Sinal dos Tempos: Menor transexual ganha direito de retirar seios na Austrália


04.05.2009 - Uma adolescente australiana diagnosticada com transtorno de identidade de gênero ganhou na Justiça a permissão para a remoção completa dos seios. Identificada apenas como "Alex", a jovem de 17 anos faz tratamento hormonal desde os 13 para interromper a menstruação e o desenvolvimento dos seios.

O transtorno de identidade de gênero é uma condição em que a pessoa tem a aparência normal de homem ou mulher, mas se sente como sendo do sexo oposto. Em entrevista ao jornal The Age, a juíza do Tribunal de Família de Melbourne Diana Bryant disse que seria melhor para a adolescente ter a permissão para fazer a operação "o mais rápido possível", porque, enquanto menor de idade, poderá usufruir de serviços sociais oferecidos pelo governo.

Além disso, disse a magistrada, "esse é um tempo crucial para a vida social e mental dos adolescentes". Para Bryant, a questão era se "Alex" poderia nesse meio tempo mudar de opinião sobre a operação, como já aconteceu em casos passados. "Mas a evidência foi de que a operação era do interesse dela", disse.

Controvérsia
No entanto, segundo o eticista Nick Tonti-Filippini, a medicina não reconhece cirurgias para mudança de sexo como um tratamento para o transtorno de identidade de gênero.

"Isso é psicológico. O que estão querendo é fazer com que uma realidade biológica corresponda a uma falsa crença", disse ele ao The Age. Tonti-Filippini citou o caso de um jovem de 22 anos, morador de Melbourne, que processou os médicos após ter se arrependido de uma cirurgia de mudança de sexo alegando que não foi bem alertado e questionado na época.

O mesmo tribunal de família já havia causado controvérsia em 2007, quando permitiu que uma menina de 12 anos, identificada apenas como "Brodie", tomasse hormônios masculinos.

"Foi descoberto mais tarde que a mãe de Brodie, por causa de uma depressão pós-parto, teria feito uma lavagem cerebral na menina a comprado roupas e brinquedos de meninos e a ensinado a se comportar como tal", disse Tonti-Filippini ao diário.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Suécia Livros infantis alteram papéis tradicionais e geram polêmica

28.08.2008 - Duas editoras de livros infantis estão provocando um debate na Suécia com uma série de novas publicações que desafiam os conceitos tradicionais de família e os papéis normalmente atribuídos a meninos e meninas.

Nos livros, meninos usam sandálias cor-de-rosa, meninas querem ser bombeiros e cientistas quando crescerem, e papai não é necessariamente quem sai para trabalhar enquanto a mamãe fica em casa cuidando do jantar.

"Nosso objetivo é dar às crianças a liberdade de criar sua própria identidade, sem padrões pré-concebidos e sem preconceitos de sexo, raça e sexualidade", disse à BBC Brasil a escritora Karin Salmson, co-fundadora da editora Vilda.

Nestas novas coleções infantis, as crianças também podem ter dois pais ou duas mães - casais do mesmo sexo aparecem em vários livros -, ou ser filhos de mães solteiras.

"Famílias com pais gays, mães solteiras e crianças adotadas também são famílias normais. Temos várias assim na Suécia, mas esta realidade não está refletida nos livros infantis. Mostrá-las em histórias nas quais o enredo não é simplesmente sobre famílias gays ou mães solteiras demonstra que essas famílias existem, que são normais e que precisam ser aceitas", enfatiza Karin Salmson, que acaba de lançar uma coleção de seis livros infantis.

Sapatos cor-de-rosa

No livro "Magic, Cilla & Baby", de Eva Lundgren, o menino Kasper é ruim de bola e o garoto Olle gosta de maquiagem, enquanto a menina Inger é famosa por seus gols de placa no hóquei e a amiga Ellinor passa os dias tocando guitarra elétrica. Em "Sandaler" ("Sandálias"), o personagem Imannuel é um menino que adora seus sapatos cor-de-rosa.

"Queremos quebrar as regras rígidas que determinam o que um menino e uma menina devem ser ou fazer, e ampliar os horizontes da criança", acrescenta a co-fundadora da editora Vilda, que é casada e tem três filhos.

A Vilda e outra editora menor, chamada Olika, foram lançadas no ano passado com a meta declarada de promover os valores liberais da Suécia entre a nova geração.

A filosofia das editoras reflete em grande parte as atitudes na Suécia, considerado um dos países mais avançados e liberais em questões de igualdade sexual e direitos de minorias. Mas alguns críticos estão questionando os métodos adotados pela Vilda e a Olika.

Um dos ilustradores da Olika, Per Gustavsson, criticou publicamente a solicitação da editora para mudar a cor da camiseta de uma menina, que na ilustração original era cor-de-rosa.

Valor literário

No jornal Svenska Dagbladet, a crítica literária Lena Kåreland reconheceu que as novas coleções infantis estão despertando interesse, e que livros que questionam os papéis atribuídos aos sexos exercem uma função importante. Mas ela adverte que a ânsia de fazer livros "politicamente corretos" não deve comprometer a qualidade literária.

"Simplesmente trocar os papéis e colocar os homens atrás do fogão e mulheres ao volante do carro não significa alcançar mudancas profundas. O risco de contar uma história de caráter moralizante é grande", enfatizou Lena em sua coluna no jornal.

A crítica literária do jornal Dagens Nyheter foi mais ácida:
"Para estas editoras, os seus valores são sua prioridade principal, e na minha opinião esta é simplesmente uma abordagem errada para fazer bons livros infantis", disse Lotta Olsson.

"Se o objetivo de uma história infantil é promover uma idéia e alterar as atitudes e o comportamento das crianças, os lados artístico e literário do livro tendem a sofrer", acrescentou ela.

Para Karin Salmson e a co-fundadora da editora Olika, Marie Tomicic, as críticas demonstram um "elitismo cultural" que não reflete a ampla aceitação que os livros estão obtendo entre os pais.

"Os críticos falam de qualidade literária como se qualidade fosse algo estático. Mas a qualidade pode ser alcançada de diversas maneiras. Queremos mostrar às crianças que o mundo pode ser muito maior do que elas pensavam", diz Karin Salmson.

Fonte: UOL notícias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.
Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!
Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza.
Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.
Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno". (Rm 1, 24 - 28)


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