14.01.2010 - Ali Agca pretende se associar com o escritor Dan Brown para escrever um livro
ROMA.- Ali Agca, o homem que atirou em João Paulo II no dia 13 de maio de 1981, sairá da prisão de Sincan, na periferia de Ankara, no próximo dia 18 de janeiro. A notícia foi confirmada por seu advogado, Haci Ali Ozhan.
O prisioneiro alega que, uma vez livre, quer fazer duas coisas: visitar o túmulo de João Paulo II e escrever um livro para contar sua vida.
Para fazer isso, Ali Agca afirmou que entrou em contato com o escritor norte-americano Dan Brown, autor do famoso livro de ficção “O Código Da Vinci”.
“Vou proclamar a perfeita cristandade que o Vaticano nunca entendeu”, disse Ali Agca, de 52 anos, em uma carta enviada ao diário The Sunday Times.
Depois de recuperar sua liberdade, Agca fará uma entrevista exclusiva estimada em dois milhões de dólares com uma emissora de TV cujo nome é desconhecido.
O homem que disparou contra João Paulo II pagou uma pena de quase 29 anos, não somente pela tentativa de assassinato, mas também por assassinar o jornalista Abdi Ipekci diretor do jornal liberal Millyet, na capital turca, em 1978.
Agca era um assassino profissional que trabalhou na Bozkurtlar e Lobos Cinzentos, organizações terroristas de extrema direita e muito próximas à atmosfera do fundamentalismo islâmico.
A mão que desviou a bala
O atentado contra João Paulo II ocorreu em 13 de maio de 1981, quando o pontífice saudava os peregrinos no papamóvel, antes de iniciar a audiência pública na praça de São Pedro. Nesse momento, Agca disparou contra o Papa. O primeiro tiro atingiu o abdômen, seu dedo desviou o segundo tiro, que estava a ponto de acabar com sua vida.
Para esse dia João Paulo II tinha preparado uma catequese dedicada a comemorar os 90 anos da publicação da Encíclica Rerum novarum, de Leão XIII.
O Papa caiu para trás nos braços de seu secretário que hoje é cardeal e arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz. O segundo tiro atintiu o cotovelo. Nesse episódio dois peregrinos ficaram feridos, Annie Odre, de origem polonesa e Rose Hall, jamaicano.
O Papa foi transferido de imediato à Policlínica Gemelli, onde foram realizas intervenções cirúrgicas que duraram cinco horas, enquanto os peregrinos começaram a chegar de maneira espontânea à praça.
Alguns poloneses colocaram na cadeira onde o Papa ia se sentar uma imagem da virgem de Czestochwa, à qual tinha uma devoção especial.
Depois de retomar a consciência, João Paulo II começou a orar pelo irmão que havia disparado contra ele, a quem tinha dado o sincero perdão.
Durante sua recuperação, João Paulo II se dedicou a escrever a encíclica Laborem Exercens, sobre os direitos humanos dos trabalhadores, que foi publicada em 14 de setembro do mesmo ano. As audiências públicas foram suspendidas até o dia 8 de outubro de 1981.
Um ano depois do atentado, João Paulo II viajou a Fátima para agradecer a Virgem por seu estado de saúde. Dois anos mais tarde visitou Ali Agca na cadeia. Anos depois recebeu a sua mãe Muzeyen Agca em audiência privada.
João Paulo II repetia constantemente que uma mão foi a que disparou a bala e outra - a da Virgem de Fátima - a que desviou.
Fonte: www.zenit.org
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Nota do Portal Anjo - www.portalanjo.com - 02.03.2006
Por Dílson Kutscher e Padre Léo Persch (Pelotas RS)
Apesar da total contradição entre os fatos de 1981 e a profecia de Fátima, o mundo ficou fascinado com a engenhosa interpretação de que a profecia do terceiro segredo já se cumpriu. Sabemos – e todos o reconhecem – que já se cumpriram o primeiro segredo (anúncio da 2ª guerra Mundial) e o segundo (sobre a ascensão e queda do comunismo), ambos publicados em 1929. Ora, a queda do comunismo e a conversão da Rússia aconteceram em 1991, e no ano 2000, um público, como que hipnotizado pela mídia, engoliu o anúncio de que o terceiro segredo já aconteceu. E isso num único dia. “Nos tempos finais – diz a Bíblia – os homens não mais suportarão a doutrina da salvação,... afastarão os ouvidos da verdade para acreditar em fábulas” (2 Tm 3 - 4).
