Brasil: alunos de 12 e 13 anos levam cocaína a escola em Belo Horizonte


18.11.2009 -Dois estudantes de 12 e 13 anos da Escola Municipal Antônio Ferreira, que fica no bairro São João Batista, região norte de Belo Horizonte, foram apreendidos na manhã desta quarta-feira. Segundo a Guarda Municipal, eles estavam com 20 papelotes de cocaína.

De acordo com o guarda Célio Ramos de Abreu, os estudantes foram surpreendidos dentro da biblioteca da instituição de ensino. "Eles estavam com a droga na mão, e possivelmente traficavam, devido à quantidade. Fomos acionados pela diretora da escola que pediu para verificar uma suspeita de alunos consumindo droga dentro de sala de aula. Quando a gente chegou para fazer a abordagem, eles ainda tentaram jogar os papelotes em um canto da sala, mas percebemos o movimento", disse.

Ainda de acordo com Abreu, os adolescentes teriam assumido ter consumido parte da cocaína durante a aula. "Eles disseram que acharam os papelotes na rua, o que a gente acredita não ser verdade", afirmou.

A Polícia Militar foi acionada e encaminhou os garotos à 9ª Delegacia Seccional de Venda Nova. Eles serão levados em seguida, acompanhados dos pais, para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (CIA), onde serão ouvidos por um juiz de menores e um promotor público.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Maior parte das cédulas de dólar e de real apresenta rastros de cocaína

17.08.2009 - O dólar, a moeda mais forte do mundo, seria reprovada em qualquer teste antidoping. O real também. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Massachusetts resolveu testar as cédulas das moedas locais de mais de 30 cidades em cinco países: Estados Unidos, Canadá, Brasil. China e Japão. O resultado encontrado foi alarmante: rastros de cocaína em níveis que chegam a 95% das amostras.

As cédulas ficam com restos de cocaína quando são usadas como “canudo” para inalar a droga ou mesmo quando notas limpas são guardadas com outras contaminadas. A pesquisa, apresentada ontem durante o 238º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química, em Washington, aponta níveis médios de 90% de contaminação no dólar americano e 85% no dólar canadense.

No Brasil, a avaliação de dez notas concluiu que 80% delas tinham traços de cocaína. Nas cédulas que circulam pela capital americana, a presença de cocaína é a maior do país: 95%. O número representa um aumento de 20% em relação a 2007, e supera o de outras grandes cidades americanas como Boston, Baltimore e Detroit, onde a média de notas contaminadas com a droga foi de 90%.
As cédulas ficam com restos de cocaína quando são usadas como “canudo” para inalar a droga

Entre os países com as moedas mais “sóbrias” estão a China e o Japão. Em 12% das amostras de cédulas de Yuan, chinês, e 20% do Iene, japonês, foram encontrados rastros de cocaína. O principal autor da pesquisa ,Yuegang Zuo, disse que, de maneira geral, aumentou o número de cédulas com traços da droga. “Não sabemos com certeza por que houve esse aparente aumento, mas ele pode estar relacionado à atual crise econômica mundial, que fez com que mais pessoas estressadas recorressem à cocaína”, afirmou.

Nos Estados Unidos, as notas mais limpas vieram de Salt Lake City, no Estado do Utah, onde a maioria da população é formada por mórmons.

De acordo com Zuo, cada nota analisada continha entre 0,006 microgramas e 1,240 microgramas de cocaína (o equivalente a entre menos do que um grão de areia e 50 grãos de areia, respectivamente). Segundo o cientista, a quantidade é tão pequena que as pessoas não devem enfrentar problemas legais ou de saúde se manusearem essas cédulas.

Fonte: G1
 


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