Representante vaticano pede urgência na missão evangelizadora


 04.08.2009 - Prefeito da Congregação para o Clero enviou carta aos presbíteros

CIDADE DO VATICANO.- O prefeito da Congregação para o Clero, Dom Claudio Hummes, enviou uma carta aos presbíteros em que pede urgência na missão evangelizadora.

Com ocasião do Dia do Presbítero, que se celebra hoje, festividade de São João Maria Vianney, o cardeal Hummes afirma que os católicos não podem ter medo da missão.

Dom Claudio reconhece que hoje se vive em uma cultura marcada por “um relativismo que recusa toda afirmação de uma verdade absoluta e transcendente e, em consequência, arruina também os fundamentos da moral e se fecha à religião”.

“Dessa forma, perde-se a paixão pela verdade, relegada a uma ‘paixão inútil’. Jesus Cristo, no entanto, apresenta-se como a Verdade, o Logos universal, a Razão que ilumina e explica tudo o que existe.”

Segundo o cardeal, frente a esse processo de descristianização, “não podemos nem desencorajar-nos nem ter medo da sociedade atual nem simplesmente condená-la. É preciso salvá-la”.

“Sem dúvida, também os assim chamados “pós-cristãos” poderiam ser tocados e reabrir-se, caso fossem levados a um verdadeiro encontro pessoal e comunitário com a pessoa de Jesus Cristo vivo.”

“Em tal encontro, cada pessoa humana de boa vontade pode, por Ele, ser alcançada. Ele ama a todos e bate à porta de todos, porque quer salvar a todos, sem exceção. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, para todos. É o único mediador entre Deus e os homens”, afirma.

Neste sentido, o prefeito da Congregação para o Clero afirma que especialmente os pastores são “chamados com urgência à missão”.

“Não podemos ter medo nem permanecer quietos em casa”. “Não lançaremos a semente da Palavra de Deus apenas da janela de nossa casa paroquial”, afirma.

O cardeal Hummes pede que se saia “ao campo aberto da nossa sociedade, a começar pelos pobres, para chegar também a todas as camadas e instituições sociais”, pede “visitar as famílias, todas as pessoas, principalmente os batizados que se afastaram”.

“Nosso povo quer sentir a proximidade da sua Igreja. Faremo-lo, indo à nossa sociedade com alegria e entusiasmo, certos da presença do Senhor conosco na missão e certos de que Ele baterá à porta dos corações aos quais O anunciarmos”, escreve o cardeal.

Fonte: www.zenit.org


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