20.01.2010 - Estudo feito por psicóloga revela: Crianças novas que recebem disciplina física se tornam adolescentes mais felizes e bem sucedidos. “Um estudo realizado nos EUA indica que uma surra não é prejudicial para as crianças e, aliás, declara que crianças que foram fisicamente disciplinadas quando eram novas, entre as idades de 2 e 6, se tornaram adolescentes mais felizes e bem sucedidos e tiveram um melhor desempenho na escola, e tiveram mais probabilidade de fazer trabalho voluntário e querer ir para a universidade do que aqueles que nunca foram surrados.” A psicologia descobriu algo que por bastante tempo era afirmado pela tradição judaico-cristã: “Aquele que ama seu filho, castiga-o com freqüência, (…) castiga-o com varas enquanto ainda é menino” (Eclo 30, 1.12).
Nos últimos anos nos deparamos com notícias assustadoras dentro das famílias. Dou o exemplo de uma do ano passado, que diz: Pai é preso por dar chineladas no filho. Ultimamente vem crescendo no mundo inteiro um movimento marxista que visa promover a igualdade de todos e extinguir a autoridade, seja do Estado, seja dos pais. É um movimento que está conseguindo êxito na nossa sociedade. Hoje os pais não podem mais levantar a mão contra seus filhos que podem ser punidos pela Justiça. E o governo está certo em punir esses pais?
É certo que o ato de punir os filhos com castigos severos e com surras não é errado enquanto há uma finalidade pela qual se estabelece tais castigos. No entanto, a partir do momento em que o castigo vai sendo banalizado o próprio sentido da educação dos filhos vai sendo perdido. “De acordo com o CAP [Conselho Americano de Pediatria], a disciplina eficaz – afirma a notícia – tem três componentes: um relacionamento de amor e apoio entre pais e filhos; uso de incentivos quando as crianças têm bom comportamento; e, uso de castigo quando as crianças se comportam mal.” Nesse sentido, é preciso deixar bem claro que os pais batem nos seus filhos para educá-los, unicamente para o seu bem. Infelizmente há pais que batem em seus filhos unicamente para impor respeito, para mostrar que são os que mandam na casa. Essa atitude que reduz o sentido genuíno do castigo acaba impondo, ao invés de autoridade, medo; acaba estabelecendo, não respeito, mas pavor. Foi o que observou o psicólogo Aric Sigman:
“Se um pai que normalmente é afetivo e sensível à criança aplica de forma sensata a disciplina, a sociedade não tem por que se queixar e se enfurecer. Os pais precisam somente aprender a distinguir a disciplina de um murro na cara.”
Então, a psicologia vem mostrar que os castigos, quando aplicados unicamente para o bem da criança e para ensiná-la, são benéficos: ajudam inclusive as pessoas a terem uma vida profissional de sucesso.
Consequentemente ignorar a necessidade dos castigos é uma amostra de quão grave é a indiferença dos pais quanto aos atos errados de seus filhos. Diz o Eclesiástico: “Não lhe [ao filho] dês toda a liberdade na juventude, não feches os olhos às suas extravagâncias” (Eclo 30, 11). Todos esses ensinamentos bíblicos, que agora estão sendo apenas reafirmados por psicólogos, são importantes não somente para a família, mas para o bem comum de toda a sociedade. Se hoje temos cidadãos honestos e responsáveis, é porque foram educados com rigorosidade e aprenderam a ver no erro uma maneira de acertar, aprenderam que seus pais o amavam de tal modo que não queriam vê-los fracassar e persistir no erro. A indiferença dos pais, pelo contrário, não é sinônimo de amor, mas de indiferença mesmo, de que os pais não se importam com o futuro de seus filhos. E o futuro dos jovens, sabemos, é o futuro da nossa nação. Se hoje temos jovens maus e rebeldes, amanhã teremos uma geração selvagem e contaminada pela libertinagem.
A educação dos filhos é um aspecto importante da família e os preceitos bíblicos são perfeitamente aplicáveis para um bom relacionamento entre filhos e pais e entre pais e filhos. Por fim, transcrevo o que diz o Autor Sagrado: “Aquele que ama seu filho, castiga-o com freqüência”. O pai que ama verdadeiramente o seu filho o castiga. A mãe que tem verdadeiro zelo pelo filho, não o deixa escapar de um erro sem uma justa punição. Realizando o amor na sua plenitude, os pais estão contribuindo para a propagação do Reino de Deus, para o bem-estar da família e de toda a sociedade.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/