Naquele dia fatídico do atentado contra o Papa não aconteceu nada daquilo que foi publicado sobre o terceiro segredo. O Papa “não caminhou por uma cidade em ruínas”; “não encontrou cadáveres de mártires da fé”; “não veio escoltado por soldados com armas de fogo e flechas”; (Nota: ali estava apenas um pistoleiro contratado, Ali Agca); “não subiu uma montanha acompanhado por uma multidão de fiéis”, “não apareceu no alto do monte uma tosca cruz de madeira, perante a qual o Papa se ajoelhou e rezou pelos que morreram mártires”; “o Papa não foi morto sob o disparo de armas de fogo e flechas pelos soldados”; “o grupo de soldados não matou ali vários bispos, padres e religiosos, juntamente com numerosos fiéis, de diversas posições sociais”.
Os dois primeiros segredos se cumpriram praticamente “ao pé da letra”, com clareza meridiana. Ao passo que no atentado de 1981 tudo foi diferente da letra do terceiro segredo. Por isso o terceiro segredo não aconteceu. Somente acontecerá quando um novo atentado for desferido contra um papa, levando-o até a morte.
Zc 13, 7 – trata da provável deposição de um Papa: “Espada, levanta-te contra o meu Pastor, meu valoroso companheiro – oráculo do Senhor dos Exércitos...”. A posse do anticristo consta em Ap 6, 1-2.
Zc 13, 8 – resume em poucas palavras o Apocalipse, aquilo que a Bíblia denomina “a maior tribulação de todos os tempos”: “Em toda a terra – oráculo do Senhor – dois terços dos homens perecerão, e um terço sobreviverá.”
Zc 13, 9 – descreve a “grande purificação dos sobreviventes”, que “lavarão suas vestes no sangue do cordeiro” (Ap 7, 14).
Zc 14, 5 – anuncia “o grande e glorioso Dia do Senhor”, que “virá com todos os seus santos”, e com Ele o reino de Deus em todo o mundo.
“O terceiro segredo já está todo nas mensagens da Bíblia”, como foi dito várias vezes por diversas autoridades da Igreja.
Já anunciamos que o fumo de satanás bloqueia cada vez mais o Vaticano, até o dia em que vai explodir em cheio contra o “Corpo místico de Cristo”, que é a “sua Igreja”. Seu alvo principal é o papado. Paulo VI experimentou em cheio e na própria carne este veneno satânico, João Paulo I foi sua vitima fatal e João Paulo II seu eterno perseguido, com atentados, obstruções e campanhas de difamação, até chegar a hora fatal de seu doloroso e glorioso desenlace. A perversidade dos ímpios descarregará todo o seu furor contra os cristãos, conforme o terceiro segredo e a Bíblia, “quando a força do povo santo for inteiramente reprimida” (Daniel 12, 7), bem como Ap 6, 7- 8, “sobre a quarta parte da terra”. No Evangelho as provas estão em Mt 10, 17-23; Mc 13, 9-13; Lc 21, 12-19; Jô 16, 2-4 etc...
Ali Agca, que tentou assassinar o papa em 1981, foi perdoado pelo papa poucos dias depois. A pedido do mesmo papa, o governo da Itália, após 19 anos de prisão, também concedeu o perdão, remetendo o réu para a Turquia. Durante a longa prisão, Ali Agca foi informado sobre várias partes do terceiro segredo de Fátima e as grandes profecias da Bíblia. Sinceramente arrependido, fez vários pedidos em favor da sua libertação, alegando inocência, porquanto dizia que “o próprio Vaticano organizou esse ataque contra o seu papa”. (Nota: Não se trata do Vaticano como um todo, mas do fumo de Satanás ali infiltrado)