21.04.2009 - A nossa sociedade vive, sem dúvida, uma das piores crises já enfrentadas pela economia mundial. E não é só no âmbito financeiro que essa crise atua. A falta de Deus no nosso mundo representa um dos fatores que praticamente determinam as atitudes impensadas e inconseqüentes do homem, já que sabemos bem que a sabedoria humana nada mais é do que Dom de Deus. A expansão desse déficit atinge campos sociais, políticos e principalmente espirituais. Tudo isso é conseqüência da falta de respeito que o homem vem tendo com o sagrado, com a Igreja, com Deus.
Tudo começou no fim da Idade Média, no Renascimento, com o surgimento da burguesia. A Igreja sempre condenava a usura, sempre combatia de maneira absolutamente radical os mais diversos tipos de ambição e ganância. Mas o homem queria viver por si só, queria se libertar de Deus, se livrar daquela corrente teocêntrica que sempre propôs a Igreja desde o começo de sua existência. A obediência ao que mandava a Santa Sé representou, por muitos anos, a paz e a prosperidade. A Europa viveu anos dourados. Só que a partir do momento em que o homem quis fugir da lei de Deus, ele começou a buscar incessantemente a liberdade. Em seu conceito pleno, a liberdade não significava mal nenhum nem para os fiéis nem para a Igreja.
Mas, as pessoas não queriam só liberdade; elas queriam independência. E isso esfacelou a cultura dos povos, porque promoveu uma sociedade de morte, de ‘ateísmo’, de maldade, de paganismo. A partir do momento em que o homem se “livra” de Deus, o que lhe acontece? Ele começa a propor idéias do mal, que não encaminharam e nunca encaminharão as pessoas ao progresso, pois o progresso só é possível com a obediência a Deus. E assim, a sociedade foi se ateízando. A Igreja começava a perder seu poder. Primeiro, separou-se do Estado; depois, as idéias iluministas (o que é luz, chamam de trevas; o que são trevas, chamam de luz); depois, o conceito de liberdade que o homem criou, onde pudesse fazer tudo o que quisesse.
Mas, o que realmente desencadeou todo o processo de paganização da sociedade foi realmente a separação de Igreja e Estado - o Estado laico - pois, dessa forma, o Estado não precisava mais ter as mesmas ideologias que as da Igreja. Pior: isso representava a possibilidade do Estado divergir totalmente de seus dogmas, formando a completa desestruturação da sociedade. E aí surge Maquiavel, o pregador da verdade efetiva das coisas, Rousseau, Locke, e, mais tarde, outros pensadores que pregavam total separação até mesmo do homem com Deus.
No século XX, o homem conheceu a pior das pragas que a humanidade já pôde ter vivenciado: o comunismo. Negando a existência de Deus, o direito de propriedade, a liberdade humana - e consequentemente promovendo a ditadura, o socialismo tinha como finalidade principal arruinar a Igreja e acabar com ela. “Devemos negar atrevidamente Deus, a família e a pátria”, dizia Visinier. Era uma completa deterioração dos valores morais pregados arduamente durante séculos pela Igreja. E foi a partir daí que a Europa começou a se ‘descristianizar’. Depois de tantas Cruzadas, guerras de Reconquista, Grandes Navegações - em busca da evangelização dos povos - e lutas pela fé, o continente onde Deus plantou a sede de sua Igreja atual tornou-se o inverso do que era, graças às idéias satânicas de Ferreul, Bebel e Réulig.
E depois disso, o ateísmo começou a se difundir pelo mundo inteiro e todos começaram a se rebelar contra a Igreja, contra Deus, contra o Papa, contra o Magistério, enfim, a “revolução bolchevique” continua nos dias de hoje; o processo de paganização daquela sociedade que há alguns anos atrás era quase que unanimemente cristã ainda não terminou. Mas, virá o Senhor separar o joio do trigo e isso acontecerá brevemente. O fim dos tempos não tarda. Jesus virá em sua glória para julgar os povos. É tempo de começar de novo. Mas, isso vai depender de nós.
Abaixo o comunismo! Viva a Igreja Católica!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com