13.12.2009 - Ação aconteceu durante a missa de domingo,
A maioria dos 300 fiéis que assistiam à missa das 10h deste domingo na igreja matriz de Tanabi estava com a mão direita diante dos olhos e não viram quando Marcos Buzzini Teixeira, de 30 anos, jogou álcool e tentou colocar fogo no padre Mário Ustazewisck, 66.
A missa chegava ao fim e o padre, que dirige a paróquia há 14 anos, havia pedido aos fiéis que levassem a mão esquerda ao peito e a direita sobre os olhos enquanto ele faria uma oração a Santa Luzia, protetora da visão, venerada em 13 de dezembro.
Por isso, pouca gente viu quando o agressor saltou para cima do altar com o frasco de álcool já aberto e espalhou o líquido sobre cabeça e as vestimentas do sacerdote.
“Eu estava no meio da oração, com os olhos semicerrados e percebi um vulto muito rápido”, contou o padre. “Com muita agilidade, ele deu um salto e ficou em pé sobre o altar.”
Ao lado do padre estava o diácono e cocelebrante da missa Antônio Guerreiro Rodrigues, 48, que também é agente policial. Ele e o rio-pretense Nélson Cardoso de Morais, que se encontrava no primeiro banco, agiram rápido e jogaram o agressor no chão antes que conseguisse levar o isqueiro aceso às roupas do padre.
“Meu irmão viu o homem abrir o frasco e jogar a tampa embaixo do banco. Ele pensou que fosse um bêbado, alguém que iria tomar pinga ali mesmo na missa”, conta a rio-pretense Vanderléia Cardoso de Morais, amiga e advogada da família Ustazewisck.
Marcos Buzzini Teixeira foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e levado à cadeia pública de Monte Aprazível.
Homem esteve na igreja no sábado
De acordo com o padre Mário Ustazewisck, o homem que tentou atear fogo nele havia passado na igreja no sábado. “Ele perguntou à zeladora quais os horários de missa”, contou o padre.
Duas semanas antes, ele já havia registrado uma queixa na polícia contra a igreja católica. Segundo o padre, Marcos Buzzini foi à igreja para doar R$ 5. “Ele me disse que era o dízimo. Vi que era uma pessoa humilde e me recusei a receber. Sugeri que ele usasse o dinheiro para alguma coisa útil a ele”, contou o padre. Diante da insistência do homem, a funcionária da paróquia recebeu o dinheiro e entregou um recibo ao doador. “Em seguida ele foi ao Ministério Público e denunciou que a igreja havia se apoderado ilicitamente do dinheiro dele.”
Na polícia, durante o registro de um boletim de ocorrência por orientação do Ministério Público, Marcos Buzzini disse que o dinheiro dele tinha sido mandado para Roma, “onde o papa fica só jogando bilhar com os bispos”.
Fonte: http://www.redebomdia.com.br
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"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil.
Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (2Tm 3, 1-5)