15.05.2009 - Somos de Deus e para Sua glória fomos criados. Nossas atitudes, nossos pensamentos, nossas filosofias, enfim, a nossa vida, suas “casualidades” e conseqüências, buscam algo maior, cujo nome é Deus. Infelizmente, nem sempre entendemos isso e acabamos canalizando as nossas forças, o nosso trabalho, os nossos atos em coisas passageiras. Perdemo-nos na libertinagem sexual, na orgia e na depravação, nas drogas, nas bebidas, nos becos de ruas… Desrespeitamos a Deus e a nós mesmos, templos do Espírito Santo. Na nossa busca por algo maior, pela felicidade, pela alegria, acabamos nos contentando com o que o mundo chama de paz, mas que representa de fato uma euforia, algo momentâneo e efêmero, que passa.
A essência do ser humano vai se esfacelando. A sociedade vai cada vez mais se afastando de Deus – não por ação divina, mas do próprio homem – e o progresso tão almejado por todos se torna sinônimo de criseCra, de regresso, de atraso econômico. Por quê? – questiona o homem. A resposta não está em fatores externos, mas sim dentro do coração humano. É preciso pensar: que valores estamos cultivando? Que crenças estamos promovendo? E a partir dessas análises, a partir do aprofundamentos dessas idéias vai se percebendo que a culpa de tudo isso está em nós mesmos.
Enquanto a Igreja nos propõe uma família onde viva primordialmente a castidade, o diálogo e a união, o mundo idealiza uma casa sobre a areia: se estiver difícil, o melhor é separar. Enquanto o Papa fala de resolver a AIDS com castidade com celibato consagrado, com amor a Deus, os governos distribuem livremente as camisinhas pelas ruas, achando que, com isso, estão ajudando a combater as doenças sexualmente transmissíveis. Pregam que devemos praticar o imoral, mas devemos nos cuidar, ou seja, praticar o mal, mas cortar as conseqüências. E o mesmo acontece com aborto, casamento homossexual e muitos outros assuntos em que vemos que a sociedade de fato ‘andou para trás’.
E assim de pouco a pouco o homem não aprende a enfrentar as dificuldades da vida. Delas ele quer fugir. Encarar a realidade e as conseqüências que os atos humanos produzem? De modo algum! É mais fácil eu cobrir o meu órgão sexual dum material composto de látex, que pelo menos eu ‘tampo’ os atos depravados que eu cometo; é mais fácil eu me livrar daquele que me incomoda, me separar daquele que me impede de fazer o que eu quero. É mais fácil eu fazer o que todo mundo quer do que fazer o que Deus de fato quer. Mas Ele está vendo tudo o que fazemos. Não é um preservativo, uma carta de divórcio que vão anular compromissos que fizemos no nosso batismo, no nosso matrimônio, na nossa Igreja. Tudo Ele vê. Só que pensamos, erroneamente, que podemos tampar a realidade com a peneira. Não! Todos pagaremos por nossos atos ainda aqui na terra.
Agora, cabe a nós aprender com nossos erros, com as desgraças e tentar progredir. E, paradoxalmente, cabe a nós também ‘estacionar’ no pecado, na onda desse mundo promíscuo e esperar, quando a dificuldade chegar de novo, que Deus me ajude e me tire do buraco que vivo. Enfim, a escolha é nossa. Toda escolha gera conseqüências: umas ruins, outras melhores. Podem querer ‘cortar’ essas conseqüências e mudar a realidade, mas ninguém escapa do juízo final, do momento em que ficaremos cara a cara com Deus, mais perto do que nunca d’Ele e, ao mesmo tempo, tão longes, graças à nossa vã maneira de viver. Fazer tudo para a glória de Deus não é fácil, mas não é impossível. Será que estamos pelo menos nos esforçando?
Graça e paz.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com