03.08.2009 - LONDRES.- "Camp Quest" é o nome de um polêmico acampamento de verão que oferece formação em ateísmo para as crianças participantes. A iniciativa é financiada por Richard Dawkins, o mesmo patrocinador dos ônibus ateus que há uns meses percorreram a Europa.
Conforme informa a imprensa local, o público objetivo do acampamento são os pais de família ateus e agnósticos do Reino Unido. O acampamento assegura que em suas atividades está desterrada a religião e pretende ajudar aos meninos a desenvolver mentes inquisitivas e críticas.
"Camp Quest" apresenta-se como um acampamento para "filhos de ateus, agnósticos, humanistas, pensadores e para quem tem uma cosmovisão naturalista e não acreditam no sobrenatural". Em sua primeira edição só admitiu a 24 menores de ambos os sexos.
A diretora do acampamento, Samantha Stein, filha de uma luterana e um judeu não praticantes, argumenta que "o objetivo do acampamento não é atacar a Bíblia, mas ensinar aos pequenos a pensar por si mesmos e a rejeitar toda tentativa de doutrinação".
Fonte: ACI
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Lembrando...
Grã-Bretanha: cristãos cobram de ateus prova de que Deus não existe
09.01.2009 - Após a campanha em meios de transporte: «provavelmente Deus não existe»
LONDRES .- Uma organização britânica cristã protestou nesta quinta-feira perante a autoridade que regulamenta a publicidade após o lançamento nos meios de transporte públicos do Reino Unido de uma campanha atéia que proclama «provavelmente Deus não existe» e pediu provas que confirmem tal afirmação.
A campanha atéia, exposta em 800 ônibus do país, assim como no Metrô de Londres, foi lançada ao início de janeiro com o apoio da Associação Humanista Britânica (BHA) e foi financiada por mais de 140 mil libras (cerca de 150 mil euros).
O slogan completo da campanha, que também deverá ser promovido em menor escala na Espanha, é «Provavelmente Deus não existe. Deixa de te preocupar e desfruta a vida».
Stephen Green, diretor nacional da associaçãoChristian voice, apresentou uma denúncia à Advertising Standards Authority (ASA), argumentando que a campanha viola o código da publicidade por ser enganosa, dado que carece de fundamento.
Segundo seu regulamento, a ASA estabelece que «a publicidade não pode desorientar os consumidores. Isto significa que os anunciantes devem ter provas que demonstrem o que anunciam sobre seus produtos ou serviços antes de que apareça o anúncio».
Segundo Green, esta publicidade viola o código publicitário, «a não ser que os anunciantes demonstrem que provavelmente Deus não existe».
Segundo o denunciante, os promotores da campanha não podem desculpar-se dizendo que se trata de uma «questão de opinião», «pois nenhuma pessoa ou entidade firma a declaração. Apresenta-se como uma declaração de fato e isto significa que deve ser capaz de ser provada, do contrário se rompem as normas».
Um porta-voz da ASA declarou que a autoridade aceitou a denúncia.
«Nós a avaliaremos nos próximos dias e, a partir desta avaliação, decidiremos se é necessário contatar o anunciante», afirmou.
Fonte: www.zenit.org