26.05.2009 - Os professores do nosso tempo, seja de escolas públicas, particulares ou universidades, cultivam um grande ódio pela Igreja Católica, especialmente os que lecionam a matéria de história. São, em sua grande parte, ateus ou “acatólicos”. Ensinam seus alunos, assim como eles, a terem uma visão deturpada e errada da Santa Igreja de Deus, o Corpo de Cristo. Falam da Idade Média como uma “idade das Trevas”, um tempo onde o homem estava totalmente ligado a Deus, o que o tornava atrasado (bendito atraso!). Fala-se que a Igreja, detentora de todo poder financeiro, político e educacional da época, exercia forte controle sobre a mente das pessoas, dominando-as.
A Igreja é a corrupta, a assassina, a malvada, a perversa, aquela que esconde a verdade de seus fiéis, que promove o atraso na ciência, na física, na evolução, nas artes, enfim, a Igreja representa tudo o que é atraso e corrupção. Mas, o que a história de fato mostra não tem NADA a ver com essa visão que as pessoas têm da Igreja.
“A Idade Média não foi um período de desorganização política, econômica e cultural; não foi um período de desprezo da razão e morte do saber e da ciência. Essas mentiras absurdas e anti-históricas, foram inventadas pelos filósofos iluministas, que, acreditando serem eles os “iluminados” pela “Deusa da Razão” que entronizaram na Catedral de Notre Dame em Paris, na época da Revolução Francesa (1789), odiavam a Idade Média por ser este o período em que a Igreja Católica mais exerceu a sua boa influência no mundo” (AQUINO, Felipe. Uma história que não é contada. 2008, Cleofas).
Mas, ao contrário do que mostra a própria HISTÓRIA, os acatólicos promovem no mundo de hoje uma cultura de morte, que mata não só a Igreja e Deus, mas a vida de muitos seres humanos. Defendem o direito à escolha da mulher, que fica livre para matar seu filho quando não o quer mais ter, defendem o assassinato dos mais desfavorecidos, defendem tudo o que há de mais perverso no mundo atual. E a Igreja, bem, é a culpada do regresso do mundo, do atraso social e econômico, enfim, põe-se a culpa de tudo o que acontece na Igreja Católica.
“A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más” (Mt 3,19). O processo de “liberdade” que o mundo sofreu a partir do século XV, início da Idade Moderna, foi o começo da perdição na humanidade. E por quê? Antes o homem estava diretamente apegado a Deus. A partir do modernismo, ele começou a apegar-se em si mesmo, formando o antropocentrismo. Na Idade Média, o homem não buscava lucro, praticava a “economia de subsistência”, consumia-se somente o necessário. A partir do fim da idade medieval, o homem começou a buscar incessantemente o lucro, o dinheiro, a fama. Começou aqui o banditismo social. Começou aqui a violência urbana.
A inveja foi entrando no mundo. E de pouco a pouco o homem ia se distanciando de Deus e se afastando, consequentemente, do progresso e do amor. Em 1789, o drama da Revolução Francesa. Igualdade, fraternidade, justiça? Que nada! Foi um verdadeiro genocídio de religiosos e religiosas! Foi um verdadeiro holocausto. No século XX, o que temos? O comunismo, o nazismo, o capitalismo e o fim definitivo de um mundo sob os desígnios de Deus. Castidade, vida, amor, matrimônio, missa, Eucaristia, Deus, Igreja? Foram todos esquecidos. O homem acha que pode fazer tudo sem Deus, que pode se libertar de Deus e fazer o que bem entender da sua vida e ainda fugir das conseqüências que a sua escolha lhe acarreta. Não é bem assim!
Mortes, violências, estupros, abusos sexuais, escândalos, pais matando filhos, filhos matando pais, terroristas ameaçando povos… Tudo aquilo que o homem temia veio à tona. E a culpa é de quem? Da Igreja? De Deus? NÃO! Do homem, esse ser sem escrúpulos e sem moral, covarde, animal, sem controles, irracional, sem fé. Será que se a Igreja ainda exercesse grande influência sobre a mentalidade popular, o mundo não estaria diferente?
Graça e paz.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com