Uma cultura anticatólica para os jovens


04.01.2010 - Jogos, desenhos animados, filmes e livros nutrem um sentimento de revolta contra a Igreja nas novas gerações.

Dizem que os jovens de hoje são multimídia e multitarefa, capazes de absorver informação numa velocidade nunca antes vista. Com o advento das novas tecnologias da informação, os jovens se tornaram os primeiros e principais consumidores dos produtos de ponta e, também, as vítimas preferenciais daquilo que poderíamos chamar, sem medo, de um novo lobby anticatólico.

Sempre houve propaganda contra a Igreja, em todos os tempos, desde a sua fundação. A Igreja, por se esposa pura, não comete adultério e por isso não negocia valores morais, que são radicados na Verdade do Evangelho. Mas o mundo está interessado nesses valores?

Creio que a resposta é um pouco clara. O mundo, composto por milhares de almas, tem em si uma generosa sede da Verdade salvífica, da fé em Cristo. Mesmo as civilizações mais isoladas que, por negligência da nossa missão fundamental de batizados que é anunciar Cristo como Senhor de todo o universo, não conhecem diretamente o Senhor, mesmo estas nutrem um desejo autêntico, ainda que não expresso em palavras, por conhecê-Lo e amá-Lo.

Contudo, o mundo não é composto apenas por pessoas de boa vontade. Longe disso, o mundo está cheio de indivíduos obscurecidos e perniciosos cuja única missão é aumentar a distancia entre o coração dos homens e o coração de Deus.

A propaganda contra a Igreja católica também usa dos artifícios modernos para ser eficiente; faz uso das tecnologias mais cativantes para centrar a atenção do batizado incauto e, nele, desenvolver um sentimento de autêntica e escandalosa revolta.

Nos dias de hoje não são apenas os hereges, como outrora, que desviam o rebanho do único Pastor. Livros, músicas, filmes, desenhos animados e até mesmo jogos eletrônicos figuram na artilharia dos inimigos de Nosso Senhor.
Armas potentíssimas, sem dúvida, verdadeira obras de destruição em massa, porque como uma bomba elas desabam sem aviso e levam consigo milhares de almas.

Um vídeo de um novo jogo do XBox 360 me foi indicado, por um bom amigo, para começar esta discussão. O vídeo é do jogo Assassin´s Creed 2. Confesso que não sou muito amigo dos jogos de vídeo-game, mesmo a minha idade permitindo isso. Confesso ainda que o XBox 360 me deixa confuso, são tantos botões que fazem a mesma coisa...

Não obstante a minha incapacidade de domar um controller do XBox, o jogo é, pelo menos no vídeo, bem elaborado do ponto de vista gráfico. E precisa ser assim, porque esse tipo de mídia não poupa recursos para difamar a Igreja.

Poderão argumentar – mas o jogo tem um enredo não real, só faz uso de elementos da Igreja e, assim, é incapaz de gerar qualquer sentimento de revolta.
Enganam-se! Mesmo sendo um instrumento de ficção, as imagens e a realidade do próprio jogo, neste caso específico, estimulam o jovem diretamente. E neste caso um Papa é o vilão.

Some-se a este jogo um filme como, por exemplo, “Anjos e Demônios”, também presente na realidade dos jovens. Ainda é possível adicionar os comentários sempre perniciosos da mídia quando abordam algum assunto da doutrina católica. É um verdadeiro tecido costurado em diversos momentos.

Desenhos animados, de índole duvidosa, como SouthPark, já ofenderam a Igreja. “Os Simpsons” também já brincaram com a imagem do Papa.
Existia, até a década de 60, as famosas ligas católicas, com nomes que variavam de país para país, e que se encarregavam de alertar os católicos ingênuos da malicia de alguns filmes e músicas. Infelizmente esse apostolado de vigilância parece ter desaparecido no Brasil. Nos Eua ele ainda exerce algumas críticas, mas perdeu muita influência graças aos alardes exagerados pela liberdade de consciência.

Não estou apelando para a violência, mas não é estranho que não se produzam jogos com terroristas suicidas? Sim, porque estes são muito mais reais que um Papa soltando raios.
O que podemos fazer? O mais óbvio, é claro! Impedir que esse tipo de lixo entre em nossas casas e caia nas mãos dos nossos filhos.
Não estou falando em criar uma bolha onde você poderá isolar a sua criança, mas apenas apelo ao seu coração de pai/mãe para que não permite que, por doses homeopáticas de veneno puro, seu filho se converta num ateu.
O mundo é um lugar perigoso, ainda que o perigo se disfarce de um ingênuo jogo.

Fonte: http://igrejauna.blogspot.com


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