15.10.2009 -O Instituto Tecnológico Simepar, vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Paraná, confirmou nesta quinta-feira a passagem de um tornado na cidade de Ampere, na região sudoeste do Estado, na tarde de ontem. De acordo com o órgão, o tornado está classificado na categoria mais fraca, com ventos de 115 km/h.
De acordo com o Simepar, o tornado atingiu principalmente a zona rural da cidade, causando danos às plantações. Pelo menos 30 casas na cidade ficaram destruídas.
Segundo a Defesa Civil do Paraná, 32 municípios foram atingidos por temporais, chuvas de granizo e fortes rajadas de ventos na tarde de ontem. Ao todo, 64 casas ficaram totalmente destruídas e pelo menos 53 ficaram feridas. Na cidade de Santa Helena, um homem morreu atingido pela queda de uma árvore.
Em todo o Estado, mais de 3 mil imóveis foram danificados e cerca de 1,7 mil pessoas foram obrigadas a sair de suas casas.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Tornado atinge zona rural de São Luís e de manhã foi registrado outro tornado em Santarém, no Pará.
26.08.2008 - Um tornado passou pela zona rural de São Luís. O fenômeno durou cerca de cinco minutos. Este é o segundo registro desse tipo de fenômeno na cidade em menos de dois meses. As informações são da TV Mirante.
O Sistema de Vigilância da Amazônia já havia previsto a formação de tornados na região. Pela manhã foi registrado outro tornado em Santarém, no Pará.
Redação Terra
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Tornado é registrado por moradora da cidade de Tubarão, no Sul de Santa Catarina
17.02.2008 - Daniela Sachetti Elias viu da frente da sua casa a formação de um possível tornado no final da tarde de sábado em Tubarão, no Sul de Santa Catarina, e decidiu registrar o fenômeno. Ela mora com o marido e filhos na rua Emídio João dos Santos, bairro São Cristóvão, e observou as mudanças nas nuvens junto com seus vizinhos:
— No início parecia nuvem de poeira. Resolvemos filmar e ficamos muito apreensivos e com medo. Os vizinhos estão nervosos até agora. O pessoal pensa que só acontece em filme, só nos Estados Unidos.
No domingo, Daniela chegou a conferir a destruição provocada pelos ventos e garante que não há como esquecer o fenômeno.
O meteorologista da Central RBS de Meteorologia Cléo Kuhn explica que o tornado se forma devido à conjunção de calor e umidade do mar, que dá origem a um tipo de nuvem chamado cúmulo-nimbos. Esta nuvem pode se transformar em um tornado, dependendo do relevo da região e dos ventos:
— É comum em qualquer época do ano, mas acontece com mais freqüência no verão aqui na região sul, no nosso litoral. É difícil conseguir imagens pois ele aparece e vai embora rapidamente. Não tem como prever pois é uma formação momentânea, que dura em média cinco minutos — explica Cléo Kuhn.
A Defesa Civil de Santa Catarina e a Epagri/Ciram estudam a possível ocorrência do tornado. Segundo o meteorologista Daniel Calearo, é possível que o fenômeno tenha realmente ocorrido na região. O radar meteorológico da Epagri/Ciram registrou uma frente fria que passou pela região e provocou chuvas fortes. Ela pode ter influenciado na formação do tornado.
Mas a confirmação só será feita durante a semana, quando técnicos da Defesa Civil e meteorologistas da Epagri/Ciram forem até a região conversar com os moradores e analisar os destroços. Ele explicou que o tornado deixa sinais específicos, como objetos retorcidos.
Na noite do tornado, um temporal destelhou sete residências e deixou uma pessoa ferida em Tubarão. A chuva provocou estragos principalmente na localidade de Lajeado. Uma mulher teve uma perna fraturada ao ser atingida por uma porta, dentro de casa, devido ao vendaval. Árvores também foram derrubadas.
Fonte: Jornal Zero RS/ Diario Catarinense SC
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ONU: Aumentam os desastres naturais relacionados às mudanças climáticas
18.01.2008 - A freqüência dos desastres naturais relacionados a mudanças climáticas vem aumentando, principalmente as enchentes, em relação à média registrada entre 2000 e 2006, segundo um relatório tornado público hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Das 197 milhões de vítimas por desastres naturais, 164 milhões foram por inundações.
A Ásia foi, novamente, o continente mais afetado pelas catástrofes naturais, sendo cenário de oito das dez maiores acontecidas no ano passado - incluindo seis inundações.
As inundações foram os únicos desastres que aumentaram de maneira significativa, registrando-se 206 só no ano passado, em relação à média de 172 nos últimos sete anos.
O país mais afetado por mortes foi Bangladesh, com mais de 5.000, seguido da Índia (1.103), Coréia do Norte (610), China (535) e Peru (519), segundo um relatório elaborado pelo Centro de Pesquisa da Epidemiologia dos Desastres (Cred), um organismo com sede na Bélgica, e apresentado pelo Secretariado da ONU para a Redução de Desastres (ISDR).
A região asiática concentrou 74% das mortes, seguida do continente americano, com 12%, principalmente por causa do terremoto que sacudiu o Peru em agosto do ano passado e das tempestades tropicais no Caribe, segundo disse à Agência Efe, o diretor do Cred, Debarati Guha-Sapir.
O número de vítimas mortais, no entanto, foi menor em 2007 - 16.517 mortos - diante da média de 73.931 registrada entre 2000 e 2006.
Os EUA, com 22 catástrofes naturais em 2007, foram o país mais afetado, seguido da China (20), Índia (18), Filipinas (16) e Indonésia (15).
Em entrevista coletiva em Genebra, Guha-Sapir explicou que, embora a China e a Índia tenham liderado nos últimos anos a lista de países mais afetados por tragédias, isso se deve ao fato de serem os mais povoados do mundo.
O diretor explicou que uma metodologia mais justa para calcular o impacto de uma calamidade em um país - em relação à população - indica que os lugares mais afetados, em 2007, foram a Macedônia, com 49.000 vítimas, Suazilândia, na África (36.000), Lesoto (23.000), Zimbábue (15.000), Bangladesh (14.000) e Zâmbia (12.000).
O especialista assinalou que o impacto das mudanças climáticas na incidência de catástrofes naturais é provado pelo aumento de inundações, furacões e tempestades tropicais, claramente influenciadas pelo fenômeno planetário.
"A tendência atual é consistente com os prognósticos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, e a Ásia e a África do Oeste já estão sofrendo inundações mais severas e seguidas", comentou, ao se referir à equipe de cientistas que estudam o fenômeno por encomenda da ONU.
Guha-Sapir também disse que existe a possibilidade de doenças infecciosas - como o dengue e a leptospirose, transmitidas, respectivamente, por mosquitos e ratos - se expandirem nos próximos cinco anos, conforme aumenta a incidência das enchentes, e cheguem inclusive à Europa e aos EUA.
O especialista disse que, atualmente, não é dada a atenção devida a essas doenças, porque só afetam ainda países pobres, mas com o aquecimento global, aumenta o risco da ocorrência delas em todo o Ocidente.
O estudo do Cred também destaca o prejuízo dos desastres sobre a economia de países como o Japão, os EUA e muitos da Europa.
O terremoto ocorrido em julho do ano passado, no Japão, representou a perda de US$ 12,5 bilhões, seguido da tempestade Kyrril, na Europa, que matou 47 pessoas e provocou danos de US$ 10 bilhões.
Fonte: Terra notícias