Cansaço, irritação e dificuldade de concentração: A síndrome do século 21


15.01.2010 - Os sintomas resultantes da rotina estressante estão sendo tratados como uma síndrome e já estão sendo reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como mal do século. Cansaço, irritação, baixo apetite sexual, dificuldade de concentração e resfriados consecutivos. Esses incômodos estão cada vez mais frequentes em quem leva uma vida corrida e cheia de cobranças e caracterizam a síndrome do século 21.

Clinicamente, trata-se de fadiga adrenal. O problema afeta mais mulheres e ocorre porque as glândulas adrenais (suprarrenais) trabalham excessivamente. É que elas produzem altos níveis de cortisol tradicionalmente em curtos períodos de estresse, mas a vida moderna exige demais delas e o resultado são baixas taxas do hormônio.

"Também pode vir como resultado de um incidente estressante - como um luto, divórcio ou preocupações com dinheiro - ou seguido de uma infecção aguda ou prolongada - como gripe, bronquite ou pneumonia", disse a nutricionista inglesa Rhian Stephenson ao jornal britânico Daily Mail.

A publicação informou que é difícil diagnosticar a fadiga adrenal, porque os exames que medem os níveis de cortisol classificam como anormal os menores de 2%, sendo que alguém com 5%, por exemplo, pode sofrer com os sintomas sem que isso seja considerado um problema médico.

Stephenson recomenda um teste de saliva para eliminar as suspeitas de outras doenças e seguir dicas simples como forma de tratamento: comer cereais integrais, frutas e peixes; praticar exercícios físicos; manter atividades de lazer.

Entre os fatores que contribuem para a fadiga adrenal estão alimentação inadequada; consumir bebidas com cafeína como estimulante; ficar acordado até tarde, mesmo quando cansado; ser perfeccionista e colocar em prática poucas (ou nenhuma) atividade agradável.

Fonte:  Terra notícias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Artigo do Padre Sandro: A nossa falta de tempo no TEMPO

14.11.2007 - São tantas as coisas por resolver. Trabalhos a encaminhar. Idéias, pautas, atendimentos, reuniões, pagamentos, pregações, estrada, estrada, estrada... Antes não se tinha tanto conforto e, por isso, arriscava-se menos nas viagens. Hoje, por causa dos meios de condução, arrisca-se demais. Passa-se tanto tempo da vida nas estradas sempre a procura de um lugar. Parece que só a morte nos sossegará! Jesus já nos havia alertado: "a cada dia basta o seu cuidado!" (Mt 6,34).

O ritmo da vida é intenso. Por vezes não há tempo suficiente para usufruir das conquistas do próprio trabalho. É preciso empenho para o daqui a pouco. Vive-se de expectativa em expectativa. [A própria idéia de “pílula do dia seguinte” nos leva a conclusão de que se não pensou ou não foi capaz de renunciar antes, exclua depois].

O corpo é amigo da vida. Ele logo grita que não se pode avançar no caminho sem antes parar, recuperar energias, serenar o interior... Daí decorre estresses, desencontros e os desencantos. Ocupa-se o lugar das máquinas. Mas não se tem peças reparadoras de máquinas humanas. A vida segue, mas a humanidade da vida, nem sempre.

Esperar o tempo da colheita tal como o agricultor que lança sua semente à terra e espera a sua transformação em nova planta não é agradável. Dar tempo ao tempo em nossos dias parece coisa de quem nada tem a fazer ou talvez daquele despreocupado de tudo (“deixa a vida me levar”).

Quanto custa a certeza de que a paciência tudo alcança. Quanto custa aprender a viver sob o signo do tempo. Fazer em cada momento opções totais e amadurecidas. Não se mover por impulsos ou repulsas.

Em minha mesa há acúmulo de trabalho. Em meu interior aquela sede de infinito me faz voltar ao essencial. Peço ao Senhor, dá-me sempre dessa sede. Dá-me sempre da sua água viva. Única que sacia a sede de realização e felicidade!

Deus nos dê também a graça da paciência. Faça de nós instrumentos da paz. O exemplo de São Francisco de Assis nos inspire a ser servidores de todos por amor a Deus, aos outros e a toda a criação, que, agora, grita socorro, pois quem recebeu a incumbência de zelar/cuidar a tem destruído sem contas nem medidas.

Padre Sandro Rogério dos Santos
Adm. Paroquial de Caiuá e de Piquerobi - SP
Blog “Tudo tem seu tempo” http://sandrogerio.zip.net


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