Por que homossexuais não podem adotar crianças, declara Jornal católico mexicano


19.01.2010 - MEXICO D.F.- Depois de que diversos meios de comunicação deformassem as declarações de integrantes da Igreja, o jornal “Desde la Fé”, da Arquidiocese de México, explicou as verdadeiras razões pelas quais a Igreja se opõe a que casais homossexuais adotem crianças.

Em um longo artigo, o jornal reafirmou que a Igreja, “fiel à tarefa que foi encomendada por Cristo... expressou sua oposição à lei que permite que casais de homossexuais adotem crianças”. Nesse sentido, criticou que tenham sido deformadas as “declarações de membros da Igreja, citando-las fora de contexto ou inclusive, mentindo desvergonzadamente com o objetivo de desprestigiar-la”.

As razões

Em primeiro lugar, “Desde la Fé” reafirmou que a Igreja não promove a homofobia, senão que ensina que as pessoas homossexuais devem ser acolhidas “com respeito, compreensão e delicadeza, e evitar todo sinal de descriminação injusta”.

“Não é a homossexualidade em si, senão as relações sexuais homossexuais o que a Igreja condena por considerar-las atos intrinsecamente desordenados, contrários à lei natural, que fecham o ato sexual ao dom da vida e não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. A Igreja convida aos homossexuais, como a toda pessoa solteira, a viver a castidade”, explicou.

Do mesmo modo, indicou que os casos de pederastia não tiram autoridade moral da Igreja para que se oponha à nova lei, pois precisamente por essa “vergonhosa e dolorosa experiência”, pela qual se pediu perdão, é que “tem autoridade para alertar do perigo que correm as crianças que crescem em um ambiente de homossexualidade”.

O jornal aclarou que a Igreja “nunca disse” que os homossexuais não irão ao Céu, porque isso “corresponde somente a Deus determinar quem irá ou não ao Céu. Foi citada fora de contexto uma passagem de uma carta de São Paulo”.

“São Paulo não fala do Céu, senão do Reino de Deus, que começa já neste mundo. Não é arrogância dizer que se fala em nome de Deus ao citar a Bíblia, que é Palavra de Deus”, esclareceu.

Sobre a adoção, o longo artigo agrega que ser bons pais não é só dar as necessidades materiais, senão garantir o “são desenvolvimento físico, mental e moral” das crianças. “Por bem intencionados que fossem uns “pais” homossexuais, seus próprios estilos de vida afetariam de muitos modos à criança”, comentou.

Também comentou que “por outro lado, não é possível deixar de mencionar a grave possibilidade de que um casal de homossexuais queira adotar crianças com o perverso propósito de utilizar-los para a pornografia infantil, abuso sexual, prostituição, etc.”.

Não pode ser benéfico para uma criança desenvolver-se em um ambiente homossexual. Numerosos testemunhos de quem passaram pela traumática experiência de ser criados por homossexuais provam isso. Um exemplo disso é Dawn Stefanowicz, que indica em uma página web (www.dawnstefanowicz.com) mais de vinte cinco efeitos que, como numerosos expertos comprovaram, sofre uma criança nessas situações”, indicou.

O longo artigo pode ser lido completo em espanhol em http://www.siame.com.mx/index.php?option=com_content&task=view&id=7028&Itemid=1

Fonte: ACI


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