04.11.2009 -A mãe de um menino que sofre de severa deficiência, mantido vivo por um respirador artificial, pediu que o hospital o deixe morrer naturalmente.
William Towsend, de nove anos de idade, sofre de paralisia total, é parcialmente cego, precisa de cuidados constantes e é alimentado por um tubo.
Ele já esteve sob risco de morrer em várias ocasiões.
Victoria Towsend, da região de Dorset, na Inglaterra, agora pediu aos médicos que revejam o tratamento, que custa quase R$ 1,5 milhão por ano.
"Se for possível, eu realmente não gostaria que ele passasse por nenhuma outra cirurgia", disse Towsend, de 46 anos.
"Espero que William escolha a hora em que estiver pronto para nos deixar e tire essa decisão de nossas mãos."
''Muito doído''
O menino sofreu uma hemorragia cerebral quando tinha apenas três semanas de vida e ficou com lesões permanentes.
Os médicos não acreditavam que ele sobreviveria, mas decidiram transferi-lo para outro hospital quando ele completou quatro anos de idade, a um custo de cerca de R$ 4 mil por dia.
Towsend acrescentou: "Ele nunca vai sair dos meus pensamentos, é muito doído, mas não quero mais que ele continue aprisionado em seu corpo".
"William está estável mas têm múltiplas condições que o deixam incapacitado. Os médicos não sabem por quanto tempo ele vai viver, já que não há diagnóstico e, por conta disso, não há prognóstico."
Em 2004, Victoria Townsed criou a organização Breath On UK ("Continue Respirando Reino Unido", em tradução livre), para ajudar as famílias de crianças e jovens dependentes de respiradores artificiais.
Nesta semana, um caso semelhante chamou a atenção da imprensa. Na segunda-feira, um pai iniciou uma batalha judicial contra um hospital na Suprema Corte, para que os médicos mantenham seu filho de um ano de idade vivo.
O menino sofre de síndrome miastênica congênita e tem dificuldades de respirar. O hospital quer desligar os aparelhos que mantém o menino vivo e conta com apoio da mãe.
O pai alega que o bebê não tem lesões cerebrais e consegue ver e ouvir os pais.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Eutanásia é falsa solução para sofrimento, diz Papa
01.02.2009 - O papa Bento XVI afirmou neste domingo, durante sua tradicional reza do Angelus dominical, que a eutanásia é uma "falsa solução ao sofrimento, imprópria do ser humano", e que "a verdadeira resposta perante a dor deve ser o amor".
O Pontífice pronunciou estas palavras em apoio à mensagem dos bispos italianos pelo Jornada para a Vida, que será realizada amanhã e que na Itália desperta especial interesse pelo caso de Eluana Englaro, em coma vegetativo desde 1992 e para quem a Suprema Corte autorizou a eutanásia.
"Na suas palavras (dos bispos), se mostra o amor dos pastores pelo povo e a coragem de anunciar a verdade, a coragem de dizer com clareza, por exemplo, que a eutanásia é uma falsa solução ao drama do sofrimento, uma solução indigna do homem", disse Bento XVI.
"A verdadeira resposta não pode ser, de fato, dar a morte, embora seja cômoda, mas testemunhar o amor que ajuda a enfrentar a dor e a agonia de um modo humano. Tenhamos certeza: nenhuma lágrima, nem de quem sofre, nem de quem lhes está próximo, se perde perante Deus", acrescentou.
Amanhã, a Igreja Católica celebra a festa litúrgica da apresentação de Jesus ao templo, ocasião que, segundo Bento XVI, seu antecessor no cargo, João Paulo II, aproveitou para instaurar como Jornada para a Vida.
"Jesus sofreu e morreu na cruz por amor. Deste modo, bem interpretado, deu sentido a nosso sofrimento, um sentido que muitos homens e mulheres de todas as épocas entenderam e tornaram próprio", disse o Pontífice.
Eles experimentaram "serenidade profunda também na amargura das duras provas físicas e morais. E é justamente 'a força da vida no sofrimento' o tema que os bispos italianos elegeram para a habitual mensagem por ocasião da Jornada para a Vida", acrescentou.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Menina que seria submetida a eutanásia se recupera e declarará contra agressores
10.03.2008 - BOSTON - Usa - Em setembro de 2005, Haleigh Poutre foi hospitalizada em estado de coma devido aos severos maus tratos que recebeu por parte de seus pais adotivos. Os médicos estiveram a ponto de deixá-la morrer, mas a menina começou a dar sinais de melhoria. Hoje sua assombrosa recuperação lhe permitiria declarar contra seus agressores.
Conforme informou LifeSiteNews.com, quando foi hospitalizada Haleigh apresentava cicatrizes, ferimentos abertos e fechados, sinais de queimaduras e uma tomografia revelou um coágulo na superfície de seu cérebro. Os médicos asseguraram que nunca se recuperaria.
Seus pais adotivos, Jason e Holli Strickland, foram presos por abuso infantil. Holli se suicidou pouco depois e seu padrasto ficou na prisão com a potestade de tomar decisões médicas sobre a menina.
A custódia de Haleigh foi cedida então ao Departamento de Serviços Sociais de Massachusetts, que em outubro de 2005 –apenas seis dias depois de receber a custódia- obteve uma ordem judicial para remover os aparelhos que a mantinham com vida.
Ironicamente, foi Jason Strickland quem lutou pela vida da menina, já que se Haleigh morria devia enfrentar acusações por assassinato.
A demora das apelações na corte terminou beneficiando a Haleigh. Em janeiro de 2006 a corte decidiu dar luz verde à eutanásia, mas a menina começou a mostrar sinais de melhoria. Dias antes de que os médicos estivessem preparados para retirar os aparelhos que a alimentavam, Haleigh começou a respirar por seus próprios meios e o Departamento de Serviços Sociais deveu suspender seus planos.
Haleigh foi levada a Hospital Franciscano para Crianças perto de Boston, um centro especializado em crianças com severas discapacidades. Conforme informa a imprensa, a menina já pode comunicar-se com a ajuda de um teclado e inclusive pode pronunciar algumas palavras.
LifeSiteNews.com sustenta que o irônico deste caso "é que Jason Strickland, que enfrenta múltiplas acusações por abuso, foi quem em última instância salvou a vida de Haleigh e será possivelmente condenado a partir do testemunho que ela emita em sua contra. Entretanto, o Departamento de Serviços Sociais de Massachusetts, que procurou sua morte porque não teria uma vida ‘significativa’ não será submetido a julgamento".
Fonte: ACI