincadeira” funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.

As pulseiras já são moda por aqui. Baratas e fáceis de serem encontradas – um conjunto de 20 delas sai por, no máximo, R$ 2 –, elas não têm relação alguma com o jogo britânico, segundo usuários. “Pode acontecer isso fora daqui, mas no Brasil usamos só porque é legal”, disse a estudante Camila Perrenchelle, de 20 anos.

De fato, não há evidências de que algo semelhante tenha ocorrido nas escolas paulistas, segundo a Secretaria Estadual da Educação. Mesmo assim, educadores de instituições adiantaram-se à chegada da moda e começaram a tomar providências.

É o caso do colégio particular Marista Arquidiocesano de São Paulo. No fim do mês passado, a direção enviou comunicado aos pais dos alunos intitulado “Entretenimento? Consumo? Manipulação? Exploração de crianças e adolescentes?”. “Pedimos que, com discernimento e serenidade, [...] conversem sobre o melhor posicionamento para seus filhos e filhas”, informa o texto.

Em entrevista ao G1, o diretor educacional do colégio, o professor Ascânio João Sedrez, afirmou que a discussão foi parar também na sala de aula e teve um lado positivo. “Foi interessante. Surgiram pautas muito boas entre alunos e professores e também foi uma boa desculpa para que os pais começassem uma conversa necessária.”

Mãe de duas meninas, Patrícia Paz, de 39 anos, aconselhou a caçula de 10 anos e a adolescente de 13 a deixarem de usar as pulseirinhas na escola onde estudam, no Centro de São Paulo. “Elas usam desde pequenas, mas por precaução vão deixá-las de lado até essa moda passar”, afirmou.

As meninas questionaram a mãe, mas, após uma conversa franca, concordaram em colocar os adereços somente fora do ambiente escolar.

Vendas

Quem não gostou dos alertas sobre o jogo Snap foram os ambulantes que vendem os adornos nas proximidades das escolas. O G1 visitou cinco barracas e em todas a situação é a mesma: desde que começou a circular o e-mail com a reportagem do “The Sun”, as vendas tiveram uma acentuada queda.

“Antes eu vendia de 150 a 200 conjuntos de pulseiras por dia, mas agora não vendo mais do que 20”, disse o ambulante José da Silva Fontes, de 36 anos, que trabalha perto de uma escola na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista.

O vendedor Jean Souza Santos, de 40 anos, também sentiu a diminuição na procura pelo adereço. “Há uns quatro meses, vinham mães com seus filhos comprar. Agora nem as crianças compram mais.”

Moda passageira

Para o educador Sedrez, o jogo Snap, se chegar ao Brasil, será rápido “como fogo de palha”. “A sensação é que há maleabilidade, franqueza aqui. O gingado que o brasileiro tem na questão dos relacionamentos é muito mais solto em comparação aos britânicos.”

Para ele, o jogo pode ser aceito em uma cultura rígida, mas não ganha força em um país em que a sexualidade é tratada com mais naturalidade. “O jogo não se enquadra na nossa cultura. É estranho ao nosso país”, concluiu.

Fonte: G1

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Artigo de Everth Queiroz Oliveira: O escândalo das pulseiras do sexo

27.11.2009 - Esse mundo erotizado anda impressionando até os mais liberalistas… Saiu no Destak: As pulseiras do sexo. Se o título já impressiona, o texto então deixa abismado qualquer pessoa de bom senso. Segundo informa a notícia, no Reino Unido, pulseiras de plástico não são simples acessórios, mas também – e pelo que noticia o diário principalmente – “um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito”. Informa alhures: “[Os estudantes] andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras”. A finalidade? Conseguir sexo, intimidade sexual etc.

A distorção da sexualidade realmente toma proporções extremas. Agora a pessoa é mesmo objeto sexual. Dependendo da pulseira por ela usada, se torna escrava de um determinado ato que fere não só os princípios morais incutidos por Deus no coração humano, mas também a dignidade da pessoa humana enquanto “imagem e semelhança” (Gn 1, 26) do Pai Celestial. Imagem e semelhança de Deus? Bons tempos aqueles em que as famílias buscavam preservar essa marca nas nossas crianças… Bons tempos aqueles em que nossos jovens buscavam sempre mais praticar a virtude da religião e conservar a pureza e a castidade. Hoje vemos muitos adolescentes – nem todos por vontade própria, é verdade – submetidos à escravidão do pecado desde cedo, se tornando, em suas atitudes e desejos, imagens de inferno, retratos de Satanás.

Essa pulseira do sexo só evidencia algo a que há muito tempo os cristãos já buscavam alertar: os nossos jovens estão se pervertendo! Os tempos se modernizaram sim, de fato. Mas a noção de pecado referente à sexualidade não mudou! O conceito de perversão e escândalo sexual não mudou! A visão sobre a dignidade humana não mudou! Tentar justificar esses atos moralmente condenáveis por trás da faceta da escabrosa expressão “ah, os tempos mudaram” significa que a nossa sociedade sofre não só de um regresso moral – aludimos, com efeito, à ditadura do relativismo, que a Igreja tanto desprezou nos últimos anos – mas também de um problema mental. Pais que não agem diante da corrupção dos filhos, pessoas que destroem a pureza das crianças… Estamos caminhando à ruína.

Entra nesse contexto a doutrina da Igreja sobre a prostituição: “vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui, reduzida, assim, ao prazer venéreo que dela se obtém. (…) A prostituição é um flagelo social. Envolve comumente mulheres, mas também homens, crianças ou adolescentes (nestes dois últimos casos, ao pecado soma-se um escândalo)” (Catecismo da Igreja, § 2355). E – brada Jesus – “ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!” (Mt 18, 7). E afirma, em outro versículo: “Se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar” (Mt 18, 6).

Se ainda existirem pessoas que pensam que isso não é um escândalo, então fiquem sabendo que cada cor de pulseira tem uma simbologia. Transcrevo abaixo um trecho da notícia em que uma menina de 12 anos descreve o significado de cada pulseira:

«A amarela é a melhor porque significa que só se tem de abraçar um rapaz. A laranja significa uma “dentadinha de amor” e a roxa já dá direito a um beijo com língua», explica uma menina de 12 anos ao jornal The Sun. Todavia, à medida que a paleta de cores avança, o nível de intimidade também é maior: «se um rapaz rebentar uma pulseira cor-de-rosa, a rapariga tem de lhe mostrar o peito, se for vermelha tem de lhe fazer uma lap dance e azul é sexo oral», continua. As verdes são as dos «chupões no pescoço».

As pulseiras mais ambicionadas são a preta e a dourada, significando a primeira «ir até ao fim com um rapaz» e a segunda todos os atos descritos anteriormente, do mais inocente ao mais impróprio para a idade. «A douradas são muito raras, por isso se encontrares uma na loja, tens de obrigar a tua mãe a ir comprá-la!», explica.

Então, não é um escândalo, uma imoralidade? Essa notícia é tão desastrosa, tão revoltante que não se pode expressar em palavras o quão grande é esse pecado que envolve a corrupção de jovens e adolescentes e que clama aos céus vingança. Esperamos que os pais e educadores “dêem um jeito” nessa vergonhosa situação. Que ela não mais se repita e que a Virgem Maria interceda por todos esses jovens, para que conheçam a castidade e o pudor.

Graça e paz.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com
 


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