Aborto, violenta ameaça contra a família


11.10.2009 - E a Igreja Católica segue na sua defesa pela vida desde a sua concepção à morte natural. O Arcebispo de Piura, no Peru, Dom José Antonio Eguren, pediu aos fiéis para “que orem para que o Senhor não permita o assassinato de seres inocentes através do aborto”. É o que informa a Agência ACI Digital: Arcebispo pede defender a vida contra o aborto no Peru. As palavras do bispo fazem-se necessárias especialmente no mundo de hoje onde a imagem do aborto infelizmente muitas vezes impera sobre a dignidade humana e a liberdade à vida.

Dom Eguren afirma que os fetos, que estão no ventre materno, “têm tanto direito a viver como nós”. Eu digo até mais: a inocência e a incapacidade das crianças que estão ali na barriga de suas mães de fazerem algo ruim tornam o crime do aborto ainda mais abominável. Os seres humanos que estão ali não fizeram nada de mal a ninguém! Se muitos daqueles que praticaram horrendos crimes contra a sociedade não merecem a morte, imaginem essas inocentes criaturas, que nada fizeram para serem exterminadas e privadas do direito que têm a viver! As crianças que estão no ventre materno, por assim dizer, têm até mais direito a viver do que nós.

Afirma ainda o bispo que “[t]oda pílula ou fármaco que possa impedir a implantação no útero de sua mãe de um novo ser humano e que o impeça de desenvolver-se como pessoa, deve ser considerado abortivo, quer dizer como a eliminação de uma vida humana, de uma pessoa humana e portanto é um assassinato”. Sem dúvida nenhuma! Mas infelizmente muitas pessoas ainda vivem na hipocrisia de pensar que o aborto é simplesmente o ato aberto de tentar fazê-lo. Esconder a prática do aborto com a máscara do anticoncepcional ou da pílula é muito fácil, mas acarreta as mesmas conseqüências de um aborto provocado e declarado: a morte.

Mas o pior de tudo isso é que a morte não traz somente a morte do feto – o que em si já seria deplorável – mas também a morte da estrutura social do cristianismo: a família. É o que deixa claro a Agência Zenit em entrevista a Elizabeth Bunster, promotora do Projeto Esperança, que busca levar às famílias o amor de Deus através da evangelização: Mentalidade antivida e consequências para família. Já a primeira frase da notícia expressa a realidade aterrorizante da mentalidade pró-aborto: “Os critérios da cultura de morte representam uma ameaça para a sociedade desde seu núcleo fundamental: a família”. Sim, porque perdidos os valores fundamentais dentro da família, a sociedade inteira perde-se no mar da imoralidade e da corrupção.

Dom Eguren tratou de deixar claro, nas suas últimas palavras, que “é na família onde se cultivam as virtudes (…) e onde a fé cristã e católica se transmite de pais a filhos”. É justamente no berço familiar que crescem as virtudes. A partir do momento em que, ao invés do cultivo de virtudes, vemos a contaminação do pecado, a família se desestabiliza. E não é só o pecado do aborto que ameaça a família atualmente. O divórcio, o projeto para equiparar as uniões heterossexuais com as homossexuais, a eutanásia, são apenas algumas das coisas que destroem e desestruturam nossas famílias.

Mas especificamente no caso do aborto, que é um crime abominavelmente terrível, existe, conforme explica Elizabeth Bunster, conseqüências psicológicas tristes para a mulher. São elas: “um profundo dano à autoestima, pesadelos, alteração do sono, desajuste na relação com a família ou demais pessoas, depressão, perda do sentido da vida, ansiedade, solidão, remorso”. E o que mais poderia sentir uma mulher que matou seu próprio filho? Alegria? Alegria de saber que ela assassinou um ser humano indefeso? Felicidade? Felicidade de saber que esse ser inocente era seu próprio filho?

Está comprovado pela ciência que o aborto causa transtornos psicológicos até mesmo irreparáveis para a vida da mulher. Então, o que é saúde pública, se olharmos para a ótica das mulheres? Ora, é deixá-las longe do terrível mal do aborto. Mas o que os nossos governantes querem? Querem proclamar, ao dizer que o aborto é questão de saúde pública, que as mulheres têm que ter dignidade para realizarem o assassinato de seus filhos em hospitais. Mas será que promover a dignidade do assassinato não é incoerente demais com o direito à vida estabelecido não só pela Lei de Deus, mas também pela Constituição Federal Brasileira? Nesse sentido o aborto não é mais questão de saúde pública; é questão de coerência. Se você legaliza o aborto, você desrespeita as leis.

Enquanto falamos mal do aborto e condenamos explicitamente a propaganda errada que se faz desse crime terrível, Obama é o Nobel da Paz de 2009 (via G1). O prêmio Nobel se tornou uma piada, um escárnio. O que Obama fez de concreto pela paz? Meu Deus! Ele, como abortista, financia uma violência irreparável, que é o cruel assassinato de crianças nos ventres de suas mães! Observemos a incoerência desse mundo…

Mas oremos para que esse prêmio seja um convite à reflexão interior em Obama. Que Deus se digne abrir os olhos dele para que veja quão grande ameaça à paz é o aborto. E Sigamos na nossa caminhada em defesa da vida.

Graça e paz.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/


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