Grande Rabinato de Israel critica aborto por atrasar a chegada do Messias


29.12.2009 - Jerusalém.- Os dois grandes rabinos de Israel dirigiram uma carta às comunidades judaicas locais dizendo que os abortos no país "atrasam a chegada do Messias", informa hoje a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".

"A imensa maioria dos abortos são desnecessários e estão proibidos pela Halajá (lei religiosa judia)", assinalam o grande rabino judeu Yona Metzger e o Shlomo Amar na carta.

No escrito, o Rabinato superior anuncia que estuda renovar a luta contra o aborto com a criação em seu seio de um comitê especial para tratar de impedir o "assassinato de fetos nos ventres de sua mãe".

Trata-se de uma "autêntica epidemia que leva a cada ano a vida de dezenas de milhares de judeus" e que "além da gravidade do pecado atrasa a chegada do Messias".

Metzger e Amar baseiam sua relação entre abortos e o atraso do Messias em que este não virá até que cheguem ao mundo todas as almas que deveriam provir de mães judias.

Os rabinos chefes calculam em torno de 50 mil as interrupções anuais da gravidez em Israel, 20 mil delas "de forma ilegal e contra a lei".

"Malditos aqueles que não se assustem com essas informações" em um país de 7 milhões de habitantes, assinalam os líderes religiosos judeus na carta, enviada ontem à noite.

Fonte UOL noticias

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Lembrando...

Rabinos que ainda esperam a chegada do messias exortam judeus a visitarem “Monte do Templo”

29.10.2009 - Um grupo de rabinos radicais que acreditam na iminente chegada do messias exortou no domingo (25/10) a todos os judeus do mundo a visitarem o “Monte do Templo” (Esplanada das Mesquitas), apesar da tensão que isso poderia provocar com o mundo muçulmano.

“Há um fenômeno preocupante e é que cada vez que duas ou três pedras são lançadas (por árabes), os judeus são afastados do Monte do Templo. Os árabes aprenderam (a fórmula) e atuam em consequência”, disse o rabino Yehuda Glick, diretor do Instituto do Templo e organizador da conferência.

Por “Monte do Templo” os judeus entendem o lugar onde existia há dois mil anos o bíblico santuário de Jerusalém e onde há séculos está a esplanada que abriga as mesquitas de Al-Aqsa – terceiro santuário mais sagrado do islã – e de Omar.

As visitas judaicas a esse lugar desencadearam no passado sangrentas ondas de violência como a Intifada de Al-Aqsa, em 2000, e no domingo mesmo cerca de vinte pessoas ficaram feridas em enfrentamentos entre policiais israelenses e palestinos que tinham sido convocados a “defender Al-Aqsa”, em coincidência com a conferência dos rabinos.

“Quando nós tenhamos a outros cem Yehuda Glick, a outras cem pessoas disposta a entregar sua alma (como os muçulmanos), o ‘Monte do Templo’ será nosso”, declarou Yaakov Madan, um dos rabinos supostamente mais moderados do fórum e que se inclina por não fazer visitas ao recinto sagrado.

Há três décadas os judeus não costumavam subir à Esplanada das Mesquitas porque a corrente ultra-ortodoxa impunha que, ao fazê-lo, violavam a pureza do Sancta Sanctorum, ao que só tinha acesso o Sumo Sacerdote uma vez ao ano, no Dia do Perdão.

No entanto, nos últimos anos ganhou força outra corrente de rabinos que militam no movimento religioso sionista e que acham que a era mesiânica chegou.

Glick, cujo instituto começou inclusive a tecer as vestimentas dos sacerdotes, assim como as de seus seguidores, acha que é o momento de reivindicar fisicamente a jurisdição sobre o “Monte o Templo”, para que o messias possa completar sua construção de acordo às mais antigas profecias bíblicas.

Do grupo fazem parte conhecidos líderes espirituais do movimento religioso sionista, que se reuniram no fim de semana em conferência por ocasião do 843º aniversário da visita do filósofo sefardita Maimônides a esse lugar sagrado e que reivindicam que também devem ter acesso a ele.

À conferência, realizada em Jerusalém, assistiram também pelo menos cinco deputados de partidos ultranacionalistas, um dos líderes mais radicais do governante Likud, Moshé Feiglin, e o tenente prefeito de Jerusalém, David Hadari.

A conferência foi emitida ao vivo pela emissora do movimento sionista religioso Arutz Sheva.

Fonte: Último Segundo

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

(São Mateus 1,21) Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.

(São Mateus 21,42) Jesus acrescentou: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)

(São Lucas 22,70) Então perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? Respondeu: Sim, eu sou.

(São João 6,51) Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.

(São João 8,23) Ele lhes disse: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.

(São João 8,58) Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou.

(São João 18,37) Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.


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